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De Dicionário Terminológico Multilíngue de Consciencioterapia Clínica
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S

Síndrome do Conflito de Paradigmas (SCP) +'''Parafisiologia.''' No caso do egresso de Curso Intermissivo (CI), ao entrar em contato com o paradigma consciencial na dimensão intrafísica, ele recupera ''cons'' e vislumbra inúmeras possibilidades de ganhos evolutivos pessoais. Para passar da fase de afinidade cognitiva inicial para outra na qual realmente vivencie o paradigma, é necessário, em geral, atualizar e ampliar o modo de ver a realidade. Essa reciclagem autoparadigmática significa ''pensar, sentir e agir'' de maneira diferente, substituindo ideias, afetos, atitudes e atos ultra-passados e nosográficos por outros mais saudáveis. '''Parafisiopatologia.''' O conflito central na ''síndrome do conflito de paradigmas'' (SCP) ocorre justamente nesse momento, quando a conscin deseja experienciar realidade mais avançada, porém, ao mesmo tempo, não quer abrir mão completamente do jeito antigo de ser. Isso se deve, frequentemente, a causas de fundo psicossomático, sem justificativa racional, caracterizando irracionalidade ''por não desejar descartar aquilo reconhecidamente dispensável.'' A afeição pelo obsoleto é reforçada pelos pseudoganhos. O conflito íntimo gera desequilíbrios emocionais e repercussões holossomáticas, manifestando-se por meio de embates externos, evidenciados principalmente nos relacionamentos. '''Autassediologia.''' O autassédio primário dessa síndrome é, assim, a crença de poder vivenciar condição mais evoluída sem modificar ou reciclar o traf''a''r ou patologia atrelada ao autoparadigma anacrônico. '''Mentalsomatologia.''' Tal autassédio fundamenta a abordagem superficial e, até certo ponto, imatura da realidade, havendo a fantasia ''de não precisar renunciar a nada, de poder ter tudo e de conseguir melhorias pessoais sem mudar a maneira de agir.'' Do ponto de vista da autocosmoética, essa patopensenidade classifica-se enquanto autocorrupção do subtipo ''negocinho evolutivo,'' pelo qual a conscin tenta baratear a própria evolução. Outro ponto característico da forma de pensar do portador da SCP são os antagonismos patológicos dirigidos a princípios ou verpons do novo paradigma. Tais oposições são anticosmoéticas, pois não se sustentam argumentativamente pela perspectiva racional ou evolutiva, sendo respaldadas em distorções conceituais e falsas ou meias verdades. A tendência da persistência no erro, mesmo após certo nível de esclarecimento, denota teimosia, outro traço presente normalmente na manifestação dessa síndrome. '''Psicossomatologia.''' Quanto à parassintomatologia psicossomática, frequentemente há ansiedade relacionada à sensação de atraso na autevolução. A frustração derivada de não estar conseguindo os resultados almejados gera várias tonalidades afetivas negativas, dentre elas raiva, indignação, tristeza e decepção. O tipo de reação emocional específica depende de outras estruturas intraconscienciais, incluindo o próprio temperamento. '''Energossomatologia.''' Embora até o momento não tenha sido identificado achado energossomático característico da SCP, verifica-se bloqueios energéticos, em especial no cardiochacra. A apriorismose recalcitrante cursa também com o bloqueio cerebral cortical. '''Taxologia.''' A SCP é classificada como explícita, quando já é manifesta, e latente, quando ainda não deflagrou crise pessoal. Pode atingir valores e princípios, comprometendo de modo geral as manifestações da consciência, ou ser mais setorizada, afetando-a em áreas específicas da personalidade e da vida. '''Parassemiologia.''' ''A demanda do evoluciente'' sindrômico está relacionada à insatisfação pessoal com a ''autoperformance'' em sentido amplo ou algum setor da automanifestação, a exemplo destes relatos: ''– Sinto estar estagnado. Não consigo assumir minha proéxis. Não acontece nada na minha tenepes. Não consigo desenvolver o parapsiquismo.'' O aprofundamento parassemiológico logo evidencia o subnível e a crise existencial. '''Criteriologia.''' Embora esses achados levantem a possibilidade da SCP, são até certo ponto genéricos, sendo comuns a outras síndromes. Para firmar a hipótese, é necessário a conscin apresentar 4 critérios diagnósticos maiores ou essenciais: crise íntima, com descontentamento relacionado ao desempenho evolutivo; subnível evolutivo; nível baixo de experimentação do paradigma consciencial (falta de teática); e conflito de paradigmas. '''Experimentologia.''' O critério de conflito de paradigmas é caracterizado, na prática, pelos fatos e parafatos contrastantes, demonstrando a tentativa da conscin em compatibilizar, no seu dia a dia, preceitos, atitudes, ações e atividades incompatíveis ao paradigma consciencial. '''Casuisticologia.''' Por exemplo, o praticante da tenepes e frequentador de culto ou seita mística; a conscin eletronótica tentando adaptar ou reduzir a Conscienciologia aos parâmetros da Ciência convencional; a personalidade desejosa de trabalhar com equipe mais avançada de amparadores extrafísicos, mas apegada ao séquito de consciexes guias amauróticas; a pessoa ansiosa por galgar novo ''status'' evolutivo, mas ainda fã da própria personalidade em vida pretérita (autassim patológica); a conscin ciente da necessidade da recéxis envolvendo as amizades ociosas, mas cultiva o sentimento de pertencimento à gangue ou à paragangue. De especial interesse para o consciencioterapeuta, nas auto e heteropesquisas, é o caso da personalidade com anseio de ser consciencioterapeuta, mas apaixonada pela Medicina ou Psicologia. '''Paraxioterapeuticologia.''' As situações de conflitos paradigmáticos são, a rigor, de choque entre valores obsoletos e valores existenciais. Assim, o apego explicita a escolha da consciência quanto à valoração e prioridades. Nesse contexto também é relevante pesquisar os ganhos espúrios envolvidos, e, para tanto, a ''técnica da identificação dos pseudoganhos'' é comumente prescrita. '''Heterassediologia.''' O intermissivista portador da SCP, ao não realizar a dissidência clara e definitiva de grupos extrafísicos patológicos afins, coloca-se em posição de vulnerabilidade, aos moldes da pessoa tentando equilibrar-se com ''1 pé em cada barco.'' Os ex-companheiros extrafísicos reagem à tentativa de afastamento, hostilizando-o e podendo precipitar-lhe acidentes de percurso parapsíquicos. Os apriorismos e antagonismos anticosmoéticos funcionam na condição de cunha mental para conexão extrafísica, facilitando e perpetuando a vitimização pelo assédio. '''Desassediologia.''' Há casos de o paravínculo nosográfico colocar a conscin sindrômica como protagonista perante o grupo extrafísico baratrosférico, não raro na condição de líder interdimensional. Tal possibilidade tem relevância nos trabalhos de desassédio, nos quais a conscin assediada funciona enquanto elo fraco do grupo, por vezes assumindo o papel de satélite de assediador. '''Paraterapeuticologia.''' Quanto às heterointervenções, são utilizadas preferencialmente as linhas paraterapêuticas da ''paraxioterapia,'' ajudando na atualização dos valores pessoais, e da cosmoeticoterapia, trabalhando as autocorrupções e incoerências. A exposição e detalhamento dos pilares do paradigma consciencial consiste em recurso técnico útil no tratamento desta síndrome, por ajudar o evoluciente a experimentar em campo o holo- pensene da Conscienciologia, realizando comparação crítica com o autoparadigma. Aplicar a ''técnica do arco voltaico craniochacral,'' com o desbloqueio encefálico, e a ''projecioterapia'' proporcionam o heterodesassédio. '''Paraprognosticologia.''' A evolução natural deste quadro paraclínico não tratado cursa com o aumento progressivo do ''gap'' teático e do subnível evolutivo. Em vista disso, há a possibilidade de ter originado ou estar associado com a melin e de progredir para o incompléxis e, mais à frente, para a melex. Os conflitos ladeados geram antagonismos, levando à minidissidência ideológica e ao desvio da autoproéxis. '''Comorbiologia.''' A SCP, não raro, é comórbida a outras síndromes conscienciais. Tem especial destaque com a síndrome da ectopia afetiva (SEA) e a ''síndrome da mediocrização consciencial.'' A afeição pelo nosográfico gera o inevitável tangenciamento com a ''síndrome da abstinência da Baratrosfera.'' '''Discernimentologia.''' A ectopia afetiva está, na realidade, relacionada ao próprio mecanismo fisiopatológico da SCP, no qual o afeto deslocado por algum aspecto do antigo paradigma gera o autoconflito. A ''síndrome da mediocrização'' é consequência comum da SCP crônica. No caso de o evoluciente apresentar critérios para essas 3 síndromes, o diagnóstico sindrômico prioritário corresponde ao quadro clínico mais exuberante e significativo do ponto de vista consciencioterápico. Ainda quanto ao paradiagnóstico, é importante o parassemiologista diferenciar a condição da melancolia intrafísica, cujo tratamento é prioritariamente o realinhamento proexológico, dos estados de desmotivação crônica e de humor deprimido, para os quais necessita-se de avaliação médica conjunta. '''Paraetiologia.''' Conforme é inerente a todas as síndromes, existem diversas etiologias implicadas. Porém, o ponto em comum das patologias causadoras da SCP é a existência de apego patológico do evoluciente à ideia, condição, consciência ou holopensene obsoletos. A afeição funciona enquanto fixador da forma de pensenizar anticosmoética para o momento evolutivo. A investigação com enfoque multiexistencial sobre o interesse ectópico é o caminho para o diagnóstico paraetiológico mais preciso.  +
Síndrome do Justiceiro +'''Parassintomatologia.''' A conscin com a ''síndrome do justiceiro'' possui o senso de justiça ectópico, tendo o entendimento distorcido dos princípios da própria ética humana, estando, dessa maneira, ainda muito distante da compreensão teática dos preceitos da Cosmoeticologia. Com base em concepção de justiça antifraterna, no orgulho e vaidade arroga para si o direito de punir e ''fazer justiça com as próprias mãos.'' Acredita, de certa forma, ser alguém especial, apta a ser, ao mesmo tempo, a juíza e a executora da lei. '''Autassediologia.''' A visão de mundo de tais personalidades fundamenta-se no pensamento tudo ou nada, pois para elas não existe meio termo. Com esse radicalismo maniqueísta, tendem a classificar automaticamente as pessoas em vítimas ou algozes, culpadas ou inocentes, certas ou erradas, boas ou más. É comum a intenção de infligir ao outro o sofrimento proporcional ao dano causado – dar o troco na mesma moeda. '''Intencionologia.''' O justiceiro é motivado a defender quem considera ser vitimizado, fraco e oprimido pelos poderosos, ou somente pelo intuito de punir condutas alheias consideradas erradas, injustas ou imorais segundo o particularíssimo código moral. '''Parafisiopatologia.''' A distorção cognitiva da realidade torna o julgamento destas conscins parcial, pois ao analisar determinada conjuntura, não abstraem a complexidade dos fatos e parafatos, nem vislumbram as diferentes facetas do caso ou não consideram as diversas variáveis envolvidas, a exemplo da serialidade existencial e da multidimensionalidade, sem as quais não compreende as interrelações de causalidade. A postura bélica combativa típica gera os auto e heteroconflitos característicos desta síndrome. A hipervigilância quanto às desigualdades e a autobstinação cega em punir deixam pouco espaço mental para outros assuntos, decorrendo em monoideísmos. A costumeira incapacidade de perdoar somada à gana pela desforra e vingança podem levar à implacabilidade, infrações e atos de crueldade, validadores da ideia de ''os fins justificarem os meios.'' '''Experimentologia.''' Não incomumente, o justiceiro fundamenta-se na ''Lei de Talião,'' premissa primitiva e anticosmoética, na qual rege a rigorosa reciprocidade das penas, popularizada pela expressão ''olho por olho, dente por dente.'' '''Mentalsomatologia.''' No âmbito cognitivo, a conscin sindrômica mostra rigidez e, frequentemente, teimosia quanto aos autoposicionamentos. A autoconvicção de estar correta, adicionada à superficialidade nas análises, decorre em decisões impulsivas e precipitadas. A sensação de poder, inseparável à função de ''paladino da justiça,'' reduz o autodiscernimento, comprometendo também os julgamentos. '''Psicossomatologia.''' O afeto padrão é a raiva da indignação anticosmoética. Quando recebe o apoio e a congratulação das vítimas defendidas, sente o ego insuflado, alimentando a autopujança, o orgulho e a vaidade. A satisfação malévola, por vezes, sobrevém da constatação da derrocada alheia. O remorso é passível de ocorrer tanto mediante o fracasso das empreitadas salvacionsitas quanto, contraditoriamente, nos momentos de sucesso, ao perceber ter ''passado da conta'' ou compreender os desdobramentos e consequências nocivas dos próprios atos. '''Energossomatologia.''' Tal conteúdo psicossomático intenso está comumente associado ao monopólio cardiochacral. A defasagem energética tende a decorrer da conflituosidade continuada, gerando entropia e desgaste holossomático percebidos até fisicamente. '''Somatologia.''' No dia a dia, a conscin justiceira está a todo momento envolvida em algum tipo de querela com alguém. A agressividade ao falar, o uso do dedo indicador de modo acusatório, os arroubos emocionais dramáticos e as cenas de protestos são comuns no ápice dos conflitos. Em relação às preferências culturais, é comum a ostentação da veneração a líderes justiceiros intrafísicos, ou mesmo fictícios, algumas vezes percebida até na vestimenta. Quanto à linguagem verbal, os termos e expressões próprios ao holopensene da justiça e belicismo são: ''‒ Isso não é justo! Aqui se faz, aqui se paga! Ele vai se arrepender pelo que fez! Vou até as últimas consequências para fazê-lo pagar!'' '''Heterassediologia.''' Quando tal conscin está investida na função de vingadora, é comum vampirizar as ECs de outras consciências e receber aporte de energias patológicas de consciexes interessadas na perpetuação da contenda. A mentalidade dessa portadora da síndrome, em realidade, é similar a grande número de assediadores extrafísicos: obcecados por justiça, fazem reinvindicações, acusações e incutem culpas em busca de retaliação. Quanto à atuação interdimensional, ela age enquanto líder assediadora nesta dimensão ou minipeça do megassédio, conforme satélite baratrosférico. '''Parassemiologia.''' O diagnóstico sindrômico frequentemente é explicitado em campo consciencioterápico quando o evoluciente passa a considerar a dupla de consciencioterapeutas antagonistas, interpretando as heterabordagens enquanto agressões ou julgamentos parciais. Ao considerar-se injustiçado, surgem manifestações típicas da autovitimização ‒ justificativas, reclamações e postura de ''coitadismo.'' Em protesto, ataca verbalmente e energeticamente os assistentes. '''Criteriologia.''' Os principais critérios diagnósticos da ''síndrome do justiceiro'' são a indignação anticosmoética, apriorismos patológicos relacionados à justiça e ações paracolocar tal visão em prática. Embora o justiceiro possa sentir-se envaidecido e empoderado pelo suporte e admiração alheios, o reconhecimento público não é a motivação principal, podendo inclusive agir de modo velado, sem anunciar publicamente a autoria dos próprios atos. '''Paraterapeuticologia.''' A primeira medida terapêutica é não tomar parte no ''plot vítima-punidor-salvador,'' mas estabelecer relação interassistencial. O esclarecimento, por meio da expansão do conceito de justiça, utilizando os princípios da Cosmoética e da Paradireitologia, é importante no tratamento desta parapatologia. É primordial a abordagem às mágoas e ressentimentos e à opção pelo heteroperdão. Não menos importante é o desenvolvimento da benignidade e intercompreensão, parantídotos do belicismo, com objetivo de auxiliar o evoluciente a vivenciar as benesses da antiofensividade. '''Autoconsciencioterapeuticologia.''' Em última análise, o justiceiro necessita reciclar a estratégia de lidar com os erros, próprios ou alheios, tornando-se agente ativo na recomposição e reconciliação, passando de incendiário a bombeiro consciencial. '''Casuisticologia.''' Casos crônicos da síndrome são apresentados no tratado ''Homo sapiens pacificus,'' de Waldo Vieira, especificamente ao exemplificar determinadas consbéis. A despeito de algumas profissões e áreas relacionadas à correção de injustiças e desigualdades sociais serem nichos atrativos para o justiceiro, tal perfil se encontra amplamente difundido na Socin atual. É o caso, por exemplo, dos patrulheiros das redes sociais, exercendo os cancelamentos virtuais, modalidade de linchamento on-line. Vale ressaltar o fato dos linchamentos terem enquanto epicentro intrafísico a figura do justiceiro. '''Autoinvestigaciologia.''' Ao intermissivista, talvez seja mais relevante a autoinvestigação de situações, contextos, ou assuntos eliciadores da sintomatogia da ''síndrome do justiceiro'' em si, denotando a existência de resquícios patológicos ainda não reciclados. '''Exemplologia.''' No atual ''Zeitgeist,'' é comum o enaltecimento de ativismos, especialmente de causas relacionadas a grupos minoritários, ideologias políticas e meio ambiente. O intermissivista, entretanto, tem o paradever de definir, a partir do autodiscernimento, a expressão interassistencial pessoal prioritária na Socin, fazendo a profilaxia quanto a atuações ectópicas, privilegiando divulgações mentalsomáticas gesconológicas. '''Comorbiologia.''' A ''síndrome do justiceiro'' está relacionada à ''síndrome da autovitimização'' quando o próprio justiceiro se sente vitimizado de alguma forma. No entanto, a manifestação predominante é de raiva revanchista, diferente da atitude mais passiva e condescendente de grande parte das personalidades autovitimizadas. A conduta geralmente inflamada, agressiva, assediadora explica a frequente associação conceitual com a ''síndrome da abstinência da Baratrosfera.'' A visão sobre a vida ser de luta e sobre os demais seres humanos a de potenciais inimigos denuncia a afinidade com o holopensene belicoso. '''Discernimentologia.''' Importante lembrar serem as leis intrafísicas, embora ainda limitadas do ponto de vista da Cosmoeticologia, essenciais à humanidade. Assim, as pessoas devem ser julgadas e responsabilizadas pelos crimes cometidos por meio do sistema de justiça institucionalizada na Socin. A cura da SJ não passa pela banalização ou acumpliciamento com a delinquência, mas pelo desenvolvimento da compreensão avançada quanto às interações sociais, parassociais e das leis do hololocarma. '''Paraprognosticologia.''' No curso grupocármico, a parapatologia está relacionada à fase da interprisão grupocármica. Paradoxalmente, o justiceiro, ao repetir as ações do algoz, torna-se também verdugo, e ao exercer o heteroperdão liberta-se. '''Paraetiologia.''' Acontecimentos negativos marcantes, traumas de natureza variada, e mesmo a mesologia centrada na ''cultura do vitimismo,'' a exemplo da existente em várias religiões, contribuem potencialmente para o desenvolvimento desta síndrome. '''Autocuroterapeuticologia.''' No entanto, mesmo no caso da vítima autêntica, o revide mostra-se solução nada inteligente evolutivamente. Inexiste cura derivada do ato de ferir outra consciência, sendo a interassistência a real omniterapia.  +

T

Temperamento Consciencial. +'''Paraetiologia.''' O temperamento é causa das reações pessoais atuais, das autopredileções, das tendências, da inclinação para o melhor ou para o pior em termos evolutivos. Cada consciência poliédrica apresenta múltiplos perfis, apesar de ter determinado aspecto mais característico, personalíssimo, enraizado no temperamento, por exemplo: calma, cordialidade, conciliação, desequilíbrio, irritabilidade, traf''o''rismo, otimismo, traf''a''rismo, entre tantos outros. '''Autodiagnosticologia.''' As pessoas, em geral, apresentam certa dificuldade para identificar ou aceitar os traços do próprio temperamento, sendo esse um dos principais pedidos de heterajuda na consciencioterapia. Nesta, o evoluciente recebe auxílio técnico para identificar as diretrizes do temperamento e para definir a linha de ação prioritária das autorreciclagens no longo, médio e curto prazos. A identificação das fissuras e anacronismos do temperamento é o primeiro passo para promover as mudanças do patamar evolutivo. '''Parageneticologia.''' Pela perspectiva conscienciológica, o temperamento da conscin é fundamentado na paragenética, constituído ao longo da fieira de vidas intrafísicas e pode, inclusive, ter influências das experiências pessoais ainda na condição de subumano. '''Parafisiologia.''' Os traf''o''res e traf''a''res predominantes hoje no temperamento evidenciam a média da qualidade das automanifestações ao longo dos séculos e milênios passados em retrovidas e retrointermissões. Esse fato é usado pelos consciencioteraputas na construção da parassemiologia multiexistencial do evoluciente. '''Paraterapeuticologia.''' A mudança do temperamento exige séculos e multiexistências – Seriexologia – para ser, de fato, reciclado e alterado para melhor, não ocorrendo, na essência, de uma vida humana para outra. A reciclagem de cada traço da consciência multifacetada contribui para a qualificação homeostática do temperamento. '''Paratecnologia.''' O materpensene consciencial é o pensene predominante, a raiz motivacional comum direcionadora da automanifestação, e tem relação direta na formação do temperamento. A técnica da identificação do materpensene pessoal, e sua qualificação cosmoética, é prioritária para a recin temperamental, a exemplo da reciclagem do materpensene assistencial taconístico para o tarístico.  +
Terceiro Consciencioterapeuta +'''Historiologia.''' A função do terceiro consciencioterapeuta surgiu durante os atendimentos consciencioterápicos iniciais, no NAIC, a partir da necessidade de experimentação em campo dos consciencioterapeutas em formação, com objetivo de proporcionar aprendizado ''in loco'' através da observação. Ao longo do tempo, os fatos e parafatos evidenciaram outras duas funções do terceiro consciencioterapeuta: energizador atuante no desassédio e preceptor técnico do atendimento. '''Taxologia.''' Na função de observador, é aprendiz e participante do CFC; enquanto energizador, já veterano, auxilia em campo para otimizar o desassédio do caso, principalmente pela autoprojecioterapia; na condição de preceptor, atua na formação dos consciencioterapeutas. '''Objetivologia.''' A presença do terceiro consciencioterapeuta não está vinculada ao evoluciente, mas à qualificação da equipe consciencioterápica. O objetivo do observador aprendiz é se inserir no campo do atendimento consciencioterápico para desenvolvimento da ausculta paraterapêutica, do parapsiquismo, da autoprojecioterapia e do desassédio energético, bem como no acompanhamento parapedagógico da dinâmica das abordagens consciencioterápicas. No caso do energizador, o objetivo predominante é o de sustentação energética holochacral adicional, e no do preceptor é o de ampliação da cosmovisão do caso em atendimento e aperfeiçoamento técnico da equipe. '''Parafisiologia.''' O terceiro consciencioterapeuta fica posicionado na poltrona atrás do evoluciente, ocupando um dos vértices do triângulo na condição de assistente doador. Deve assumir postura pensênica interassistencial, sem realizar qualquer abordagem direta ao evoluciente. A energia disponilizada é utilizada pela equipex para otimizar a formação do campo bioenergético. O relaxamento holossomático permite maior intervenção dos paraconsciencioterapeutas no holossoma durante a projecioterapia mais prolongada, facilitando a iscagem e encaminhamento de consciexes. '''Paraclinicologia.''' Como boa prática, os evolucientes são avisados sobre a presença e a função do terceiro consciencioterapeuta, evitando assim quaisquer fantasias a esse respeito, por exemplo, associar a entrada de mais 1 componente da equipin à gravidade do caso pessoal. Ao término do atendimento, todos consciencioterapeutas participam do consenso, contribuindo com suas percepções e parapercepções. Normalmente os atendimentos não têm o terceiro consciencioterapeuta, sendo esta condição conduta-exeção. '''Experimentologia.''' Há relatos de que quando há desassédio mais intenso, um dos consciencioterapeutas fica mais na ativa e o outro mais como isca de conciexes. Quando tem a presença do terceiro consciencioterapeuta, este funciona na condição de isca lúcida de consciexes e os outros 2 ficam mais na ativa. '''Requisitologia.''' A terceira poltrona do ''evolutiarium'' está disponível para qualquer consciencioterapeuta interessado em participar dos atendimentos enquanto terceiro assistente. Antes, porém, a participação é combinada com os 2 consciencioterapeutas, sendo então avaliado se, por ventura, haveria alguma contraindicação para o caso em andamento. O pré-requisito para essa função é estar na condição de candidato a consciencioterapeuta participante do CFC ou já ser consciencioterapeuta. '''Evitaciologia.''' O terceiro consciencioterapeuta não intervem com gestos, palavras, ações e pensenizações antagônicas durante o atendimento, não chama a atenção para si, nem sendo intrusivo de qualquer forma. Exemplos de intrusão no campo seria o terceiro consciencioterapeuta pensar: –'' O consciencioterapeuta deveria perguntar tal coisa... ou Acho que o evoluciente está resistente...''  +
Tergiversação +'''Paraetiologia.''' A princípio, o evoluciente que apresenta o comportamento de tergiversar está fechado para a consciencioterapia, pois continua no ''modus operandi'' de fugir dos problemas e de si mesmo para aliviar-se dos autodesconfortos. É um ato de autodissimulação, autohipocrisia, persuasão anticosmoética, artimanha autenganosa com base na patopensenidade. A esquiva de autoconhecer-se, olhar-se de frente e promover as reciclagens tem relação direta com autocorrupção e anticosmoética. '''Parafisiopatologia.''' O evoluciente tergiversador tenta manipular as abordagens ao caso pessoal, através de discurso evasivo, deslocando a análise da autocrítica e fugindo para outros assuntos. Quer sentir-se bem consigo sem fazer esforços autocosmoetificadores. Para não enfrentar-se, cria justificativas incoerentes, falácias lógicas e subterfúgios, acreditando estar enganando aos outros, porém essa atitude na consciencioterapia é um autengodo, um truque falho. Ao mesmo tempo, em casos de assédio crônico, é manipulado pelas consciexes interessadas em manter a a condição de subjugação e de isca inconsciente vampirizada. '''Taxologia.''' A tergiversação automática, mais frequente, ocorre quando o comportamento está cronicificado. A tergiversação temporária, mais pontual, ocorre quando o evoluciente, por medo de enfrentar-se ou desnudar-se, momentaneamente ''foge pela tangente.'' Ambas têm como raiz a autocorrupção. '''Evitaciologia.''' Tendo em vista o propósito de ajudar o assistido a posicionar-se, o consciencioterapeuta de atentar às tentativas de manipulações, evitando entrar no modo ''chá das 5'' ou ser desviado do veio consciencioterápico. '''Casuisticologia.''' Observa-se que o mecanismo de fuga aparece frequentemente em casos estagnados. Como subterfúgio, certos evolucientes continuam trazendo outras demandas secundárias, mesmo já tendo chegado no autodiagnóstico prioritário do momento e na respectiva prescrição de autenfrentamento consciencioterápico. '''Parapatologia.''' Enquanto mantém a contuda desviacionista, a autoconsciencioterapia do evoluciente permanece superficial, pois sem aprofundar nas fases de autoinvestigação e autodiagnóstico consciencioterápico, ele não adentra à própria intraconsciencialidade. '''Paraterapeuticologia.''' A tergiversação do evoluciente deve ser explicitada pelos consciencioterapeutas ''em cima do lance,'' usando a ''técnica do heteropontuamento imediato'' ou a ''técnica do encantoamento cosmoético,'' de modo a ajudá-lo a identificar o mecanismo patológico e se posicionar cosmoeticamente, ampliando o holopensene da ''glasnost.'' Caso o assistido insista no comportamento anticosmoético, ciente e decidido a não investir nos autenfrentamentos, a alta paraterapêutica é indicada.  +
Termo de Consentimento Consciencioterápico +'''Indicaciologia.''' O termo de consentimento é utilizado em todos os tipos de atendimento consciencioterápico da OIC. '''Objetivologia.''' Objetiva esclarecer o evoluciente quanto aos critérios, procedimentos e normas administrativas adotados para o atendimento consciencioterápico. Tem também função de resguardar juridicamente ambas as partes. '''Procedimentologia.''' Enviar o documento por ''e-mail'' ao evoluciente. Ler as claúsulas do termo durante a entrevista do agendamento, junto ao evoluciente, para esclarecimento de possíveis dúvidas. Após a assinatura do documento, fornecer uma cópia ao evoluciente e arquivar a original em pasta específica. '''Taxologia.''' As diversas modalidades de atendimento – regular, pontual, intensivos e atendimentos ''online'' – necessitam de termo adequado à suas especificidades. '''Requisitologia.''' O preenchimento e a assinatura do termo de consentimento pelo evoluciente é pré-requisito para realização do atendimento. '''Experimentologia.''' Cabe ao agendador checar, durante a entrevista de agendamento, se o evoluciente compreendeu os procedimentos, pois há casos de questionarem situações cujos itens estavam contemplados no termo de consentimento, por exemplo a respeito de pagamento da sessão mesmo no caso de falta do evoluciente, sendo esta justificada ou não.  +
Trafal +'''Paraetiologia.''' A conscin pré-serenona sempre terá traf''a''is ou traf''o''res a conquistar para completar as lacunas do microuniverso consciencial. A inexperiência ou a imaturidade é a causa básica da existência dos traf''a''is. '''Experimentologia.''' Traf''a''is fundamentados na inexperiência vivencial em determinada área da vida são fontes de dificuldades e insatisfações pessoais. Por exemplo, a falta de habilidades sociais dificulta o estabelecimento de vínculos fraternos de amizades e até a constituição de relacionamento afetivo-sexual maduro. '''Efeitologia.''' A ausência de determinados traços não cria grandes problemas para as necessidades do momento evolutivo pessoal. O traf''a''l do evoluciólogo, que lhe impossibilita assumir o serenismo, não é tão urgente para o pré-serenão vulgar. Considerando o nível evolutivo de cada indivíduo, o traf''a''l pode ser omissão deficitária, funcionando como verdadeiro gargalo evolutivo e carência limitante do avanço ou renovação mais célere da conscin. '''Autoconsciencioterapeuticologia.''' Há traf''a''is específicos de relevante impacto limitante na experimentação autoconsciencioterápica, a exemplo das faltas de autocognição, autopercepção e sensibilidade parapsiquíca. '''Demandologia.''' Não raro, esses traf''a''is, entre outros, são classificados como demandas consciencioterápicas implícitas, indispensáveis de serem trabalhadas para a efetividade da consciencioterapia do evoluciente. Observa-se na prática da consciencioterapia clínica que o fôlego autoconfrontativo e autorremissiológico, depende da capacidade do evoluciente em aplicar e desenvolver estes tipos de traf''o''res durante o processo consciencioterápico. '''Paraclinicologia.''' A análise e consequente diagnóstico dos traf''o''res, existentes e faltantes, do evoluciente orientam as condutas, abordagens e plano de trabalho consciencioterápico, pois a renovação intraconsciencial de qualquer conscin se dá pelos traf''o''res. '''Discernimentologia.''' O traf''a''l difere do traf''a''r, o primeiro significa a ausência de algo, no caso, a falta de certo traço força; o segundo, o traço fardo, é característica pessoal existente, porém, prejudicial ou antievolutiva. Outro diferencial mais tênue a se considerar é quanto ao traf''o''r ocioso, o qual é característica consciencial positiva, existente, mas apenas em potencial, por estar, por algum motivo, latente, inativo ou subutilizado na manifestação intraconsciencial.  +
Trafar Nosológico Funcional +'''Casuisticologia.''' Há intermissivistas portadores de doenças crônicas pessoais consideradas como hipótese de traf''a''res nosológicos, a exemplo da hipertensão arterial, problemas congênitos cardíacos, como a estenose e a coarctação da aorta, hipoglicemia, esclerose múltipla, problemas na coluna cervical, lombar e hérnias limitadoras. '''Macrossomatologia.''' O tema tem sido pesquisado no âmbito da Macrossomatologia, ótica pela qual a doença é vista, de modo aparentemente paradoxal, na qualidade de aporte proexológico, pois a condição serve para a conscin evitar o autodesviacionismo. '''Proexologia.''' Supõe-se que o traço funcione ao modo de ''seguro-proéxis'' ou ''sossega-leão'', agindo enquanto ''freio'' a certas predisposições antiproexológicas do temperamento e da paragenética da conscin. Exemplifica tais predisposições fatores como as excessivas tendências à psicomotricidade, riscomania (vício em adrenalina), agressividade ou workaholismo. '''Assistenciologia.''' Há quem relate este tipo de tr''a''far ter efeito sadio na auto-pesquisa e aumento de ''rapport'' para a interassistência. '''Paraclinicologia.''' Os consciencioterapeutas auxiliam os evolucientes, proexistas ou possíveis macrossômatas, a identificarem esta condição e reperspectivarem o significado deletério que davam para determinadas patologias crônicas pessoais. Por exemplo, uma doença antes vista como um fardo ou condição pela qual a conscin sentia-se inferiorizada ou desabonada, pode passar a ser considerada enquanto aporte, alerta importante para o direcionamento ao completismo existencial. '''Parapatologia.''' O tipo de traf''a''r nosológico, para contenção ou evitação de determinada manifestação pessoal, além de indicar os cuidados profiláticos indispensáveis para a manutenção da saúde somática, é importante indicador da categoria de recins que a conscin deve priorizar na atual existência, tendo em vista a correlação dos traços de personalidade com as tendenciosidades pessoais e, em última análise, com o próprio temperamento. '''Estrapolacionismologia.''' Vale ainda mencionar o exemplo extremo, superparadoxal, do traf''a''r nosológico do Serenão exibindo o macrossoma portador de oligofrenia.  +
Traumastenia Conciencioterápica. +'''Paraetiologia.''' A conscin soberba, portadora de expectativas ilusórias hipertrofiadas quanto à autocompetência, ao se confrontar com as adversidades usuais da autossuperação do traço-fardo é particularmente propensa à reação psicossomática de desmotivação ou tibieza na manutenção dos esforços autoconsciencioterápicos. Esse abatimento contraproducente é passível de constituição pelo ''orgulho ferido'' secundário à constatação frustrante da autorrealidade nosográfica inferior persistente, a despeito das tentativas de autorreajustamento evolutivo. Para esta sequência nosográfica, poder-se-ia utilizar o princípio adaptado de ''quanto maior a altura do egão, maior a queda diante da autorrealidade.'' '''Parafisiologia.''' Grande parcela da força autoconsciencioterapêutica da conscin reside na lucidez pragmática quanto às autolimitações e às autopotencialidades. A anergia psíquica frente às dificuldades iniciais da autoconsciencioterapia é suscetível de ocorrência pelo sofrimento emocional exagerado diante do insucesso, sempre efêmero ao evoluciente javalínico. A autoconscientização trazida pelo ceticismo cosmoético aplicado à autavaliaçao dos pertúrbios, somada ao otimismo cunhado no princípio de a ''evolução ser para todos,'' reflete a lei da inevitabilidade universal progressiva da homeostasia evolutiva. '''Parafisiopatologia.''' Por outro lado, a altivez transbordante e o brio exagerado podem gerar a hipovaloração das mazelas pessoais, eufemismo autogratulatório de minimização das próprias necessidades de recin. O autodiagnóstico é tido, na realidade, ao modo de ofensa pessoal à autoimagem idealizada, a gerar frustração e abatimento. '''Parassemiologia.''' Determinados padrões holopensênicos são possíveis sinalizadores de psicastenia frente aos empreendimentos diagnósticos ou terapêuticos: a glorificação das adversidades da recin, a ''pena de si mesmo'' diante dos pedágios evolutivos, os'' hematomas conviviológicos'' ostentados tais quais medalhas de honra ao mérito; a invalidez estendida autoimposta após a impactoterapia dos fatos e parafatos; e a hipersensibilidade frente aos microtraumatismos fisiológicos libertários próprios da tarefa de esclarecimento. '''Autoconsciencioterapeuticologia.''' O retraimento antifisiológico nos esforços de conquista da autocura é passível de ocorrer em várias etapas da autoconsciencioterapia, aparecendo no acanhamento diante do autodiagnóstico, na lassidão quanto às dificuldades de autenfrentamento ou na vergonha diante de refluxos parapatológicos, por exemplo. '''Paraclinicologia.''' Em atendimentos consciencioterápicos, vale ressaltar os diversos casos de dificuldade em promover a heterajuda terapêutica, dada a traumastenia se associar, de modo frequente, à aversão à heterocrítica, à propensão à mágoa e ao enfraquecimento adicional da força presencial do assistido. '''Paraterapeuticologia.''' Diante da notória autovitimização do evoluciente hesitante, determinados princípios coloquiais são passíveis de utilização paraterapêutica para auxiliar na amplificação do autodiscerimento alheio, em laboratório consciencioterápico: ''você não é isso; faça alguma coisa; não se entregue; reaja.''  +
Técnica Autoconsciencioterápica +'''Parametodologia.''' O termo técnica diz respeito à maneira otimizada, previamente testada, sistematizada, fidedigna e mais eficiente de se atingir determinado objetivo. Pode ser considerada, assim, o menor caminho entre a meta e o resultado. A Conscienciologia fundamenta-se na autopesquisa, ou seja, na instrumentação de si mesmo por meio de metodologia ''científica,'' ou mais apropriadamente, ''paracientífica,'' para acelerar a própria evolução, abandonando a abordagem amadora, empírica e intrafisicalizada quando à própria vida. '''Autoconsciencioterapeuticologia.''' Dentro da perspectiva da Consciencioterapeuticologia, a autoconsciecioterapia engloba o conjunto de autabordagens promotoras da evolução por meio da superação das doenças conscienciais, sendo o evoluciente o agente da própria cura. '''Taxologia.''' As técnicas autoconsciencioterápicas são classificadas de acordo com a fase do ciclo autoconsciencioterápico, ou seja, de autoinvestigação, autodiagnóstico, autenfrentamento e autossuperação. Essa separação é feita de acordo com a preponderância da ação ou objetivo maior da técnica, e, até certo ponto, é de cunho didático. Na vivência da autoconsciencioterapia, é frequente a experimentação de situações envolvendo aspectos de todas as fases. Assim, pode-se observar aprofundamento diagnóstico ao aplicar procedimento de autossuperação, ou ser necessário certo nível de autenfrentamento para realizar determinada autoinvestigação. '''Ciclologia.''' Por esse motivo, algumas abordagens são utilizadas em mais de uma fase. A ''técnica do diário autoconsciencioterápico,'' por exemplo, é considerada preponderamente investigativa, mas também é aplicada para registro e análise dos autenfrentamentos. '''Indicaciologia.''' São indicadas, de modo geral, para a realização das autorreciclagens, e o público-alvo das técnicas são os os autoconsciencioterapeutas e evolucientes, em particular. A indicação mais específica de um procedimento decorre do distúrbio ou patologia de base a ser tratada. '''Objetivologia.''' O objetivo autoconsciencioterapêutico é o propósito principal pelo qual o autoconsciencioterapeuta está empregando a técnica, ou seja, ''o que deseja alcançar.'' A classificação prévia das técnicas de acordo com as fases da autoconsciencioterapia auxilia na determinação do objetivo geral, ficando a parte mais específica a depender do traço ou característica a ser desenvolvido. '''Experimentologia.''' Toda experimentação pode evoluir com vários desfechos, alguns inesperados, não havendo garantia de resultados. Todavia, o pesquisador deve sempre ter claro o ''por quê'' da utilização de determinado recurso. Desse modo, a conscin desejosa de ampliar a autopercepção deve escolher recursos especificamente com essa finalidade, tal como a técnica da checagem holossomática. '''Procedimentologia.''' A seção Procedimentologia diz respeito à descrição da técnica, como proceder para empregá-la ou seu passo a passo, ou seja, a técnica em si. Nesta obra optou-se por pormenorizar o conteúdo característico e exclusivo do procedimento em questão subentendendo-se os procedimentos básicos, comuns a aplicação da maioria das técnicas autoconsciencioterápicas. '''Tecnologia.''' Na fase prévia e imediatamente posterior ao experimento, por exemplo, é considerado boa prática realizar trabalho energético para assimilação e desassimilação energética. No caso de técnicas voltadas à introspecção e reflexão, geralmente há a preparação do ambiente intrafísico, idealmente silencioso, com iluminação propícia e permitindo o isolamento temporário, sem a presença de outras conscins. Durante o procedimento, a concentração e autocentragem, esquecendo momentaneamente outras demandas, e a postura íntima autocientífica de abertismo e neofilia favorecem as autexperimentações em geral. No período pós-experimento são ainda preconizados o registro, análise e síntese das vivências com foco na autoconsciencioterapia. '''Parafisiologia.''' A seção Parafisiologia diz respeito ao funcionamento da técnica do ponto de vista intraconsciencial e holossomático, qual seu mecanismo e efeitos. Assim, a análise parafisiológica ajuda o evoluciente a definir se dispõe dos trafores necessários para colocar em prática a abordagem e também na avaliação das possíveis repercussões. '''Requisitologia.''' Um número considerável de técnicas depende de pré-requisitos. Ao mesmo tempo, as abordagens mais iniciais, especialmente as investigativas, frequentemente não. É importante o autoconsciencioterapeuta escolher o recurso condizente com seu estágio, ou fôlego, na autoconsciencioterapia. A ''técnica do enfrentamento do malestar,'' por exemplo, investiga sintomas gerais e inespecíficos, não consistindo, ''a priori,'' em abordagem ideal para o evoluciente com hipótese diagnóstica sólida. A ''técnica da codigologia dos valores'' tem como pré-requisito a análise crítica prévia dos autovalores, não sendo a mais indicada para o pesquisador jejuno no assunto. '''Autexperimentologia.''' As técnicas podem ser consideradas analogicamente instrumentos de finalidade singular, funcionando melhor quando bem indicadas e ajustadas ao seu propósito. Para a seleção do recurso a empregar, o autoconsciencioterapeuta verifica em qual ''fase'' da autoconsciencioterapia está; quais técnicas são ''indicadas'' para o trafar a ser trabalhado; qual ''objetivo,'' ou o que deseja melhorar; se está decidido e é capaz de colocar em prática ''tal procedimento,'' naquele momento, e se é o melhor instrumento para si; se a técnica condiz com o ''mecanismo de funcionamento pessoal'' e se está de acordo com os possíveis ''efeitos dela;'' por fim, tem os ''pré-requisitos'' necessários? '''Instrumentariologia.''' Algumas técnicas contam com instrumentos específicos para a aplicação, a exemplo de tabelas, fichas, formulários, questionários e listagens. '''Parafisiopatologia.''' O mal funcionamento da técnica pode decorrer de vários fatores, sendo os principais o erro na escolha e na aplicação. Estes acontecem pela inadequação do procedimento em relação ao diagnóstico, objetivo ou mesmo o próprio perfil do pesquisador. O emprego inadequado da técnica pode ocorrer por desconhecimento do procedimento e falta de empenho ou autodisciplina. Quando há a escolha inapropriada, o mais inteligente é não perder tempo: selecionar novo procedimento e seguir com a autoconsciencioterapia. '''Discernimentologia.''' Toda técnica autoconsciencioterápica tem potencial de gerar mudanças no mecanismo de funcionamento consciencial vigente. Essas repercussões, inerentes à autoconsciencioterapia, muitas vezes são percebidas, inicialmente, enquanto incômodos e desconfortos, devendo ser diferenciadas da inadaptação à técnica. '''Prescriciologia.''' Conhecimento razoável do procedimento, planejamento prévio, acompanhamento e avaliação periódica dos resultados e realização de ajustes pertinentes são boas práticas para a aplicação das técnicas em geral. '''Paratecnologia.''' Grande parte dos recursos autoconsciencioterápicos é prescrita pelos consciencioterapeutas ou aplicada em campo durante os atendimentos, ampliando a paratecnologia consciencioterápica. '''Autexperimentologia.''' Com a prática autoconsciencioterápica, o autopesquisador discrimina qual tipo de abordagem o favorece mais, por meio da afinização com os aspectos positivos do temperamento, trafores e potencialidades pessoais. As técnicas consciencioterápicas também podem ser adaptadas caso a caso, ajustando-se às necessidades do evoluciente. Quando ainda não existe procedimento específico, ou as custumizações são insuficientes, o ideal é o autoconsciencioterapeuta criar técnica específca de acordo com as particularidades das demandas pessoais. '''Evitaciologia.''' A depender do caso e do contexto, a autaplicação de determinada técnica deve ser evitada, por exemplo, durante a direção automotiva evita-se a aplicação de técnicas bioenergéticas promotoras de autodesconcidência holossomática, em função do risco de acidentes. '''Grafoconsciencioterapeuticologia.''' A capacidade de incorporar tecnologia ao seu dia a dia e desenvolver neotécnicas pró-evolutivas denota autocientificidade por parte da conscin. O mais inteligente do ponto de vista evolutivo é compartilhar essa produção com outras consciências, preferencialmente por meio de obra escrita, realizando a tares de alto nível pela grafoconsciencioterapia.  +
Técnica Heteroconsciencioterápica +'''Heteroconsciencioterapeuticologia.''' O conjunto de técnicas e métodos consciencioterápicos constitui o ''core'' da consciencioterapia. A tecnologia heteroconsciencioterápica vem sendo desenvolvida pelos consciencioterapeutas, no decorrer dos anos, por meio da prática da consciencioterapia clínica. '''Paraconsciencioterapeuticologia.''' A consciencioterapia deriva da paraconsciencioterapia, tendo sua origem extrafísica e a consolidação pela interação diuturna dos consciencioterapeutas com os paraconsciencioterapeutas e amparadores afins, além da rememoração de vivências do Curso Intermissivo pré-ressomático relativas à especialidade conscienciológica. '''Paratecnologia.''' As técnicas consciencioterápicas são descritas atualmente por meio de 3 aspectos fundamentais: a indicação, o objetivo e explicitação do procedimento. A esses pilares agregam-se comumente dados e informações referentes: à vivência prática e experimentação prévia da técnica e dos pré-requisitos necessários; aos estudos da parafisiologia e mecanismos pelo qual age e surte efeito; às distorções no emprego da técnica; aos possíveis eventos iatrogênicos a ela relacionados; e às evitações profiláticas. '''Indicaciologia.''' A indicação de determinado procedimento, no âmbito da Heteroconsciencioterapeuticologia, diz respeito aos distúrbios e patologias para os quais a técnica foi desenvolvida ou mais utilizada até o momento. '''Objetivologia.''' O objetivo consciencioterapêutico é a finalidade principal almejada ao empregar o recurso em questão. É importante o consciencioterapeuta ter sempre claro o propósito exato ao aplicar determinada abordagem: ''qual o objetivo ao empregar essa técnica?'' '''Procedimentologia.''' O procedimento descreve, passo a passo, como aplicar a técnica. Por vezes, o consciencioterapeuta altera o procedimento padrão devido a necessidades e singularidades do evoluciente ou do contexto. Nesses casos deve analisar se a modificação caracterizou nova técnica ou apenas variante. No primeiro caso, o ideal é descrever a neotécnica para ampliar o leque de abordagens disponíveis. '''Elencologia.''' Diferentemente dos procedimentos autoconsciencioterápicos, aplicados apenas pelo próprio autoconsciencioterapeuta, as técnicas heteroconsciencioterápicas envolvem sempre a interseção de pelo menos duas conscins. Aplica-se com a presença de 2 consciencioterapeutas e o evoluciente, mas há a complexificação com envolvimento da equipex e assistidos, intra e extrafísicos. '''Parafisiologia.''' As técnicas heteroconsciencioterápicas são interferências de outra conscin junto ao assistido, com objetivo de causar reações específicas. São preponderantemente mentaissomáticas ou energéticas, sendo fundamentalmente esclarecedoras ou tarísticas. '''Omniterapeuticologia.''' Embora a interassistência seja sempre ''via de mão dupla,'' podendo haver inclusive intercâmbio de papeis, nas abordagens heteroconsciencioterápicas o consciencioterapeuta assume a função de assistente, epicentro intrafísico do trabalho, e o evoluciente o de assistido. Apesar de em última análise só existir a autocura, a hierarquia assistencial momentânea incorre em responsabilidade e compromisso do consciencioterapeuta em relação à boa condução do caso e à eficiência do processo consciencioterápico. '''Taxologia.''' As técnicas heteroconsciencioterápicas podem ser classificadas, quanto à finalidade clínica em: paraprofiláticas, quando relacionadas à prevenção primária ou à profilaxia de recidivas e complicações; parassemiológicas, quando investigativas e diagnósticas; e paraterapêuticas, quando primordialmente para o tratamento de disfunções e patologias. Quanto à abordagem e instrumentalização da consciência, podem ser paraclínicas ou paracirúrgicas. São individuais ou grupais, de acordo com o número de evolucientes envolvidos. Em relação ao efeito principal, podem ser, por exemplo, impactoterápicas, esclarecedoras, desassediadoras, promotoras de descoincidência e projeções, revigoradoras e desdramatizadoras. '''Paracienciologia.''' São ainda categorizadas de acordo com a subespecialidade consciencioterápica pertencentes, tal como as técnicas cosmoeticoterápicas, volicioterápicas e paraxioterápicas. A definição da linha paraterapêutica eficaz para o evoluciente facilita a seleção das intervenções subsequente e cada abordagem deve estar idealmente de acordo e em sinergia como o plano consciencioterapêutico. '''Paraclinicologia.''' Para a escolha da abordagem mais adequada a cada situação, o consciencioterapeuta avalia, além da indicação e objetivo gerais da técnica, o perfil do evoluciente. As técnicas funcionam aos moldes de instrumentos com indicação padrão, sendo as características e particularidades do assistido os elementos definidores da escolha caso a caso. Quanto ao evoluciente, são considerados elementos como o nível de abertismo e ''rapport,'' o potencial para compreender e vivenciar o procedimento em questão, a presença de trafores e dos pré-requisitos para o experimento, as limitações ou deficiências inferidas pelos trafares e trafais, os interesses pessoais, convicções e afinidades e o próprio temperamento. '''Paraiatrogeniologia.''' É importante o consciencioterapeuta estar atento aos limites da assistência e a faixa consciencioterapêutica de atuação, evitando manobras não eficazes ou de alto risco iatrogênico. No entanto, é indispensável a compreensão de que mesmo quando a indicação da técnica é conscienciosa e a aplicação adequada, a reação do assistido pode ser evolutivamente improdutiva, inclusive com complicações e eventos adversos inesperados. A singularidade consciencial não permite prospectivas e prognósticos fechados, com 100% de acurácia. Nessas situações é importante retomar o controle, manter a tranquilidade, o discernimento e o foco da assistência no evoluciente, atendendo prontamente as necessidades