Técnica Autoconsciencioterápica

De Dicionário Terminológico Multilíngue de Consciencioterapia Clínica
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Técnica Autoconsciencioterápica.

Conjunto de procedimentos e pormenores didáticos, organizados de modo funcional, aplicados pelo autoconsciencioterapeuta para alcançar de modo eficiente objetivo específico, em quaisquer das 4 etapas do ciclo autoconsciencioterápico.

Especialidade-chave: Autoconsciencioterapeuticologia.

Sinonimologia:

1. Abordagem autoconsciencioterápica. 2. Procedimento autoconsciencioterápico. 3. Recurso autoconsciencioterápico.

Poliglotologia:

Anglofonia: self-conscientiotherapeutic technique.

Francofonia: technique autoconscientiothérapeutique.

Germanofonia: selbstbewusstseinstherapeutische Technik, f.

Hispanofonia: técnica autoconciencioterapéutica.

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Parametodologia. O termo técnica diz respeito à maneira otimizada, previamente testada, sistematizada, fidedigna e mais eficiente de se atingir determinado objetivo. Pode ser considerada, assim, o menor caminho entre a meta e o resultado. A Conscienciologia fundamenta-se na autopesquisa, ou seja, na instrumentação de si mesmo por meio de metodologia científica, ou mais apropriadamente, paracientífica, para acelerar a própria evolução, abandonando a abordagem amadora, empírica e intrafisicalizada quando à própria vida.

Autoconsciencioterapeuticologia. Dentro da perspectiva da Consciencioterapeuticologia, a autoconsciecioterapia engloba o conjunto de autabordagens promotoras da evolução por meio da superação das doenças conscienciais, sendo o evoluciente o agente da própria cura.

Taxologia. As técnicas autoconsciencioterápicas são classificadas de acordo com a fase do ciclo autoconsciencioterápico, ou seja, de autoinvestigação, autodiagnóstico, autenfrentamento e autossuperação. Essa separação é feita de acordo com a preponderância da ação ou objetivo maior da técnica, e, até certo ponto, é de cunho didático. Na vivência da autoconsciencioterapia, é frequente a experimentação de situações envolvendo aspectos de todas as fases. Assim, pode-se observar aprofundamento diagnóstico ao aplicar procedimento de autossuperação, ou ser necessário certo nível de autenfrentamento para realizar determinada autoinvestigação.

Ciclologia. Por esse motivo, algumas abordagens são utilizadas em mais de uma fase. A técnica do diário autoconsciencioterápico, por exemplo, é considerada preponderamente investigativa, mas também é aplicada para registro e análise dos autenfrentamentos.

Indicaciologia. São indicadas, de modo geral, para a realização das autorreciclagens, e o público-alvo das técnicas são os os autoconsciencioterapeutas e evolucientes, em particular. A indicação mais específica de um procedimento decorre do distúrbio ou patologia de base a ser tratada.

Objetivologia. O objetivo autoconsciencioterapêutico é o propósito principal pelo qual o autoconsciencioterapeuta está empregando a técnica, ou seja, o que deseja alcançar. A classificação prévia das técnicas de acordo com as fases da autoconsciencioterapia auxilia na determinação do objetivo geral, ficando a parte mais específica a depender do traço ou característica a ser desenvolvido.

Experimentologia. Toda experimentação pode evoluir com vários desfechos, alguns inesperados, não havendo garantia de resultados. Todavia, o pesquisador deve sempre ter claro o por quê da utilização de determinado recurso. Desse modo, a conscin desejosa de ampliar a autopercepção deve escolher recursos especificamente com essa finalidade, tal como a técnica da checagem holossomática.

Procedimentologia. A seção Procedimentologia diz respeito à descrição da técnica, como proceder para empregá-la ou seu passo a passo, ou seja, a técnica em si. Nesta obra optou-se por pormenorizar o conteúdo característico e exclusivo do procedimento em questão subentendendo-se os procedimentos básicos, comuns a aplicação da maioria das técnicas autoconsciencioterápicas.

Tecnologia. Na fase prévia e imediatamente posterior ao experimento, por exemplo, é considerado boa prática realizar trabalho energético para assimilação e desassimilação energética. No caso de técnicas voltadas à introspecção e reflexão, geralmente há a preparação do ambiente intrafísico, idealmente silencioso, com iluminação propícia e permitindo o isolamento temporário, sem a presença de outras conscins. Durante o procedimento, a concentração e autocentragem, esquecendo momentaneamente outras demandas, e a postura íntima autocientífica de abertismo e neofilia favorecem as autexperimentações em geral. No período pós-experimento são ainda preconizados o registro, análise e síntese das vivências com foco na autoconsciencioterapia.

Parafisiologia. A seção Parafisiologia diz respeito ao funcionamento da técnica do ponto de vista intraconsciencial e holossomático, qual seu mecanismo e efeitos. Assim, a análise parafisiológica ajuda o evoluciente a definir se dispõe dos trafores necessários para colocar em prática a abordagem e também na avaliação das possíveis repercussões.

Requisitologia. Um número considerável de técnicas depende de pré-requisitos. Ao mesmo tempo, as abordagens mais iniciais, especialmente as investigativas, frequentemente não. É importante o autoconsciencioterapeuta escolher o recurso condizente com seu estágio, ou fôlego, na autoconsciencioterapia. A técnica do enfrentamento do malestar, por exemplo, investiga sintomas gerais e inespecíficos, não consistindo, a priori, em abordagem ideal para o evoluciente com hipótese diagnóstica sólida. A técnica da codigologia dos valores tem como pré-requisito a análise crítica prévia dos autovalores, não sendo a mais indicada para o pesquisador jejuno no assunto.

Autexperimentologia. As técnicas podem ser consideradas analogicamente instrumentos de finalidade singular, funcionando melhor quando bem indicadas e ajustadas ao seu propósito. Para a seleção do recurso a empregar, o autoconsciencioterapeuta verifica em qual fase da autoconsciencioterapia está; quais técnicas são indicadas para o trafar a ser trabalhado; qual objetivo, ou o que deseja melhorar; se está decidido e é capaz de colocar em prática tal procedimento, naquele momento, e se é o melhor instrumento para si; se a técnica condiz com o mecanismo de funcionamento pessoal e se está de acordo com os possíveis efeitos dela; por fim, tem os pré-requisitos necessários?

Instrumentariologia. Algumas técnicas contam com instrumentos específicos para a aplicação, a exemplo de tabelas, fichas, formulários, questionários e listagens.

Parafisiopatologia. O mal funcionamento da técnica pode decorrer de vários fatores, sendo os principais o erro na escolha e na aplicação. Estes acontecem pela inadequação do procedimento em relação ao diagnóstico, objetivo ou mesmo o próprio perfil do pesquisador. O emprego inadequado da técnica pode ocorrer por desconhecimento do procedimento e falta de empenho ou autodisciplina. Quando há a escolha inapropriada, o mais inteligente é não perder tempo: selecionar novo procedimento e seguir com a autoconsciencioterapia.

Discernimentologia. Toda técnica autoconsciencioterápica tem potencial de gerar mudanças no mecanismo de funcionamento consciencial vigente. Essas repercussões, inerentes à autoconsciencioterapia, muitas vezes são percebidas, inicialmente, enquanto incômodos e desconfortos, devendo ser diferenciadas da inadaptação à técnica.

Prescriciologia. Conhecimento razoável do procedimento, planejamento prévio, acompanhamento e avaliação periódica dos resultados e realização de ajustes pertinentes são boas práticas para a aplicação das técnicas em geral.

Paratecnologia. Grande parte dos recursos autoconsciencioterápicos é prescrita pelos consciencioterapeutas ou aplicada em campo durante os atendimentos, ampliando a paratecnologia consciencioterápica.

Autexperimentologia. Com a prática autoconsciencioterápica, o autopesquisador discrimina qual tipo de abordagem o favorece mais, por meio da afinização com os aspectos positivos do temperamento, trafores e potencialidades pessoais. As técnicas consciencioterápicas também podem ser adaptadas caso a caso, ajustando-se às necessidades do evoluciente. Quando ainda não existe procedimento específico, ou as custumizações são insuficientes, o ideal é o autoconsciencioterapeuta criar técnica específca de acordo com as particularidades das demandas pessoais.

Evitaciologia. A depender do caso e do contexto, a autaplicação de determinada técnica deve ser evitada, por exemplo, durante a direção automotiva evita-se a aplicação de técnicas bioenergéticas promotoras de autodesconcidência holossomática, em função do risco de acidentes.

Grafoconsciencioterapeuticologia. A capacidade de incorporar tecnologia ao seu dia a dia e desenvolver neotécnicas pró-evolutivas denota autocientificidade por parte da conscin. O mais inteligente do ponto de vista evolutivo é compartilhar essa produção com outras consciências, preferencialmente por meio de obra escrita, realizando a tares de alto nível pela grafoconsciencioterapia.

Holoprescriciologia

Remissiologia: 1. Autabordagem consciencioterápica (Autoconsciencioterapeuticologia). 2. Autoconsciencioterapeuta (Autoconsciencioterapeuticologia). 3. Autoconsciencioterapia (Autoconsciencioterapeuticologia). 4. Autoprescrição consciencioterapêutica (Autoprescriciologia). 5. Experimento autoconsciencioterápico (Autoconsciencioterapeuticolo-gia). 6. Paratecnologia consciencioterápica (Paraconsciencioterapeuticologia). 7. Técnica heteroconsciencioterápica (Paraclinicologia).

Bibliografia Específica: 1. Vieira, Waldo; Técnica; verbete; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vol. 26; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-5-8477-118-9; páginas 21.468 a 21.475.

Anexos:

Definido em 05/12/2018 (OIC-Sede).