Mudanças entre as edições de "Síndrome do Conflito de Paradigmas (SCP)"

Edição das 16h49min de 7 de novembro de 2021

Anexos: Verbete PDF

Síndrome do Conflito de Paradigmas (SCP).

Estado mórbido caracterizado pela crise intraconsciencial gerada diante da dificuldade de o evoluciente vivenciar o paradigma consciencial devido ao apego, consciente ou inconsciente, ao paradigma pessoal obsoleto.

Especialidade-chave: Parassindromologia.

Sinonimologia:

1. Síndrome do impasse paradigmático. 2. Síndrome da fixação retroparadigmática. 3. Crise íntima paradigmática.

Poliglotologia:

Anglofonia: paradigm conflict syndrome.

Francofonia: syndrome du conflit de paradigmes.

Germanofonia: Syndrom des Paradigmakonfliktes, n.

Hispanofonia: síndrome del conflicto de paradigmas.

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Paraetiologia. Conforme é inerente a todas as síndromes, existem diversas etiologias implicadas. Porém, o ponto em comum das patologias causadoras da síndrome do conflito de paradigmas é a existência de apego patológico do evoluciente à ideia, condição, consciência ou holopensene obsoletos. O apego funciona como fixador da forma de pensenizar anticosmoética para o momento evolutivo.

Parafisiologia. Ao entrar em contato com o paradigma consciencial na dimensão intrafísica, o egresso de curso intermissivo recupera cons e vislumbra inúmeras possibilidades de ganhos evolutivos pessoais. Para passar da fase de afinidade cognitiva inicial a realmente vivenciar o paradigma é necessário, em geral, atualizar e ampliar o modo de ver a realidade. Essa reciclagem pensênica se reflete em passar a pensar e agir de maneira diferente, substituindo ideias, atitudes e atos ultrapassados e nosográficos por outros mais saudáveis.

Parafisiopatologia. O conflito central na SCP ocorre justamente nesse momento, quando a conscin deseja experienciar realidade mais avançada, porém, ao mesmo tempo, não deseja abrir mão completamente da maneira antiga de ser. Isso se deve, frequentemente, às causas de fundo emocional, sem justificativa racional, caracterizando irracionalidade – não abrir mão daquilo que já sabe ser dispensável. O conflito íntimo gera desequilíbrios emocionais e repercussões holossomáticas, manifestando-se por meio de conflitos externos, evidenciados principalmente nos relacionamentos.

Assediologia. A conscin portadora da SCP, ao não realizar a dissidência clara e definitiva de grupos extrafísicos patológicos afins, coloca-se em posição de vulnerabilidade, aos moldes da pessoa tentando se equilibrar com um pé em cada barco. Os ex-amigos extrafísicos reagem à tentativa de afastamento, hostilizando o evoluciente, podendo precipitar acidentes de percurso, devido à condição assediadora nominada under attack.

Taxologia. A SCP pode estar já evidente, quando manifesta, ou latente, quando ainda não deflagrou crise pessoal. Pode atingir valores e princípios, comprometendo de modo geral as manifestações da consciência ou ser mais setorizada, afetando áreas específicas da personalidade e da vida.

Parassemiologia. A queixa ou demanda explícita está frequentemente relacionada à insatisfação pessoal com a performance em sentido amplo ou algum setor da automanifestação, a exemplo destes relatos: sinto estar estagnado; não consigo assumir minha proéxis; não acontece nada na minha tenepes; não consigo desenvolver o parapsiquismo. O aprofundamento parassemiológico pela paranamnese logo evidencia para o consciencioterapeuta o evoluciente em subnível e em crise existencial. Comumente, existem bloqueios de origem psicossomática afetando o energossoma, em especial no cardiochacra.

Criteriologia. Embora estes achados levantem a possibilidade da SCP, são até certo ponto genéricos, sendo comuns a outras síndromes. Para firmar-se a hipótese de SCP é necessário a conscin apresentar os 4 critérios diagnósticos maiores ou essenciais, sendo eles: crise íntima, com descontentamento relacionado ao desempenho evolutivo; subnível evolutivo; nível baixo de experimentação do paradigma consciencial (falta de teática); e conflito de paradigmas.