do momento, minimizando danos e realizando os desassédios possíveis. '''Evitaciologia.''' A aplicação de certa técnica ou abordagem de modo generalizado e repetitivo pode indicar limitação instrumental ou diagnóstica do consciencioterapeuta – ''quando só se tem um martelo, tudo é prego.'' Ao consciencioterapeuta cabe estar atualizado quanto ao ''corpus'' da Consciencioterapeuticologia, ampliando constantemente o repertório pessoal de técnicas consciencioterápicas por meio do estudo, pesquisa auto e heterexperimentações. '''Prescriciologia.''' As técnicas autoconsciencioterápicas são instruídas pelo consciencioterapeuta de duas formas: para experimentação do evoluciente em campo e na forma de prescrições consciencioterápicas para ser aplicada no período interatendimentos. Quando realizada durante o atendimento, o consciencioterapeuta indica, orienta e muitas vezes supervisiona o evoluciente no decurso do procedimento. '''Discernimentologia.''' Embora o emprego supervisionado de técnica autoconsciencioterápica em campo inclua a instrumentalização do evoluciente, na maioria dos casos não decorre em procedimento heteroconsciencioterápico diverso. Quando a abordagem complementar do consciencioterapeuta durante o atendimento tem condutas e passo a passo específicos, diferindo do conteúdo da técnica autoconsciencioterápica, optou-se nesta obra por descrever abordagem heteroconsciencioterápica separada, muitas vezes de denominação homônima ou similar. É o caso, por exemplo, ''das técnicas do balanço autoconciencioterápico'' e a ''do balanço heteroconsciencioterápico.'' '''Requisitologia.''' Existem atitudes gerais, condutas ou mesmo rotinas de boas práticas subentendidas a todos os procedimentos heteroconsciencioterápicos, por exemplo: o processo de assim e desassim, o emprego do parapsiquismo lúcido, o acoplamento áurico com o evoluciente e instalação do campo consciencioterápico, as exteriorizações e absorções energéticas, a conexão e trabalho conjunto continuado com a equipex. '''Experimentologia.''' A Consciencioterapeuticologia está em desenvolvimento contínuo, consistindo em campo vasto do conhecimento consciencial, havendo ainda muito a ser pesquisado. Ao consciencioterapeuta incumbe o papel de expandir e fortalecer essa ciência, especialmente por meio da criação e descrição de técnicas e paratécnicas, ajudando a consolidar a consciencioterapia nesta dimensão.  +
Técnica Preparatória da Energoterapia +'''Indicaciologia.''' Indicada para evolucientes ansiosos, inseguros, tensos, controladores ou desconfiados, com tendência a se fecharem diante da iminente intervenção energoterápica ou projecioterápica do consciencioterapeuta. '''Objetivologia.''' Visa reduzir as defesas emocionais do assistido, ampliando-lhe a penetrabilidade ou receptividade às energias conscienciais assistenciais e, consequentemente, a acessibilidade do consciencioterapeuta à psicosfera pessoal. '''Procedimentologia.''' ''Informar'' e ''explicar'' o procedimento a ser realizado e suas finalidades. ''Levantar-se'' da cadeira e se posicionar ao lado ou próximo ao evoluciente. ''Realizar'' comentários ou fazer observações calculadas, descontraídas, com o intuito de reduzir momentaneamente a tensão e o estado defensivo deslocado, incluindo a abordagem pelo ''histrionismo técnico'' se necessário. ''Orientar'' objetivamente para o assistido relaxar física e mentalmente e se manter aberto às ECs assistenciais. '''Parafisiologia.''' O nível de abertura do evoluciente às ECs da equipe interassistencial, intra e extrafísica, é fator determinante para a profundidade da intervenção ao seu microuniverso consciencial.  +
Técnica da Abordagem do Cardiochacra pelo Dedo Médio +'''Indicaciologia.''' A manobra é utilizada na parapropedêutica cardiochacral ou abordagem inicial às energias conscienciais desse chacra do evoluciente. '''Objetivologia.''' O objetivo é fazer o primeiro diagnóstico do padrão das energias do cardiochacra do evoluciente. '''Procedimentologia.''' ''Solicitar'' ao assistido estender a mão sem tensioná-la, mantendo-a espalmada para baixo.'' Confrontar'' a poucos centímetros de distância, sem encostar, o dedo médio da mão com o mesmo quirodáctilo da mão do evoluciente. ''Exteriorizar'' ECs intensamente concentrando o fluxo por esse dedo, visando ao acoplamento energético. ''Assimilar'' as energias do cardiochacra alheio e fazer o paradiagnóstico cardiochacral. '''Experimentologia.''' A abordagem energética ao evoluciente pelos dedos das mãos também é aplicada no procedimento de pescrutação da sensibilidade parapsíquica. Nesse vertente, o consciencioterapeuta faz o alinhamento dos quirodáctilos, normalmente, transitando entre os dedos, para testar a percepção do assistido pelo diferencial energético. Nessa variante pode-se questioná-lo de modo intermitente, ou no final do experimento, quanto às suas parapercepções. '''Paranatomia.''' A abordagem ao cardiochacra pelo dedo médio fundamenta-se no trajeto energossomático do meridiano do pericárdio, também denominado de circulação-sexualidade, o qual inicia no envoltório do coração e termina na extremidade da margem ulnar do terceiro dedo. Vale ainda observar que o canal de energia do coração, que inicia nesse órgão, possui um ramo que termina na ponta da margem radial do quinto dedo. '''Parafisiologia.''' O acoplamento energético a partir dos dedos médios facilita o acesso direto ao chacra cardíaco pelo trajeto do meridianos do pericárdio. No caso do uso da técnica para avaliação parapsíquica, outros meridianos que também finalizam nas extremidade dos dedos são acessados, permitindo ao evoluciente, notadamente os mais sensíveis parapsiquicamente, diferenciadas sensações energéticas idiossincráticas.  +
Técnica da Absorção Energoterapêutica +'''Indicaciologia.''' A absorção energética pode ser realizada durante todas as fases do atendimento consciencioterápico, sendo ampla a gama de indicações. Geralmente está associada a outras técnicas parapsíquicas. '''Objetivologia.''' Faz parte do rol de técnicas básicas, fundamentais à prática consciencioterápica, permitindo ao consciencioterapeuta a assimilação energética e o acoplamento áurico com o evoluciente, com o colega de atendimento, as consciexes e o campo bioenergético. '''Procedimentologia.''' ''Concentrar-se,'' com intenção paraterapêutica e vontade decidida, em absorver as energias de outra consciência, princípio consciencial, ambiente ou objeto, pelo tempo necessário. ''Analisar'' e registrar mentalmente as percepções e parapercepções. '''Parassemiologia.''' Ao interiorizar as bioenergias do evoluciente, o consciencioterapeuta cria ou intensifica o vínculo energético e tem possibilidade de acessar e perscrutar as informações inerentes ao microuniverso do assistido, incluindo a autopensenidade e a psicosfera. A absorção pode funcionar enquanto porta de entrada ou ''start'' para a ocorrência de vários outros fenômenos e parafenômenos assistenciais. '''Paraterapeuticologia.''' Além de ser usada nas abordagens paradiagnósticas, também pode ser aplicada com finalidade paraterapêutica, como na técnica da energodiálise, quando o assistente absorve e filtra as energias do assistido. '''Prescriciologia.''' É prescrita ao evoluciente durante o atendimento em grande número de situações, seja para fins de experimentação ''in loco,'' aumento a conexão com o campo consciencioterápico, promoção do abertismo ou facilitar autorrevitalização energética. '''Autoprescriciologia.''' A ''expertise'' na aplicação, juntamente com as técnicas de exteriorização energética e o estado vibracional, formam a base para o desenvolvimento do autodomínio bioenergético. '''Evitaciologia.''' De modo geral, a prática deve ser evitada em ambientes com holopensene desfavorável ou nosográfico, prevenindo o contágio com padrões menos saudáveis. A absorção de energias conscienciais patológicas, todavia, constitui o dia a dia do conscienciogerapeuta e do parapsiquista assistencial veterano. '''Paraprofilaxiologia.''' A absorção deve ser seguida rotineiramente de manobras de desassimilação e parassepsia energética, sendo o estado vibracional (EV) universalmente indicado para este fim. Exceção à desassim é quando ocorre absorção de energias positivas e homeostáticas, imanentes ou conscienciais, porém, mesmo nesta condição, realizar ''mais um'' EV não traz prejuízo, sendo na realidade sempre benéfico.  +
Técnica da Analogia Consciencioterapêutica +'''Principiologia.''' Analogias, comparações, conotações, metáforas e outras figuras de linguagem são frequentemente usadas, de modo calculado, na interlocução consciencioterápica. '''Indicaciologia.''' Tal recurso linguístico técnico, aplicado para ampliar a compreen¬são sobre alguma ideia, é também alternativa quando a linguagem direta, denotativa ou neologística não repercute na intraconsciencialidade do assistido, fato evidenciado, por exemplo, pela dificuldade em compreender um tema específico, acompanhar o raciocínio do consciencioterapeuta ou fazer associações ideativas a partir dos conteúdos abordados. As analogias são igualmente aplicadas para realizar desambiguações, contrapor apriorismos, preconceitos e até para gerar impacto consciencioterapêutico. '''Objetivologia.''' A abordagem por analogia é bastante empregada na consciencioterapia com o objetivo de facilitar o ''rapport,'' a receptividade e a compreensão do evoluciente à determinada ideia, conceito ou princípio importante no processo terapêutico. '''Parassemiologia.''' Os ''approaches'' analógicos, muitas vezes, se baseiam nos achados da paranamnese, ou seja, na identificação das principais características da mentalidade e do universo vivencial do evoluciente. O papel social, profissão, naturalidade, nacionalidade, faixa etária, gênero, aspectos culturais e mesológicos são importantes referenciais para a efetividade das abordagens do consciencioterapeuta, devido ao foco nos interesses e no uso da linguagem do evoluciente. '''Procedimentologia.''' Na prática, a técnica é aplicada quando o conscienciote-rapeuta identifica, em momento específico do atendimento, que abordar certo assunto pela perspectiva analógica, metafórica, inusual ou indireta, aprimorará a compreensão e explicitará melhor a ideia ao evoluciente do que a linguagem direta e denotativa, usada até então, mantendo sempre o mesmo ''conteúdo'' tarístico ou paraterapêutico em mente. '''Experimentologia.''' São empregados termos, expressões e casuísticas do holopensene do assistido, inclusive com uso de gírias e regionalismos. Também são didaticamente apresentados paralelismos entre experiências do evoluciente e de outras pessoas ou personagens. Podem ser usadas, enquanto recurso analógico, as mais variadas formas de linguagens, expressões e narrativas, abrangendo desde tropos técnicos, hipérboles, metáforas, metonímias, máximas, até fábulas, lendas e contos. '''Parapercepciologia.''' Não é incomum o consciencioterapeuta receber inspiração parapsíquica para empregar certo tipo de linguagem acompanhada de histrionismo técnico e, por vezes, até bem diversa do repertório usual da própria manifestação cotidiana ou sem aparente conexão com a realidade do evoluciente. Esta ocorrência se dá igualmente em relação a lembranças espontâneas, vindo à mente de súbito, casos, histórias e situações análogas a do assitido, as quais, por fim, acabam repercurtindo além do esperado na sua intraconsciencialidade. '''Requisitologia.''' O cabedal mentalsomático, a polimatia, o dicionário analógico cerebral e a própria capacidade de raciocínio por analogia do consciencioterapeuta importam na aplicação da técnica, pois quanto maior a erudição tarística do assistente, mais recursos ele terá a oferecer ao assistido e melhor funcionará enquanto receptáculo às achegas dos paraconsciencioterapeutas. Neste universo ideativo, importam os mais variados conhecimentos sobre profissões, culturas, religiões, ciência e arte, por exemplo. As comparações exigem a inclusão das singularidades, das aproximações simples e complexas, e até das oposições, a fim de esclarecer os sobretons, nuanças e sutilezas dos fatos e parafatos. '''Parafisiologia.''' A abordagem analógica se fundamenta na capacidade do cérebro de formar padrões por associação a partir do conhecimento prévio do evoluciente, e assim, explicitar alguma ideia nova, neologismo ou verpon. As vias sinápticas e parassinápticas existentes são a base do acesso à conscin assistida. '''Paradiagnosticologia.''' No entanto, o fato de o evoluciente somente conseguir entender determinado assunto por meio de comparações denota certo nível de limitação cognitiva, pois entender algo novo somente com base em conhecimento prévio é ainda forma tímida de neofilia, fundamentada em apriorismos. '''Efeitologia.''' Sob o ponto de vista do consciencioterapeuta, o exercício do raciocínio analógico evolui para o raciocínio enciclopédico, ampliando a cosmovisão paraterapêutica. As criações analógicas, a exemplo das metáforas técnicas eruditas, expandem