Mudanças entre as edições de "Síndrome da Banalização do Autodiagnóstico (SBA)"

Edição das 18h25min de 9 de abril de 2022

Anexos: Verbete PDF

Síndrome da Banalização do Autodiagnóstico

Estado mórbido caracterizado pela reperspectivação autodiagnóstica eufemística do trafar pessoal devido à tibieza no autenfrentamento consciencioterápico.

Especialidade-chave: Sindromologia.

Sinonimologia:

1. SBA. 2. Síndrome do autorrevisionismo estagnante. 3. Síndrome da autocorrupção diagnóstica.

Poliglotologia:

Anglofonia: self-diagnosis banalization syndrome.

Francofonia: syndrome de la banalisation de l'autodiagnostic.

Germanofonia: Syndrom der Banalisierung der Selbstdiagnose, n.

Hispanofonia: síndrome de banalización del autodiagnóstico.

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Paraetiologia. O elemento central da SBA é o revisionismo regressivo do autodiagnóstico, a desobrigar a continuidade do autenfrentamento sobre o trafar reiterado e antigo.

Parapatologia. O abrandamento edulcorado da autoimagem, contraditório ao dever cosmoético de recin, ocorre pela autovitimização diante dos contrafluxos naturais da autocura. A amenização da percepção da autorrealidade, atuante ao modo de negocinho evolutivo, gera o alívio psíquico reconfortante frente ao dilema da progressão da autoconsciencioterapia.

Parassemiologia. Há manifestações óbvias e sutis da reação de reanalise suavizada do travão evolutivo pessoal, por exemplo: a piada cáustica autodirecionada; a ostentação jocosa do trafar a demonstrar o desleixo terapêutico; o brilho opaco do sorriso de constrangimento; a ânsia por tergiversar sobre si para camuflar as incoerências; o mecanismo de defesa do ego de racionalização.

Paraterapeuticologia. A paraterapêutica é centrada no auxílio ao reengajamento dos esforços de recin do evoluciente, desdramatizando-lhe dificuldades e, principalmente, confrontando-o à autorrealidade nosográfica de modo técnico e racional, sem ilusões autestagnantes.

Parassindromologia. Ademais, a esquiva autoterapêutica cronicificada, presente na SBA, é passível de gerar efeitos assemelhados a determinados aspectos da Síndrome da ectopia afetiva (SEA) pela inclinação amistosa à perpetuação do autotrafar, ou seja, o amor errado ao pior de si. Neste contexto, possível estratégia de heterajuda é o reforço positivo centrado no aprazimento pelo triunfo autoconsciencioterápico, ou eudemonia consciencioterápica. Tal condição pode ser exemplificada no alívio libertário em admitir a autorrealidade consciencial e abrir mão das máscaras sociais, na satisfação homeostática pelo proveito da chance evolutiva e nos efeitos gerais da autorganização do holossoma.

Exemplologia. A diferenciação realística das automanifestações conscienciais é importante elemento de qualificação consciencioterapêutica a favor da manutenção dos esforços sustentados de autevolução. A título de exemplo, os seguintes traços conscienciais são passíveis de constituir o erro autapologético da banalização do autodiagnóstico: a acomodação, nomeada de autoinconflitividade; a ansiedade, denominada proatividade; a arrogância, reconsiderada enquanto autocapacitação; o autassédio masoquista, reinterpretado na condição de autoimperdoamento; o hipercriticismo, revisto na categoria de perspicácia lógica; a impulsividade, renomeada ortotaquipsiquismo; a sociosidade, tida por civilidade; a prolixidade hipnótica, re-conceituada em elocução tarística; a truculência autocrática, disfarçada enquanto ortoacabativa; o autoperdão leniente, reavaliado na forma de autestima sadia.

Casuisticologia. Esta síndrome é passível de exemplificação no case do evoluciente a autodiagnosticar o travão da sedução sexochacral anticosmoética e as referentes consequências antievolutivas: a inautenticidade holossomática; a heterodominação bioenergética sobre consciências energívoras; a autovulnerabilidade à fascinação alheia; a autopensenidade de aglutinação anticosmoética irresistível; a condição de bloqueio parapsíquico pelo rebaixamento funcional do coronochacra do seduzido.

Parafisiopatologia. Após o estabelecimento da autoprescrição, o caminho do autenfrentamento consciencioterápico é interrompido pela autovitimização diante das dificuldades iniciais de reciclagem do megatrafar. De modo contínuo, o abatimento moral e a falta de firmeza de propósito se estendem à reinterpretação de fatos e parafatos atinentes ao autodiagnóstico, agora reavaliado excessivo ou radical. O neoposicionamento pessoal distorcido, edulcorado e, por vezes, até autelogioso se molda, e o conceito anterior de sedução sexochacral anticosmoética é, agora, reperspectivado em carisma pessoal, magnetismo e lideraça inata. A fragmentação autoperceptiva amortizante do universo trafarino paralisa e torna a autossuperação des-necessária.

Discernimentologia. A leveza técnica fluida e a seriedade na sustentação de objetivos são importantes elementos de preservação da amplitude autopensênica no processo consciencioterápico. Importa, ao autopesquisador, diferenciar a autoconsciencioterapia de alto rendimento, sem entraves emocionalistas contraproducentes, do adoçamento patológico superficial e eufemístico da autorrealidade, mitigante do senso de urgência de recins.

Holoprescriciologia

Remissiologia: 1. Apriorismose (Autassediologia). 2. Autassédio (Autassediologia). 3. Autodiagnóstico consciencioterápico (Autodiagnosticologia). 4. Autodiagnóstico superficial (Autodiagnosticologia). 5. Impactoterapia (Impactoterapeuticologia). 6. Síndrome da ectopia afetiva (Sindromologia). 7. Técnica da percepção das autojustificativas (Autodiagnosticologia).

Bibliografia Específica: 1. Almeida, Marco; Síndrome da Banalização do Autodiagnóstico; verbete; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 25 Vols.; 23.178 p.; Vol 2.; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; páginas 20.496 a 20.501.

2. Almeida, Marco; Síndrome da Banalização do Autodiagnóstico; Artigo; Conscientia; Revista; Trimestral; Vol. 11; 2-S; Seção: Painel; 1 E-mail; 10 enus.; 8 refs.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Julho, 2007; páginas 98 a 102.

Anexos:

Definido em 19/11/2018 (OIC-SP).