Síndrome da Banalização do Autodiagnóstico (SBA)

De Dicionário Terminológico Multilíngue de Consciencioterapia Clínica
Ir para: navegação, pesquisa

Anexos: Verbete PDF

Síndrome da Banalização do Autodiagnóstico

Estado mórbido caracterizado pela reperspectivação autodiagnóstica eufemística do trafar pessoal devido à tibieza no autenfrentamento consciencioterápico.

Especialidade-chave: Sindromologia.

Sinonimologia:

1. SBA. 2. Síndrome do autorrevisionismo estagnante. 3. Síndrome da autocorrupção diagnóstica.

Poliglotologia:

Anglofonia: self-diagnosis banalization syndrome.

Francofonia: syndrome de la banalisation de l'autodiagnostic.

Germanofonia: Syndrom der Banalisierung der Selbstdiagnose, n.

Hispanofonia: síndrome de la banalización del autodiagnóstico.

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Parafisiopatologia. O elemento central nosográfico da SBA é o revisionismo a menor do autodiagnóstico reiterado e antigo, a promover o neodiagnóstico eufemístico e edulcorado. A amenização da percepção da autorrealidade doentia, atuante ao modo de negocinho evolutivo, gera o alívio psíquico oportuno, reconfortante e antievolutivo frente ao dilema da progressão da autoconsciencioterapia.

Autassediologia. O autassédio básico promotor desta autocorrupção é a pusilanimidade autovitimizada nos autesforços evolutivos, passível de chegar até à franca autodesistência paraterapêutica diante dos naturais contrafluxos, reais ou presumidos, no caminho de promoção da autocura.

Parassintomatologia. O quadro paraclínico se fundamenta no autoconflito entre o reducionismo perceptivo autopromovido e a autorrealidade nosográfica inescondível. Manifestações observáveis podem se apresentar em exemplos tão diversos quanto a ostentação jocosa do trafar na tentativa a dissimular o desleixo autoterapêutico; o brilho opaco do sorriso de constrangimento frente às autoincongruências perpetuadas; a piada ansiosa cáustica autodirecionada e deslocada; ou a ânsia por tergiversar sobre si para camuflar as incongruências.

Parassemiologia. A principal característica do portador desta síndrome é a inautenticidade e a lacuna autoverbaciológica frente ao singular modus operandi patológico: a acomodação, nomeada de autoinconflitividade; a ansiedade, denominada proatividade; a arrogância, reconsiderada enquanto autocapacitação; o autassédio masoquista, reinterpretado na condição de autoimperdoamento; o hipercriticismo, revisto na categoria de perspicácia; a impulsividade, renomeada taquipsiquismo; a sociosidade, tida por civilidade; a prolixidade hipnótica, reconceituada em elocução; a truculência autocrática, disfarçada enquanto força; ou o autoperdão, reavaliado na forma de autorrespeito.

Heterassediologia. O desviacionismo frente ao processo de autocura oportuniza o predomínio do mando de campo dos assediadores sobre o evoluciente.

Paraprognosticologia. A diferenciação realística das automanifestações é importante elemento cosmoético a favor da construção da homeostase holossomática. O bom prognóstico será diretamente proporcional ao nível de abertismo do evoluciente à reverificação, desta vez técnica e mentalsomática, aos erros, equívocos e omissões autodiagnósticos em curso.

Casuisticologia. A SBA é exemplificada pelo case do evoluciente com o autodiagnóstico recente de sedução sexochacral, porém, após o estabelecimento da pertinente autoprescrição, interrompe o caminho de enfrentamento pela autovitimização diante das dificuldades de reciclagem. Neste ponto, a condição pessoal de sedução sexochacral anticosmoética é, então, reperspectivada, de modo light, como sendo carisma, magnetismo ou liderança espontânea. Com essa manobra amortizante do trafar, a mobilização para a autossuperação consciencioterápica torna-se desnecessária, e a acomodação nosográfica se consolida.

Criteriologia. No referido quadro, o abatimento moral, a falta de firmeza de propósito e a hesitação em continuar os esforços de autocura estendem-se à reinterpretação de fatos e parafatos atinentes ao autodiagnóstico, agora erroneamente reavaliados enquanto desnecessários, excessivos ou radicais e instaura-se o neoposicionamento pessoal distorcido, edulcorado ou até autelogioso.

Discernimentologia. Importa ressaltar o fato de a esquiva autoterapêutica, quando cronicificada, ser passível de gerar efeitos assemelhados a determinados aspectos da síndrome da ectopia afetiva, frente à inclinação amistosa de perpetuação do autotrafar, ou seja, o amor errado ao pior de si.

Paraterapeuticologia. A paraterapêutica da síndrome de banalização do autodiagnóstico é centrada no auxílio ao reengajamento dos esforços de recin do evoluciente, desdramatizando dificuldades e, principalmente, confrontando a autorrealidade nosográfica de modo técnico e racional, sem ilusões autestagnantes. Em tal contexto, possível estratégia de heterajuda é o reforço positivo centrado no aprazimento pelo triunfo autoconsciencioterápico, ou eudemonia consciencioterápica. Tal condição pode ser exemplificada no alívio libertário em admitir a autorrealidade consciencial e abrir mão das máscaras sociais, na satisfação homeostática pelo proveito da chance evolutiva, na teática da recin prazerosa e nos efeitos gerais da autorganização do holossoma.

Homeostaticologia. A fluidez sinérgica da leveza técnica e da seriedade na sustentação de objetivos magnos é importante ferramenta de preservação da amplitude autopensênica no processo consciencioterápico. Importa, ao autopesquisador, promover a autoconsciencioterapia de alto rendimento, sem entraves emocionalistas contraproducentes, adoçamentos patológicos superficiais, eufemismos da autorrealidade e mitigações do senso de urgência de recins.

Holoprescriciologia

Remissiologia: 1. Apriorismose (Autassediologia). 2. Autassédio (Autassediologia). 3. Autodiagnóstico consciencioterápico (Autodiagnosticologia). 4. Autodiagnóstico superficial (Autodiagnosticologia). 5. Impactoterapia (Impactoterapeuticologia). 6. Síndrome da ectopia afetiva (Sindromologia). 7. Técnica da percepção das autojustificativas (Autodiagnosticologia).

Bibliografia Específica: 1. Almeida, Marco; Síndrome da Banalização do Autodiagnóstico; verbete; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 25 Vols.; 23.178 p.; Vol 2.; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; páginas 20.496 a 20.501.

2. Almeida, Marco; Síndrome da Banalização do Autodiagnóstico; Artigo; Conscientia; Revista; Trimestral; Vol. 11; 2-S; Seção: Painel; 1 E-mail; 10 enus.; 8 refs.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Julho, 2007; páginas 98 a 102.

Anexos: Media:33._Síndrome_da_Banalização_do_Autodiagnóstico.pdf

Definido em 19/11/2018 (OIC-SP).