o repertório mentalsomático assistencial, possibilitando a conexão e a intrusão sadia nos diferentes universos mentais dos assistidos. Representa um movimento do assistente em direção ao evoluciente. Sob a ótica do assistido, a analogia do interlocutor facilita ou possibilita a compreensão de nova ideia, favorecendo a proximidade e o acolhimento por parte deste. '''Discernimentologia.''' A analogia é a comparação entre dois objetos, ou sistemas de objetos, destacando entre eles os aspectos semelhantes, já o raciocínio analógico é qualquer tipo de pensamento que se baseia na analogia. Este tipo de raciocínio é indutivo, facilita a compreensão por ser mais simples, contudo é mais sujeito a erros e imprecisões. O raciocínio conscienciológico, mais difícil, é o de quem reflete sobre palavras, fatos e parafatos, é mais avançado comparado ao indutivo. '''Evitaciologia.''' Deve-se evitar o enfoque analógico, excessivo, com determinado assunto monopolizador do espaço mental do consciencioterapeuta, por exemplo, por estar lendo certo livro, assistindo série ou filme, realizando pesquisa ou vivenciando algo envolvente na vida pessoal. A eventual insistência em tal abordagem, em tese, contrária ao objetivo da técnica de ir em direção à realidade do evoluciente, resulta em esvaimento do campo consciencioterápico e perda da conexão com a equipex. '''Paraiatrogeniologia.''' Deve-se ainda atentar para o uso nosográfico do recurso das analogias, por exemplo, daquelas com potencial de reforçar negativamente algo patológico relacionado ao holopensene do evoluciente, ou mesmo infantilizá-lo. '''Contrapontologia.''' Tendo em vista a referida limitação do raciocínio por analogia, não é recomendável o uso de tal abordagem quando o evoluciente se mostra apto ao raciocínio conscienciológico direto, autocientífico. No caso, indica-se avaliar se há de fato dificuldade do evoluciente, ou do próprio consciencioterapeuta, em elaborar a argumentação paraterapêutica sem precisar recorrer ao raciocínio analógico.  +
Técnica da Anatomização dos Atributos da Vontade +'''Indicaciologia.''' Indicada para o evoluciente com autopercepção da vontade débil, porém sem saber determinar quais os pontos específicos da estrutura volitiva pessoal estão problemáticos. '''Objetivologia.''' Objetiva identificar de modo mais claro e detalhado os atributos da vontade a serem trabalhados e ajustados para tornarem-se mais homeostáticos, funcionais e eficazes em todas as etapas da autoconsciencioterapia, ampliando a qualidade recinológica. '''Paranatomologia.''' A vontade pode ser melhor aplicada pelo conhecimento e utilização técnica e desenvolvida de 8 atributos: ''autoconsciência volitiva,'' ou seja, percepção clara das ações em curso, suas causas e consequências; ''autodeterminação volitiva,'' a habilidade de decidir, iniciar e finalizar atividades; ''autorganização volitiva,'' a estruturação e planejamento detalhado das tarefas; ''autorregulação volitiva,'' o gerenciamento e atuação sobre as motivações; ''autossustentabilidade volitiva,'' a capacidade de conservar-se firme em situações difíceis, complexas e tediosas; ''continuísmo volitivo,'' a persistência e constância necessárias para o alcance das metas; ''foco volitivo,'' a atenção direcionada e concentração nas atividades concatenadas com os objetivos; ''força volitiva,'' a intensidade voliciolínica necessária para as realizações dos planos. '''Procedimentologia.''' ''Identificar'' o travão a ser trabalhado e os momentos críticos de sua manifestação. ''Investigar'' quais atributos volitivos apresentam-se mais disfuncionais nas tentativas de superação da dificuldade, por meio de perguntas técnicas e direcionadas a cada um deles, conforme exemplos abaixo, seguindo ordem anteriormente descrita: sei o motivo pelo qual faço e mantenho o comportamento a ser modificado? Estou disposto a iniciar e ir até o fim da reciclagem? Tenho um planejamento, uma sequência detalhada do processo de mudança? Cedo com facilidade aos impulsos deslocados contrários ao objetivo? Desisto diante de pressões assediadoras e contrafluxos? Tenho paciência e persistência para passar por todas as etapas intermediárias até a meta final? Mantenho minha atenção no que precisa ser feito ou me disperso facilmente? Coloco energia suficiente para a implementação do novo hábito? Por fim, ''detalhar'' quais aspectos devem ser trabalhados e ajustados em cada atributo escolhido. '''Experimentologia.''' Sugere-se, para ampliação e enriquecimento da técnica, eleger 2 eventos pretéritos, sendo um de sucesso e outro de fracasso, e identificar quais atributos mais contribuíram para cada uma das situações. Confrontar com o objetivo atual e destacar, por ordem, os mais funcionais e produtivos e com possibilidade de aproveitamento para o novo intento. Atentar-se para a existência de algum aspecto da vontade cronicamente disfuncional, o qual mereça maiores investimentos autoconsciencioterápicos. '''Exemplologia.''' Por exemplo, sem conseguir escrever o verbete conscienciológico planejado, o evoluciente autodiagnostica falta de autorregulação volitiva, com dificuldade em ceder às motivações deslocadas, permanecendo em atividades passivas ao modo de assistir televisão no horário reservado para a escrita, e falta de autossustentabilidade volitiva, ao não conseguir suportar a pressão dos desassédios relacionados ao objetivo, reforçando o autassédio de não ter capacidade para produzir um bom verbete. '''Homeostaticologia.''' Em eventos de sucesso, esse evoluciente verificou que pôde concluir a faculdade mantendo o foco da vontade nos ganhos autevolutivos vindouros e, por meio da autorganização volitiva, com técnicas eficazes de estudo. '''Parassemiologia.''' Na prática consciencioterápica, diversos aspectos da estrutura volitiva do evoluciente são comuns de serem observados e relacionados com insucessos recinológicos, tais como: automatismo comportamental; falta de ousadia cosmoética para exercer novas atividades evolutivas; autodesorganização; procrastinação; falta de objetivos proexológicos claros; dispersão dos esforços; inconstância nos propósitos; autassédio rebaixador das capacidades e potencialidades pessoais; baixa tolerância às pressões heterassediadoras; falta de movimentação das energias conscienciais. '''Paraterapeuticologia.''' Os consciencioterapeutas, ao investigar dificuldades do evoluciente em reciclar, podem fazer heterodiagnósticos por meio da observação de atributos volitivos disfuncionais, facultando-lhe heterajuda mais pontual e assertiva.  +
Técnica da Análise Parafactual +'''Discernimentologia.''' A priorização do emprego do discernimento e da fatuística nas análises é um dos fundamentos da Conscienciologia: ''os fatos orientam as pesquisas.'' A técnica em questão representa, assim, a instrumentalização prática desse preceito, com vistas a facilitar a sua aplicação. '''Indicaciologia.''' Indicada de modo genérico nas avaliações das vivências envolvendo o evoluciente. De modo mais específico quando há dificuldade em analisar os acontecimentos com verossemelhança, gerando interpretações deturpadas da realidade e pararrealidade. Por exemplo, nos casos de catastrofismo, apriorismose, distorções cognitivas e perceptivas e na vigência de redutores do autodiscernimento. '''Objetivologia.''' Objetiva auxiliar o evoluciente a ampliar a compreesão e a cosmovisão, por meio do exame e consideração dos dados e paradados com assertividade e racionalidade. '''Procedimentologia.''' Ouvir a abordagem do evoluciente sobre determinada situação, identificando se há possíveis distorções ou tendenciosidades, geralmente relacionadas aos trafares e patologias de base. Por meio de questionamentos ou argumentos, ajudá-lo a identificar os fatos e parafatos centrais, ou seja, a realidade do ocorrido. Classificar a casuística de acordo com a relevância, separando dados prioritários dos secundários. Analisar a problemática pelo viés do paradigma consciencial, ampliando a abordagem com os elementos, variáveis e perspectivas multidimensionais anteriormente não consideradas. Ponderar diferentes causas, consequências, efeitos, desdobramentos, desenvolvimentos e soluções para o caso ou condição. '''Exemplologia.''' Alguns exemplos de questionamentos: – Quais são os fatos ou parafatos que corroboram essa conclusão? – Existe outra possibilidade ou explicação? – Pode haver outra causa? – Quais são as evidências? – Há outra hipótese? '''Experimentologia.''' A técnica é frequentemente aplicada na análise dos fatos trazidos no momento pelo evoluciente. Ocorre também de o consciencioterapeuta relembrá-lo de vivências já trazidas no atendimento, confrontando ou reforçando o seu posicionamento ou autodiagnóstico atuais. O terapeuta pode, por exemplo, trazer à tona fatos envolvendo os esforços de autenfrentamento realizados, corroborando o ''status'' de autossuperação. Ao mesmo tempo, a exposição dos fatos pode confrontar incoerências, como no caso de o evoluciente declarar não ter parapsiquismo, mas já ter relatado várias parapercepções em campo consciencioterápico. '''Parafisiologia.''' Existem diversos mecanismos envolvidos no funcionamento desta técnica. A diversificação das possibilidades interpretativas permite a ampliação e profundamento da compreesão e resulta também na musanças de comportamentos, ou seja, de diferentes maneiras de lidar com o problema. Paradoxalmente, a focalização nos fatos direciona a atenção da consciência para o que é realmente relevante, permitindo concluir qual a atitude ou conduta prioritária. A confrontação com a realidade muitas vezes tem efeito tarístico e, não raro, impactoterápico. A priorização do discernimento permite a preponderância do mentalsoma sobre o psicossoma. '''Autodesassediologia.''' O aumento da autocognição gera novas sinapses, elimina cunhas mentais e resulta em autodesassédios. '''Paracienciologia.''' O pensamento lógico fundamentado em evidências é a base da autocientificidade, sendo primordial para todas as consciências alcançarem a racionalidade completa e paracientífica. '''Autoconsciencioterapeuticologia.''' Dessa maneira, o autoconsciencioterapeuta utiliza de cientificidade, aplicando a racionalidade fundamentada na própria casuística para desenvolver a autoconsciencioterapia. '''Parassemiologia.''' Para identificação das heterodistorções o consciencioterapeuta se vale do conhecimento do mecanismo de funcionamento patológico do assistido. Os trafares ou patologias incorrem em modo disfuncional da consciência ver a realidade – autoparadigma contaminado – e muitas vezes geram vícios pensênicos. '''Casuisticologia.''' A conscin belicista, por exemplo, tende a interpretar as situações pela perspectiva combativa, analisando-as pelo viés do ataque e da defesa; a conscin autovitimizada, colocando-se em posição de inferioridade; a conscin justiceira emprega a abordagem da heteroculpabilidade, julgando os acontecimentos enquanto corretos e justos ou errados; a conscin crédula ou superficial, assumindo informações enquanto verdadeiras, sem questionamento ou criticidade; a conscin egoica vendo apenas o próprio lado da situação; e a conscin eletronótica, desconsiderando as paraevidências. '''Descrenciologia.''' O evoluciente deve chegar às próprias conclusões, fundamentado nas autovivências. O papel do consciencioterapeuta é ajudá-lo a aumentar o autodiscernimento. A técnica não constitui assim, de modo algum, estratagema anticosmoético de indução ou manipulação. '''Evitaciologia.''' Dessa maneira, a abordagem não permite qualquer tipo de condução com fins de induzir o evoluciente a chegar a conceito pré-formado ou à conclusão considerada pelo consciencioterapeuta mais correta: preza-se pelo esclarecimento e não pelo convencimento. '''Paraprofilaxiologia.''' Constitui recurso terapêutico, mas ao mesmo tempo educativo e profilático, contribuindo para a higiene e reeducação pensênicas.  +
Técnica da Análise Projecioterápica +'''Indicaciologia.''' Indicada para evolucientes que experimentam projeções conscienciais sem alcançarem a compreensão maior do significado paraterapêutico da experiência extrafísica ou correlacioná-la de maneira adequada com a autoconsciencioterapia. '''Objetivologia.''' O procedimento objetiva auxiliar o assistido a interpretar a paravivência de modo crítico e racional, extraindo os conteúdos autoconsciencioterápicos prioritários do parafenômeno projetivo. '''Taxologia.''' Tendo em vista a localização somática do evoluciente, as experiências projetivas examinadas podem ter sido vivenciadas a partir da base física pessoal, no período interatendimentos, ou no próprio ''evolutiarium'' durante as práticas projecioterápicas. Quanto à finalidade terapêutica, o experimento pode ser predominantemente parassemiológico, paraterapêutico ou ambos. Quanto aos patamares de autolucidez, variam conforme a escala de lucidez da consciência projetada. '''Projecioterapeuticologia.''' No decorrer do tratamento consciencioterápico, muitos evolucientes relatam projeções conscienciais de várias categorias, com nítidos conteúdos paraterapêuticos. São, na maioria dos casos, projeções assistenciais promovidas pelos amparadores, aos moldes de paratécnica avançada, a fim de auxiliar o evoluciente predisposto à paravivência desse tipo de fenômeno no processo consciencioterápico. '''Procedimentologia.''' Solicitar ao evoluciente o relato sobre a experiência extrafísica em detalhes. Atentar-se às repercussões energéticas no campo consciencioterápico e à autossinalética parapsíquica, avaliando o valor consciencioterápico da experiência alheia. Questionar quais foram as reflexões, conclusões ou hipóteses levantadas quanto ao experimento (qual a mensagem do parafenômeno?). Questionar sobre a pensenidade, especialmente, as emoções sentidas durante a experiência. Auxiliar na elaboração de correlações das vivências projetivas com o momento consciencioterápico pessoal sob a ótica do paradigma consciencial. Esclarecer pontos cegos. Pontuar possíveis interpretações distorcidas, superficiais ou influências de autocorrupções. Evidenciar eventual desvalorização da experiência. Sinalizar o investimento da equipex no processo consciencioterápico. '''Discernimentologia.''' Entre as abordagens básicas da análise projecioterápica, está a diferenciação entre o simples sonho, de origem cerebral, e a projeção da consciência, mesmo ainda semiconsciente. As dificuldades na distinção dos fenômenos afetam o nível de projeciocrítica quanto à experiência. No entanto, não se deve desconsiderar o fato de, por vezes, os amparadores extrafísicos acessarem os assistidos justamente através do onirismo. De tal forma, mesmo esta classe de experiência mental é objeto de escrutínio dos consciencioterapeutas. '''Exemplologia.''' A técnica é abordagem fundamental do epicon e dos consciencioterapeutas atuantes no curso Imersão Projecioterápica. Durante os campos projecioterápicos matinais, muitos evolucientes experimentam projeções conscienciais paraterapêuticas promovidas pela equipex, as quais são trazidas nos debates, analisadas e aprofundadas pela equipin. '''Paraterapeuticologia.''' Este tipo de intercessão ostensiva dos paraconsciencioterapeutas no caso é bastante valorizada pelos consciencioterapeutas, sendo determinante para o curso dos atendimentos partir de então. '''Autoconsciencioterapia.''' A paravivência costuma ter importante efeito paraterapêutico por si própria, impactando sobremaneira os evolucientes, independentemente das abordagens elucidatórias dos consciencioterapeutas. Os conteúdos parafenomênicos, as paracognições hauridas no experimento, por exemplo, a identificação dos tipos de consequências da automanifestação na extrafisicalidade, trazem relevantes insights para a autoconsciencioterapia do evoluciente.  +
Técnica da Apresentação Cronológica de Caso Paraclínico +'''Indicaciologia.''' Utilizada na reunião paraclínica quando for importante detalhar, ordenar e sequenciar as ocorrências do caso do evoluciente. Também é empregada após a substituição de 1 dos consciencioterapeutas, quando quem permanece na escala resume os dados para o novo parceiro de atendimento. '''Objetivologia.''' Tem por objetivo expor a evolução paraclínica do evoluciente, atendimento por atendimento, de acordo com a ordem natural dos acontecimentos. '''Procedimentologia.''' ''Ler'' o código e os dados pessoais do evoluciente, inseridos na ficha de cadastro e do questionário da entrevista de agendamento, as demandas explícitas, implícitas e a de trabalho. ''Relatar'' os fatos e parafatos mais relevantes sucedidos em cada sessão, em ordem cronológica de ocorrência. ''Ressaltar'' o encadeamento e a relação entre os fatos, parafatos e sincronicidades apresentados. '''Paraclinicologia.''' Durante a passagem do caso, o consciencioterapeuta também explicita o plano consciencioterapêutico, hipóteses diagnósticas, retrospectiva crítica das abordagens utilizadas, análise do ''momentum conscientiotherapicum'' e prospecção prognóstica. Na reunião paraclínica, faz parte da narrativa a exposição das dúvidas e as contribuições dos demais consciencioterapeutas para o caso. '''Experimentologia.''' A passagem cronológica é procedimento frequente nos casos em atendimento intensivo de 5 dias durante a semana, ocorrendo normalmente imediatamente antes ou após a terceira sessão. '''Evitaciologia.''' Nesse método expositivo, o consciencioterapeuta deve evitar o raciociocíno excessivamente segmentado em relação ao caso, para não perder a cosmovisão do processo do evoluciente.  +
Técnica da Apresentação Evolutiva de Caso Paraclínico +'''Indicaciologia.''' Utilizada rotineiramente nas reuniões paraclínicas, quando se pretende abordar o caso do evoluciente de modo abrangente, cosmovisiológico, com enfoque no veio consciencioterápico. Também é empregada na substituição de consciencioterapeuta, quando quem permanece na escala resume os dados para o novo parceiro de atendimento. '''Objetivologia.''' Expor a evolução paraclínica do evoluciente quanto à superação do traf''a''r prioritário ou da demanda principal. '''Procedimentologia.''' ''Ler'' o código e os dados pessoais do evoluciente, inseridos na ficha de cadastro e no questionário da entrevista de agendamento. ''Relatar,'' partindo da demanda de trabalho, o desenrolar do processo pelo veio consciencioterápico, viés da patologia, parapatologia ou traf''a''r em tratamento. ''Descrever'' os movimentos autoconsciencioterápico do evoluciente, as intervenções paraterapêuticas realizadas e os resultados obtidos até o momento. '''Experimentologia.''' O caso é apresentado de modo abrangente, com visão geral, mas pinçando dados pontuais relevantes e evidências, seguindo com a técnica da abordagem macro-micro. '''Requisitologia.''' É pré-requisito natural para aplicação desta técnica os consciencioterapeutas terem alcançado bom nível de compreensão do caso e definido o veio consciencioterápico para o evoluciente. '''Evitaciologia.''' O consciencioterapeuta deve evitar abordagem distante, superficial, e a omissão de ocorrências específicas e significativas para a compreensão do caso.  +
Técnica da Assepsia Paraclínica +'''Indicaciologia.''' A prática é indicada como conduta-padrão no período anterior e ao término da sessão de consciencioterapia, visando a parassepsia do holopensene ambiental e à paraprofilaxia de interferências negativas, no atendimento a ''posteriori,'' de energias gravitantes ou mesmo de consciexes doentes. '''Objetivologia.''' O procedimento é medida paraprofilática, objetivando a evitação da intrusão e a permanência de energias gravitantes ou de consciex patológicas no local. '''Procedimentologia.''' Ao adentrar no ''evolutiarium,'' ''faze''r a conexão pensência com a equipex. ''Realizar'' o sensoriamento parapsíquico do ambiente. ''Instalar'' o estado vibracional e ''fazer'' a exteriorização energética interassistencial. ''Sustentar ''a intenção de promover a higienização holopensênica e a limpeza de eventuais resquícios de energias patológicas. ''Manter'' os fluxos energéticos até perceber, por meio da autossinalética parapsíquica, ter atingido o objetivo. '''Experimentologia.''' Aplica-se a técnica com os consciencioterapeutas sentados na cadeira de atendimento ou circulando pelo ''evolutiarium,'' fazendo movimentos ostensivos de exteriorização energética, ou, ainda, antes de adentrar ao ambiente físico da sala de atendimento. '''Paraconsciencioterapeuticologia.''' O procedimento normalmente é feito em sinergia com os amparadores atuantes com as próprias ECs, não raro, sendo eles mesmos quem desencadeiam o parafenômeno, seguido pelo consciencioterapeuta lúcido. '''Discernimentologia.''' A ''técnica da parassepsia paraclínica'' é apenas 1 dos procedimentos da Parassepsiologia empregada na consciencioterapia. A parassepsia holopensênica é parafenômeno concomitante a diversas abordagens assistenciais dos consciencioterapeutas, ocorrendo durante o arco voltaico e outras técnicas energoterápicas, bem como nos experimentos de projecioterapia orientados. É frequente, por exemplo, os próprios amparadores desencadearem a parassepsia ambiental na sequência de algum desassédio maior com afastamento de consciexes patológicas. '''Paraprofilaxiologia.''' Importa salientar que a ''técnica da parassepsia paraclínica'' se insere no rol de procedimentos preventivos de defesa holopensênica do ''evolutiarium.''  +
Técnica da Atualização do Autoneuroléxico +'''Comunicologia.''' Embora a linguagem seja influenciada pela mesologia, é, em última análise, fruto direto da pensenidade da consciência, refletindo a realidade do microuniverso consciencial. '''Autoconsciencioterapeuticologia.''' Dessa maneira, as mudanças intraconscienciais frequentemente inferem em renovação da linguagem. Ao mesmo tempo, o inverso também é verdadeiro, sendo a modificação planejada da linguagem ponto de partida para reciclagens mais profundas. Esse mecanismo de interação entre a expressão da consciência e a intraconsciencialidade faz o estudo do pensamento, da fala, da escrita e do gestual tema relevante para a consciencioterapia, tanto no âmbito parassemiológico quanto paraterapêutico. '''Parafisiopatologia.''' De acordo com a Holofisiologia, as recins desencadeiam naturalmente adaptações e ajustes na comunicação, mantendo a autocoerência na manifestação consciencial. O uso de vocabulário incoerente com a autorreciclagem denuncia, assim, a necessidade de a conscin autoconsciencioterapeuta seguir com o autenfrentamento ou ampliar a autopercepção na busca de pontos cegos e automatismos não diagnosticados. '''Indicaciologia.''' A técnica em questão é indicada enquanto instrumento inicial de autenfrentamento, principiando a reciclagem do trafar expresso na linguagem. Aplica-se também em casos de o vocabulário pessoal estar incoerente e anacrônico em relação às autossuperações conquistadas, evidenciando ainda remanescentes patológicos. '''Objetivologia.''' Objetiva a renovação do autoneuroléxico e a coerência entre a expressão do autoconsciencioterapeuta e o novo patamar homeostático. '''Procedimentologia.''' ''Identificar'' nos pensamentos, solilóquios, falas e escritos, palavras e expressões relacionadas ao traço ou holopensene patológico em reciclagem. ''Eliminar'' ou ''substituir'' prontamente por termo coerente ao novo ego homeostático objetivado. '''Autenfrentamentologia.''' Para escolher o novo termo é útil pensar no alvo ou objetivo da reciclagem – ''como me expressar, nessa situação, manifestando o traf'''o'''r almejado?'' Também pode-se estudar outra conscin portadora do traço em desenvolvimento e observar o seu vocabulário. Outro recurso é consultar o dicionário em busca de novos vocábulos. '''Autodiagnosticologia.''' O diagnóstico dos termos a reciclar é feito por meio da auto e heterobservação, analisando a própria linguagem ou a de outras conscins com o mesmo trafar. É interessante redigir lista pessoal de vocábulos obsoletos identificados para facilitar a consulta e emprego durante a técnica. '''Exemplologia.''' Exemplos de holopensenes regressivos, e vocábulos relacionados, são o bélico: arma, defesa, armadura, batalha, ''a vida é uma luta constante, sempre alerta, matar 2 coelhos com uma só cajadada;'' o religioso: acreditar, fé, confessar, piedade, infernizar, aleluia, ''minha nossa, que Deus te proteja;'' o monárquico: rei e rainha, princesa e príncipe, palácio, corte, subordinado, ''meu reino por um cavalo,'' ''quem é rei nunca perde a majestade;'' o artístico: fã, tietagem, paixão, ''show,'' teatro, ''performance,'' espetáculo, admiradores, celebridade, ''aplaudir de pé, o show tem que continuar, a vida é uma festa, luz-câmera-ação, amo de paixão, segue o baile, dançar conforme a música;'' e o místico: sorte, mistério, destino, salvador, feitiço, encantado, amuleto, ''como em um passe de mágica, me veio uma ideia.'' '''Parapercepciologia.''' É comum durante a aplicação da técnica o autoconsciencioterapeuta perceber a variação do conteúdo e forma do próprio linguajar de acordo com o ambiente ou companhias. Além do fator intrafísico e mesológico, é interessante nesses momentos observar as companhias extrafísicas presentes e influência na autopensenidade, inclusive quanto a deslizes ou ''atos falhos linguísticos,'' com o súbito reavimento do uso de termo há muito esquecido. '''Experimentologia.''' Um aprofundamento é o pesquisador não se ater apenas à linguagem falada ou pensada, mas reciclar também componentes da linguagem não verbal, por exemplo, as expressões faciais, gestos e postura corporal, tal como o nariz empinado, em caso de soberba aristocrática, e o olhar cabisbaixo, na submissão religiosa. Uso ainda mais específico é identificar pensamentos e falas ligados à própria patologia, mas sem as palavras ou expressões-chave características e comumente usadas. Seriam, por exemplo, frases relacionadas a ''não ser capaz,'' no caso da conscin com baixa autoconfiança; à autodepreciação, daquela com baixa autestima; ou mesmo