Técnica da Analogia Consciencioterapêutica

De Dicionário Terminológico Multilíngue de Consciencioterapia Clínica
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Técnica da Analogia Consciencioterapêutica.

Abordagem realizada pelo consciencioterapeuta por meio de argumentação analógica, metafórica, imagética ou comparativa para acessar a mentalidade do evoluciente e ampliar-lhe a autocognição conscienciológica sobre alguma realidade intraconsciencial, interconsciencial ou extraconsciencial, fato ou parafato.

Especialidade-chave: Paraterapeuticologia.

Sinonimologia:

1. Técnica da metáfora consciencioterapêutica. 2. Técnica da comparação tarística.

Coloquiologia: técnica da analogia.

Poliglotologia:

Anglofonia: conscientiotherapeutical analogy technique.

Francofonia: technique de l’analogie conscientiothérapeutique.

Germanofonia: Technik der bewusstseinstherapeutischen Analogie, f.

Hispanofonia: técnica de la analogía conciencioterapéutica.

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Principiologia. Analogias, comparações, conotações, metáforas e outras figuras de linguagem são frequentemente usadas, de modo calculado, na interlocução consciencioterápica.

Indicaciologia. Tal recurso linguístico técnico, aplicado para ampliar a compreen¬são sobre alguma ideia, é também alternativa quando a linguagem direta, denotativa ou neologística não repercute na intraconsciencialidade do assistido, fato evidenciado, por exemplo, pela dificuldade em compreender um tema específico, acompanhar o raciocínio do consciencioterapeuta ou fazer associações ideativas a partir dos conteúdos abordados. As analogias são igualmente aplicadas para realizar desambiguações, contrapor apriorismos, preconceitos e até para gerar impacto consciencioterapêutico.

Objetivologia. A abordagem por analogia é bastante empregada na consciencioterapia com o objetivo de facilitar o rapport, a receptividade e a compreensão do evoluciente à determinada ideia, conceito ou princípio importante no processo terapêutico.

Parassemiologia. Os approaches analógicos, muitas vezes, se baseiam nos achados da paranamnese, ou seja, na identificação das principais características da mentalidade e do universo vivencial do evoluciente. O papel social, profissão, naturalidade, nacionalidade, faixa etária, gênero, aspectos culturais e mesológicos são importantes referenciais para a efetividade das abordagens do consciencioterapeuta, devido ao foco nos interesses e no uso da linguagem do evoluciente.

Procedimentologia. Na prática, a técnica é aplicada quando o conscienciote-rapeuta identifica, em momento específico do atendimento, que abordar certo assunto pela perspectiva analógica, metafórica, inusual ou indireta, aprimorará a compreensão e explicitará melhor a ideia ao evoluciente do que a linguagem direta e denotativa, usada até então, mantendo sempre o mesmo conteúdo tarístico ou paraterapêutico em mente.

Experimentologia. São empregados termos, expressões e casuísticas do holopensene do assistido, inclusive com uso de gírias e regionalismos. Também são didaticamente apresentados paralelismos entre experiências do evoluciente e de outras pessoas ou personagens. Podem ser usadas, enquanto recurso analógico, as mais variadas formas de linguagens, expressões e narrativas, abrangendo desde tropos técnicos, hipérboles, metáforas, metonímias, máximas, até fábulas, lendas e contos.

Parapercepciologia. Não é incomum o consciencioterapeuta receber inspiração parapsíquica para empregar certo tipo de linguagem acompanhada de histrionismo técnico e, por vezes, até bem diversa do repertório usual da própria manifestação cotidiana ou sem aparente conexão com a realidade do evoluciente. Esta ocorrência se dá igualmente em relação a lembranças espontâneas, vindo à mente de súbito, casos, histórias e situações análogas a do assitido, as quais, por fim, acabam repercurtindo além do esperado na sua intraconsciencialidade.

Requisitologia. O cabedal mentalsomático, a polimatia, o dicionário analógico cerebral e a própria capacidade de raciocínio por analogia do consciencioterapeuta importam na aplicação da técnica, pois quanto maior a erudição tarística do assistente, mais recursos ele terá a oferecer ao assistido e melhor funcionará enquanto receptáculo às achegas dos paraconsciencioterapeutas. Neste universo ideativo, importam os mais variados conhecimentos sobre profissões, culturas, religiões, ciência e arte, por exemplo. As comparações exigem a inclusão das singularidades, das aproximações simples e complexas, e até das oposições, a fim de esclarecer os sobretons, nuanças e sutilezas dos fatos e parafatos.

Parafisiologia. A abordagem analógica se fundamenta na capacidade do cérebro de formar padrões por associação a partir do conhecimento prévio do evoluciente, e assim, explicitar alguma ideia nova, neologismo ou verpon. As vias sinápticas e parassinápticas existentes são a base do acesso à conscin assistida.

Paradiagnosticologia. No entanto, o fato de o evoluciente somente conseguir entender determinado assunto por meio de comparações denota certo nível de limitação cognitiva, pois entender algo novo somente com base em conhecimento prévio é ainda forma tímida de neofilia, fundamentada em apriorismos.

Efeitologia. Sob o ponto de vista do consciencioterapeuta, o exercício do raciocínio analógico evolui para o raciocínio enciclopédico, ampliando a cosmovisão paraterapêutica. As criações analógicas, a exemplo das metáforas técnicas eruditas, expandem o repertório mentalsomático assistencial, possibilitando a conexão e a intrusão sadia nos diferentes universos mentais dos assistidos. Representa um movimento do assistente em direção ao evoluciente. Sob a ótica do assistido, a analogia do interlocutor facilita ou possibilita a compreensão de nova ideia, favorecendo a proximidade e o acolhimento por parte deste.

Discernimentologia. A analogia é a comparação entre dois objetos, ou sistemas de objetos, destacando entre eles os aspectos semelhantes, já o raciocínio analógico é qualquer tipo de pensamento que se baseia na analogia. Este tipo de raciocínio é indutivo, facilita a compreensão por ser mais simples, contudo é mais sujeito a erros e imprecisões. O raciocínio conscienciológico, mais difícil, é o de quem reflete sobre palavras, fatos e parafatos, é mais avançado comparado ao indutivo.

Evitaciologia. Deve-se evitar o enfoque analógico, excessivo, com determinado assunto monopolizador do espaço mental do consciencioterapeuta, por exemplo, por estar lendo certo livro, assistindo série ou filme, realizando pesquisa ou vivenciando algo envolvente na vida pessoal. A eventual insistência em tal abordagem, em tese, contrária ao objetivo da técnica de ir em direção à realidade do evoluciente, resulta em esvaimento do campo consciencioterápico e perda da conexão com a equipex.

Paraiatrogeniologia. Deve-se ainda atentar para o uso nosográfico do recurso das analogias, por exemplo, daquelas com potencial de reforçar negativamente algo patológico relacionado ao holopensene do evoluciente, ou mesmo infantilizá-lo.

Contrapontologia. Tendo em vista a referida limitação do raciocínio por analogia, não é recomendável o uso de tal abordagem quando o evoluciente se mostra apto ao raciocínio conscienciológico direto, autocientífico. No caso, indica-se avaliar se há de fato dificuldade do evoluciente, ou do próprio consciencioterapeuta, em elaborar a argumentação paraterapêutica sem precisar recorrer ao raciocínio analógico.

Holoprescriciologia

Remissiologia: 1. Autocognição (Homeostaticologia). 2. Erudição tarística (Homeostaticologia). 3. Heterabordagem consciencioterápica (Heteroconsciencioterapeuticolo-gia). 4. Histrionismo técnico (Paraterapeuticologia). 5. Linguagem do evoluciente (Parassemiologia). 6. Técnica da circularidade consciencioterapêutica (Paraterapeuticologia). 7. Técnica do acolhimento paraterapêutico (Paraclinicologia).

Bibliografia Específica: 1. Balona, Málu; Neologismo Paraterapêutico; verbete; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vol. 19; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videogra-fias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-5-8477-118-9; páginas 15.610 a 15.615

2. Fernandes, Pedro; Metáfora Conscienciológica; Thesaurus Cerebral; verbetes; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vols. 19 e 26; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-5-8477-118-9; páginas 15.108 a 15.115 e 22.066 a 22.071.

3. Vieira, Waldo; Associação Didática; Aula Terapêutica; Dicionário Cerebral Analógico; Metáfora Técnica; verbetes; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vols. 4, 11 e 19; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-5-8477-118-9; páginas 1.946 a 1.949, 2.179 a 2.182, 8.610 a 8.612, 15.116 a 15.120.

4. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.665 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 69, 341 e 354.


Webgrafia Específica:

1. Balona, Málu; Teática do Neuroléxico Analógico; verbete; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; verbete N. 5.371, apresentado no Tertuliarium / CEAEC, Foz do Iguaçu, PR; 18.10.2020; dis-ponível em: <http://encyclossapiens.space/buscaverbete>; acesso em: 16.03.21; 15h30.

2. Fernandes, Pedro; Neuroléxico Analógico e Evolução; Apresentação; Canal Tertuliarium; Tertúlia Matinal 209; Foz do Iguaçu, PR; 26.01.2020; disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=nv2lXBRXz_Y; acesso em 16.03.2021; 15h.

Anexos:

Definido em 10/01/2018 (OIC); Publicado na Conscientiotherapia de 2018, N.7.