Técnica da Anatomização dos Atributos da Vontade

De Dicionário Terminológico Multilíngue de Consciencioterapia Clínica
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Técnica da Anatomização dos Atributos da Vontade.

Procedimento de análise detalhada da funcionalidade dos 8 atributos volitivos diante dos travões evolutivos pessoais.

Especialidade-chave: Autodiagnosticologia.

Sinonimologia:

1. Técnica da microtomização da autovolição. 2. Técnica da análise da estrutura volitiva. 3. Paranatomização da vontade.

Poliglotologia:

Anglofonia: will attributes anatomization technique.

Francofonia: technique de l’anatomisation des attributs de la volonté.

Germanofonia: Technik der Anatomisierung des Willensattributs, f.

Hispanofonia: técnica de la anatomización de los atributos de la voluntad.

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Indicaciologia. Indicada para o evoluciente com autopercepção da vontade débil, porém sem saber determinar quais os pontos específicos da estrutura volitiva pessoal estão problemáticos.

Objetivologia. Objetiva identificar de modo mais claro e detalhado os atributos da vontade a serem trabalhados e ajustados para tornarem-se mais homeostáticos, funcionais e eficazes em todas as etapas da autoconsciencioterapia, ampliando a qualidade recinológica.

Paranatomologia. A vontade pode ser melhor aplicada pelo conhecimento e utilização técnica e desenvolvida de 8 atributos: autoconsciência volitiva, ou seja, percepção clara das ações em curso, suas causas e consequências; autodeterminação volitiva, a habilidade de decidir, iniciar e finalizar atividades; autorganização volitiva, a estruturação e planejamento detalhado das tarefas; autorregulação volitiva, o gerenciamento e atuação sobre as motivações; autossustentabilidade volitiva, a capacidade de conservar-se firme em situações difíceis, complexas e tediosas; continuísmo volitivo, a persistência e constância necessárias para o alcance das metas; foco volitivo, a atenção direcionada e concentração nas atividades concatenadas com os objetivos; força volitiva, a intensidade voliciolínica necessária para as realizações dos planos.

Procedimentologia. Identificar o travão a ser trabalhado e os momentos críticos de sua manifestação. Investigar quais atributos volitivos apresentam-se mais disfuncionais nas tentativas de superação da dificuldade, por meio de perguntas técnicas e direcionadas a cada um deles, conforme exemplos abaixo, seguindo ordem anteriormente descrita: sei o motivo pelo qual faço e mantenho o comportamento a ser modificado? Estou disposto a iniciar e ir até o fim da reciclagem? Tenho um planejamento, uma sequência detalhada do processo de mudança? Cedo com facilidade aos impulsos deslocados contrários ao objetivo? Desisto diante de pressões assediadoras e contrafluxos? Tenho paciência e persistência para passar por todas as etapas intermediárias até a meta final? Mantenho minha atenção no que precisa ser feito ou me disperso facilmente? Coloco energia suficiente para a implementação do novo hábito? Por fim, detalhar quais aspectos devem ser trabalhados e ajustados em cada atributo escolhido.

Experimentologia. Sugere-se, para ampliação e enriquecimento da técnica, eleger 2 eventos pretéritos, sendo um de sucesso e outro de fracasso, e identificar quais atributos mais contribuíram para cada uma das situações. Confrontar com o objetivo atual e destacar, por ordem, os mais funcionais e produtivos e com possibilidade de aproveitamento para o novo intento. Atentar-se para a existência de algum aspecto da vontade cronicamente disfuncional, o qual mereça maiores investimentos autoconsciencioterápicos.

Exemplologia. Por exemplo, sem conseguir escrever o verbete conscienciológico planejado, o evoluciente autodiagnostica falta de autorregulação volitiva, com dificuldade em ceder às motivações deslocadas, permanecendo em atividades passivas ao modo de assistir televisão no horário reservado para a escrita, e falta de autossustentabilidade volitiva, ao não conseguir suportar a pressão dos desassédios relacionados ao objetivo, reforçando o autassédio de não ter capacidade para produzir um bom verbete.

Homeostaticologia. Em eventos de sucesso, esse evoluciente verificou que pôde concluir a faculdade mantendo o foco da vontade nos ganhos autevolutivos vindouros e, por meio da autorganização volitiva, com técnicas eficazes de estudo.

Parassemiologia. Na prática consciencioterápica, diversos aspectos da estrutura volitiva do evoluciente são comuns de serem observados e relacionados com insucessos recinológicos, tais como: automatismo comportamental; falta de ousadia cosmoética para exercer novas atividades evolutivas; autodesorganização; procrastinação; falta de objetivos proexológicos claros; dispersão dos esforços; inconstância nos propósitos; autassédio rebaixador das capacidades e potencialidades pessoais; baixa tolerância às pressões heterassediadoras; falta de movimentação das energias conscienciais.

Paraterapeuticologia. Os consciencioterapeutas, ao investigar dificuldades do evoluciente em reciclar, podem fazer heterodiagnósticos por meio da observação de atributos volitivos disfuncionais, facultando-lhe heterajuda mais pontual e assertiva.

Holoprescriciologia

Remissiologia: 1. Autocognição (Homeostaticologia). 2. Autodiagnóstico consciencioterápico (Autodiagnosticologia). 3. Autodiagnóstico superficial (Autodiagnosticologia). 4. Mecanismo de funcionamento consciencial patológico (Parafisiopatologia). 5. Voliciopatia (Parapatologia). 6. Volicioterapia (Volicioterapeuticologia). 7. Vontade (Parafisiologia).

Bibliografia Específica: 1. Peres, Christovão; Volicioterapia: Vontade Aplicada à Autoconsciencioterapia; pref. Maximiliano Haymann; revisores Eliana Manfrói, et al.; 334p.; 4 Seções; 17 caps.; 157 enus.; 1 foto; 1 microbiografia; 1 pontoação; 5 tabs.; 72 técnicas; 5 apênds; 89 refs.; 23 webgrafias; alf.; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2021; páginas 33 a 52.

2. Idem; A Aplicação da Vontade na Autoconsciencioterapia; Artigo; VIII Jornada de Saúde da Consciência e VIII Simpósio de Autoconsciencioterapia; Foz do Iguaçu, PR; 07-08.09.14; Saúde Consciencial; Revista; Anuário; Vol. 3; N. 3; Seção Consciencioterapia Clínica; 1 E-mail; 16 enus.; 1 microbiografia; 1 tabs.; 19 refs.; Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC); Foz do Iguaçu; PR; Setembro, 2014; páginas 05 a 17.

3. Assagioli, Roberto; O Ato da Vontade (The Act of Will); trad. Yolanda Steidel de Toledo; 222 p.; 17 caps.; 8 fig.; 17 enus.; 5 apênds.; 101 notas; 19,5 x 13 cm; 9ª Ed.; Editora Cultrix; São Paulo, SP; 1993; páginas 19 a 31.

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