Conflitologia. O critério de conflito de paradigmas é caracterizado na prática pelos fatos e parafatos contrastantes, os quais demonstram a tentativa da conscin em compatibilizar, no seu dia a dia, preceitos, atitudes, ações e atividades incompatíveis ao paradigma consciencial.

Casuisticologia. Por exemplo, a conscin praticante da tenepes e participante de culto ou seita mística; a conscin eletronótica tentando adaptar e reduzir a Conscienciologia aos parâmetros da ciência convencional; a conscin desejosa de trabalhar com equipe mais avançada de amparadores extrafísicos, mas apegada ao séquito de consciexes guias cegos; a conscin ansiosa por galgar novo status evolutivo, mas ainda fã da sua personalidade em vida pretérita (antepassado de si mesmo); a conscin ciente da necessidade da recéxis envolvendo as amizades ociosas, mas saudosa do sentimento de pertencimento à gangue ou paragangue; de especial interesse para o consciencioterapeuta, em suas auto e heteropesquisas, é o caso da personalidade desejosa de ser consciencioterapeuta, mas apaixonada pela Medicina ou Psicologia.

Paraxiologia. As situações de conflitos paradigmáticos podem ser classificadas em conflitos entre valores obsoletos e valores existenciais. Assim sendo, o apego sinaliza aquilo que a consciência escolheu valorizar. Nesse contexto também é importante estudar os ganhos espúrios envolvidos e para tanto a técnica da identificação dos pseudoganhos é comumente prescrita.

Paraterapeuticologia. Quanto às heterointervenções, são utilizadas preferencialmente as técnicas da Paraxioterapia ajudando na atualização dos valores pessoais; e da cosmoeticoterapia, trabalhando as autocorrupções e incoerências. A técnica da evocação do paradigma consciencial tem papel importante no tratamento dessa patologia, por ajudar o evoluciente a experimentar em campo o holopensene da Conscienciologia, podendo realizar comparação crítica com o autoparadigma. O arco voltaico com o desbloqueio encefálico e sináptico e a projecioterapia proporcionam aprofundamento do desassédio.

Paraprognosticologia. A evolução natural da SCP não tratada cursa com o aumento progressivo do gap teático e do subnível evolutivo. Sendo assim, pode originar ou estar a associada à melin, incompléxis e melex. Os conflitos não tratados geram antagonismos, levando à minidissidência e ao desvio da autoproéxis.

Historiologia. A SCP foi proposta pelo consciencioterapeuta Francisco Carvalho em 1994, durante sua atuação no Núcleo de Assistência Integral à Consciência (NAIC).

Holoprescriciologia

Remissiologia: 1. Autassédio mentalsomático (Autassediologia). 2. Autocorrupção dos valores evolutivos (Autassediologia). 3. Buscador-borboleta (Autassediologia). 4. Codigoterapia dos valores evolutivos (Autenfrentamentologia). 5. Síndrome da abstinência da Baratrosfera (Parassindromologia). 6. Técnica da autocrítica dos valores (Autodiagnosticologia). 7. Técnica da identificação de pseudoganhos (Autodiagnosticologia).

Bibliografia Específica: 1. Carvalho, Juliana; & Carvalho, Francisco; Síndrome do Conflito de Paradigmas: Proposição de Nova Patologia Consciencial; Artigo; Conscientia; Revista; Trimestral; Vol. 15; N. 1; 25 enus.; 1 microbiografia; 165 refs.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Janeiro-Março, 2011; páginas 80 a 91.

2. Idem; Síndrome do Conflito de Paradigmas; verbete; In: Vieira, Waldo; Org.; 'Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vol. 25; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-5-8477-118-9; páginas 20.652 a 20.657.

Anexos:

Definido em 2018 (OIC); Publicado na Conscientiotherapia de 2018, N.7.