à fala empolada, do erudito jactante. '''Pensenologia.''' Observam-se situações nas quais não só a palavra, mas também a manifestação da conscin é anticosmoética. Por exemplo, ao utilizar expressão para dramatizar um fato, ou incitar os ânimos, causando revolta. Nesses casos não há necessidade de substituição linguística, mas sim, mudança do comportamento. '''Parafisiologia.''' A técnica funciona enquanto recurso de higiene consciencial, eliminando resquícios nosográficos e bagulhos pensênicos. Ao mesmo tempo, a integração dos neotermos incita a criatividade, a flexibilidade mental, a criação de neossinapses e a ampliação do autorrepertório lexical. '''Desassediologia.''' O uso de termo evocativo, mesmo quando ''inocente,'' não deve ser banalizado no contexto autoconsciencioterápico, pois ''a palavra tem força,'' carrega ideia, sentimentos e energia, funcionando enquanto ''link'' ou ''senha'' patológicos, conectando a conscin com consciências e bolsões holopensênicos. A revisão da própria linguagem consiste, portanto, em recurso de autodesassédio mentalsomático. '''Discernimentologia.''' A técnica diz respeito ao mau emprego e uso prescindível da palavra do ponto de vista da autocosmoética, podendo haver a substituição por outra com a mesma eficácia, mas sem a nuança patológica. No entanto, existem inúmeras situações nas quais o termo não deve ser mudado, sendo exato e preciso. Por exemplo, ao falar de desarmamento, é necessário usar a palavra arma. Mas ao redigir texto sobre soluções para a fome no mundo, a conscin belicista evitaria o ''título armas contra a fome.'' '''Paraprofilaxiologia.''' Estratégia para ajudar na profilaxia dessa situação é usar mais a linguagem denotativa, na qual as palavras são utilizadas pelo sentido original, objetivo e literal, ao invés da linguagem conotativa, a qual é subjetiva, tem sentido indireto, variando de acordo com o contexto; é muito usada no sentido figurado: o termo ''arma,'' por exemplo, enquanto argumento para vencer uma discussão; no seu sentido literal, é instrumento de defesa e ataque, utilizada em lutas e guerras. '''Evitaciologia.''' Assim sendo, a técnica não é para uso de eufemismos, acepções preconceituosas de vocábulos, nem visa à criação de lista de termos ''proibidos'' ou ''palavras tabu,'' afinal, o problema muitas vezes não está na palavra em si, mas no significado para determinada consciência e no seu emprego. O objetivo é evitar as evocações desnecessárias e comumente impensadas. '''Paraterapeuticologia.''' Em sentido amplo, a abordagem em questão pode ser considerada categoria da lexicoterapia, ao intrumentalizar o dicionário cerebral com finalidade autoconsciencioterápica. O objetivo final é o desenvolvimento da linguagem mais cosmoética e mentalsomática, instrumento da tares, quando não há mais necessidade de adaptação egoica, mas sim de acordo com as necessidades do assistido.  +
Técnica da Autavaliação nas Áreas da Vida Intrafísica +'''Indicaciologia.''' A técnica é indicada para o evoluciente com algum nível de insatisfação quanto ao momento de vida atual e o fluxo de desenvolvimento da autoproéxis, sentindo falta de algo ainda pouco definido e sem clareza da causa específica da própria reação emocional de desprazer. '''Objetivologia.''' O recurso propicia a discriminação do grau de satisfação ou insatisfação pessoal quanto às vivências e desempenhos por áreas da vida, permitindo identificar domínios existenciais em equilíbrio, negligenciados ou mesmo supervalorizados. Possibilita ainda delimitar, de modo específico, as prováveis causas das insatisfações pessoais e determinar o foco vivencial dos autenfrentamentos a serem realizados. '''Taxologia.''' As áreas da vida mais frequentemente avaliadas na consciencioterapia são: saúde física, mental e holossomática; amizades e vínculos interconscienciais; relacionamentos familiares; relacionamento afetivo-sexual; educação formal e formação cultural; produtividade mentalsomática; carreira profissional; economicidade; ''status'' social; lazer, diversão e esporte; voluntariado; cidadania e vida comunitária. '''Procedimentologia.''' ''Fazer'' listagem vertical de, no mínino, 10 áreas da vida a serem avaliadas. ''Refleti''r sobre o grau da autossatisfação experiencial em cada domínio da existência intrafísica selecionado, identificando como se sente quando pensa no segmento específico. ''Atribuir'' para cada domínio nota em escala de 1 a 10, na qual “1” significa estar completamente insatisfeito e “10" significa completamente satisfeito com as vivências e desempenhos pessoais. ''Estabelecer'' hipóteses racionais explicativas do sentimento pessoal, por exemplo, para as 3 áreas com notas baixas e para as 3 com notas mais altas. '''Paratecnologia.''' Para maior percepção do grau de satisfação pessoal em cada domínio existencial, indica-se o uso simultâneo da ''técnica da autochecagem pensênica,'' com enfoque nas próprias reações emocionais. '''Parafisiologia.''' O nível alto de satisfação em determinada área da vida intrafísica indica a prática de ações, comportamentos e atitudes mais condizentes com os próprios valores pessoais, bem como níveis menores de prazer ou desprazer indicam a falta de vivências e experiências práticas no contexto referido. '''Paraxioterapeuticologia.''' Importa ressaltar que o nível de satisfação pessoal é medido em relação à autocoerência com os valores pessoais vigentes na intraconsciencialidade, ou seja, não se referem, necessariamente, aos valores evolutivos, almejados e escolhidos racionalmente pela conscin. Deste modo, na aplicação da técnica, deve-se avaliar quais valores estão em jogo, bem como qualificá-los em termos cosmoéticos pela ''técnica da autocrítica dos valores.'' '''Autodiagnosticologia.''' A reação de desprazer em si, nem sempre indica desvio de rota proexológica, por vezes, representa algum tipo de reação de abstinência baratrosférica. No entanto, é essencial a conscin ter lucidez quanto às causas das próprias reações emocionais, seja para realinhar a bússola consciencial aos valores evolutivos, seja para enfrentar o malestar, frequentemente, advindo da deliberação de abdicar algo valorizado ou estimado, mas já identificado enquanto anacrônico e antievolutivo para si. '''Exemplologia.''' Certas conscins sentem-se insatisfeitas ou carentes e percebem equivocadamente, como se a própria vida, de modo generalizado, estivesse inadequada e insatisfatória. Por não discernirem a real carência vivencial ou desvio proexológico causador deste sentimento, o generalizam e atribuem a causa da autoinstatisfação a outras áreas da vida intrafísica, as quais de fato, estão fluindo positivamente e relativamente bem no contexto da proéxis. '''Casuisiticologia.''' Há casos de evolucientes com carência afetiva crônica devido à falta de relacionamento afetivo-sexual por longo período, buscando sanar a condição pessoal, de maneira ectópica, trocando, por exemplo, de profissão ou de área de voluntariado, por vezes, criando para si novas fontes de problemas, antes inexistentes. A aplicação da técnica ajuda a orientar o foco recinológico no domínio existencial prioritário e, além disso, permite avaliar, por meio da pontuação, as áreas nas quais tem caminhado bem, possibilitando a profilaxia naquele setor existencial específico, evitando desvio de rota. '''Discernimentologia.''' Aspecto importante a se considerar na abordagem é o fato de as reações emocionais pessoais, no caso, a satisfação ou a insatisfação, o bem-estar ou o malestar, o prazer ou o desprazer, não serem indicadores realmente confiáveis quanto ao percentual de acerto ou erro, desvio ou correção de rota proexológica. '''Sindromologia.''' Tal condição evidencia, por exemplo em casos de síndrome da ectopia afetiva (SEA), quando a conscin sente desprazer e malestar ao abdicar e se afastar do objeto de afeto patológico, antiparafisiológico ou antievolutivo. O mesmo ocorre na síndrome do ostracismo (SO), quando depois da perda de algum tipo de poder humano, desta ou de outra vida intrafísica, sentem-se mal, ficando em estado contínuo de desprazer causado pela abstinência dos ganhos energéticos e afetivos da antiga posição social pessoal. '''Requisitologia.''' Além da sinceridade e autorrealismo cosmoético na atribuição das notas pessoais, é indispensável a análise crítica dos autovalores associados às reações emocionais, de modo a não se incorrer no erro de perseguir determinado valor já dispensável e antievolutivo  +
Técnica da Autexposição Desrepressora +'''Indicaciologia.''' Indicado no caso de evoluciente tímido, acanhado, inibido, reprimido, fechado ou excessivamente preocupado com a opinião alheia e a autoimagem pública. '''Objetivologia.''' Objetiva a promoção do autodesassédio, desdramatização das realidades e ampliação da autoconfiança nas relações interconscienciais e sociais. '''Procedimentologia.''' ''Identificar'' a situação-problema, normalmente evitada justamente por envolver algum nível de autexposição pública. ''Planejar,'' estabecendo estratégia para expor-se de modo saudável, testando os próprios limites. ''Realizar'' o experimento e avaliar os resultados, confrontando as expectativas com a realidade vivenciada. '''Exemplologia.''' Exemplos de cenários comumente utilizados para autexperimentação: dar aulas ou palestras, fazer perguntas revelando o desconhecimento ou despreparo em relação a algum tema, posicionar-se publicamente, participar de eventos sociais interagindo com outras pessoas, demonstrar publicamente afeto ou flertar com pessoa desconhecida. '''Experimentologia.''' Aplicada repetidamente, até não haver mais sofrimento relacionado ao tema enfrentado, a técnica funciona aos moldes de autodessensibilização progressiva. '''Parafisiologia.''' O enfrentamento das autolimitações fortalece a conscin, gerando incremento na confiança pessoal. A desdramatização do contexto e a confrontação dos medos e inseguranças desencadeiam autodesassédios. O movimento de autexposição pública afasta a conscin do fechadismo e da zona de conforto patológica. '''Requisitologia.''' Para o procedimento de fato funcionar, importa o autoconsciencioterapeuta decidir abrir mão das fantasias de agradar a todos, ser perfeito ou ter a autoimagem pública imaculada, contribuindo, de tal maneira, para melhorar a autenticidade e o autodesassédio. '''Paraterapeuticologia.''' A aplicação da técnica é geralmente de prescrição ''outdoor,'' para ser efetivada no intervalo entre as sessões de atendimentos, porém, em alguns casos, ela também é realizada no campo consciencioterápico, sendo os consciencioterapeutas os expectadores. É possível, inclusive, ensaiar no ''evolutiarium'' a ação ou atitude a ser tomada, antecipando possíveis percalços ou incômodos a serem enfrentados. '''Evitaciologia.''' A situação escolhida deve ser relacionada a autodesafio positivo e cosmoético, evitando-se criar ou participar de contextos patológicos, assediados, degradantes ou patologicamente estigmatizantes. O autenvergonhamento paraterapêutico não deve ser confundido com autovitimização, autossubjugação ou masoquismo.  +
Técnica da Autexpressão Autêntica +'''Indicaciologia. '''Indicada para evolucientes com autoescondimento e dificuldades em posicionar-se de modo autêntico, por exemplo, com as seguintes reações e manifestações: proteção da autoimagem; necessidade de agradar os outros e atender expectativas externas; evitação de conflitos, contrariedades, ou constrangimentos; superficialidade autoconsciencioterápica; incoerência intraconsciencial; omissão deficitária; pusilanimidade; pseudoganhos; autorrepressão. '''Objetivologia.''' Objetiva auxiliar o evoluciente a se posicionar perante os companhias pessoais de modo cosmoético e coerente com os próprios valores e princípios. Auxilia a desrepressão de bloqueios holossomáticos ao trabalhar as incoerências e receios do evoluciente e amplia a autocognição, pela identificação de trafares, trafores, trafais e assunção da autoimagem real. '''Procedimentologia.''' Identificar situações, contextos e pessoas com as quais ocorrem manifestações inautênticas. Ao encontrar-se nessas condições e sentir-se reticente em se posicionar claramente, mobilizar as energias, reafirmar mentalmente os propósitos, conectado aos valores intraconscienciais e expor com transparência, firmeza e intencionalidade cosmoética, o intento pessoal. '''Efeitologia:''' autodesassédio, aumento da autocognição e da segurança intraconsciencial pela visão realista, autocoerente e autoposicionada. Efeitos no holossoma: descontração muscular, desbloqueios chacrais, principalmente laringo e cardiochacra, aumento da força presencial, desrepressão das emoções e expressão mais confiante da intraconsciencialidade. '''Interassistenciologia.''' O autoposicionamento com a autexpressão autêntica promove a mudança de patamar da manifestação do assistente do nível da tacon para a tares. ''Quem se expõe com sinceridade, ajuda mais.''  +
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