Mágoa

De Dicionário Terminológico Multilíngue de Consciencioterapia Clínica
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Mágoa.

Estado afetivo de amargura, ressentimento, rancor e decepção de quem se considera vítima por ter sido alvo de atitude indelicada, desrespeitosa, ofensiva ou injuriante.

Especialidade-chave: Autassediologia.

Sinonimologia:

1. Ressentimento. 2. Rancor. 3. Melindre.

Poliglotologia:

Anglofonia:

Francofonia:

Germanofonia:

Hispanofonia:

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Paraetiologia. Mágoas são causadas por frustrações de expectativas de or-dem afetiva ou moral. Advêm, por exemplo, da percepção, real ou imaginária, de falta de consideração, desvalorização, deslealdade, traição, inveja, indignidade, injus-tiça ou rupturas de limites por outrem.

Psicossomatologia. São espécies de feridas psicossomáticas ou nódoas intra-conscienciais constituídas por emaranhado indistinto de emoções desagradáveis, incluindo, desgosto, decepção, amargura, tristeza, pesar e raiva. Tais emoções fre-quentemente causam a sensação contínua de opressão cardiochacral e transparecem no semblante, palavras e atitudes da pessoa afetada.

Taxologia. Há minimágoas fugazes, por exemplo, a surgida na discussão en-tre os duplistas afeitos ao diálogo, capazes de resolver rapidamente as rusgas inter-pessoais, como também há megamágoas milenares, a exemplo da consciex assedia-dora ainda ressentida por evento ocorrido há muitos séculos, cobrando conscin ou consciex que julga ter lhe causado mal.

Autassediologia. A disposição egocêntrica de se magoar denota suscetibilida-de emocional de quem ainda se permite afetar negativamente pelos comportamentos e atitudes dos outros. A decisão de guardar para si frustrações mal resolvidas intoxica energeticamente a conscin. Tais condições a colocam em posição de vulnerabilidade às intrusões pensênicas das consciexes heterassediadoras.

Parafisiopatologia. A pessoa magoada tende a reviver mentalmente a situa-ção dolorosa, ressentindo as próprias emoções tóxicas e patopensenizando contra os supostos ofensores, em ciclo autassediador.

Memoriologia. No mecanismo de autassédio da mágoa há a tendência da fi-xação mnemônica apenas das experiências negativas relacionadas a conscin ofenso-ra. O foco excessivo na própria ferida emocional não permite abertura para o hetero-perdão, nem para o sentimento terapêutico de gratidão, o qual poderia advir com a lembrança de benes-ses recebidas, aspectos sadios do relacionamento interconsciencial ou o reconhecimento do crescimento evolutivo que, por vezes, surgem das dificuldades da vida. Há também as conscins insaciáveis, nunca satisfeitas com os aportes recebidos, recla-mando por não receberem mais.

Demandologia. É frequente evolucientes procurarem a consciencioterapia por manterem durante décadas sentimentos autodestrutivos de mágoas em relação aos pais e a outros entes familiares, a cônjuges e amigos, alguns destes dessomados há déca-das.

Vitimologia. Muitos passaram de fato por situações difíceis e traumatizantes, envolvendo abusos físicos, psicológicos e sexuais, não raro, impetrados por quem deveria ter sido responsável pela proteção da conscin vitimizada. As experiências traumáticas explicam a etiologia, porém não justificam a manutenção do sentimento de mágoa, até porque, a principal vítima é quem sustenta tal estado afetivo, corroen-do-se pensenicamente e abrindo brechas intraconscienciais para a heterassedialidade.

Interprisiologia. A falta da memória dos próprios atos interprisiológicos no ciclo multiexistencial leva a certas consciências ressentidas outorgarem-se o direito de cobrar o débito daqueles que julgam ter lhes prejudicado, aparentemente sem ne-nhum motivo, transmutando-se, mais uma vez de vítima, em algoz.

Etologia. Além da cobrança, do desejo de vingança e da hostilidade franca, a indiferença afetiva, o distanciamento deliberado, o tratamento do silêncio, o corte da comunicação, a negação do perdão ou da possibilidade do ofensor se desculpar e redimir, se incluem entre as reações retaliatórias e interprisiológicas do magoado.

Seriexologia. A consciencioterapia clínica auxilia na autoconscientização da conscin que hoje se encontra na condição de vítima, instando-a a considerar que ou-trora pode ter estado na posição de algoz, não raro, junto com os ofensores do pre-sente. A cognição quanto aos débitos pessoais adquiridos no ciclo multiexistencial auxilia na assunção da responsabilidade pela busca da liberação da interprisão gru-pocármica, tendo na assistência fraterna às vítimas e algozes pessoais, a melhor tera-pêutica evolutiva.

Paraterapeuticologia. A superação da mágoa demanda higiene mnemônica para eliminar a evocação das lembranças mais arraigadas e a disposição íntima de perdoar erros, dívidas ou injustiças alheias, mas para isso também é preciso genero-sidade.

Paraproflaxiologia. Tendo em vista a profilaxia, ao invés de conservar má-goas, o melhor é praticar o diálogo franco, aberto, direto e esclarecedor para dissipar ime-diatamente malentendidos, incômodos e frustrações e, se for o caso, estabelecer limi-tes saudáveis para a relação interpessoal.

Paraiatrogenia. A consecução das tarefas libertárias do voluntariado consci-enciológico exige o sobrepujamento de mágoas e suscetibilidades quanto aos colegas da equipe multidimensional, intra e extrafísica. Tal sentimento seria brecha nas defe-sas do trabalho interassistencial, não conjuminando, por exemplo, com o exercício das atividades paraterapêuticas e desassediadoras da função de consciencioterapeuta.

Holoprescriciologia

Remissiologia:

Bibliografia Específica:

Anexos: