Mudanças entre as edições de "Técnica da Analogia Consciencioterapêutica"

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|Entrada=''Técnica da analogia consciencioterapêutica''.
 
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|Definicao=Uso técnico da linguagem analógica, metafórica, imagética ou comparativa pelos consciencioterapeutas, para acessar a mentalidade do evoluciente visando ampliar a sua  
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|Definicao=Abordagem realizada pelo consciencioterapeuta por meio de argumentação analó-gica, me¬tafórica, imagética ou comparativa para acessar a mentalidade do evoluci-ente e ampliar-lhe a autocog¬nição conscienciológica sobre alguma realidade intra-cons¬cien¬cial, intercons¬ci¬en¬¬cial ou extraconsciencial, fato ou parafato.
cognição conscienciológica sobre alguma realidade intraconsciencial, interconsciencial ou extraconsciencial, fato ou parafato.
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|Complementum=Principiologia. Analogias, comparações, conotações, metáforas e outras fi-guras de lin¬guagem são frequentemente usadas, de modo calculado, na interlocução consciencioterápica.
|Sinonimo=1. ''Técnica da analogia''.
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Indicaciologia. Tal recurso linguístico técnico, aplicado para ampliar a com-preen¬são sobre alguma ideia, é também alternativa quando a linguagem direta, deno-tativa ou neologística não repercute na intraconsciencialidade do assistido, fato evi-denciado, por exemplo, pela dificuldade em compreender um tema específico, acompanhar o raciocínio do consciencioterapeuta ou fazer associações ideativas a partir dos conteúdos abordados. As analogias são igualmente aplicadas para realizar desambiguações, contrapor apriorismos, preconceitos e até para gerar impacto cons-ciencioterapêutico.
|Especialidade=''Paraterapeuticologia''.
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Objetivologia. A abordagem por analogia é bastante empregada na conscien-cioterapia com o objetivo de facilitar o rapport, a receptividade e a compreensão do evoluciente à determinada ideia, conceito ou princípio importante no processo tera-pêutico.
|TermoEspanhol=''Técnica de la analogía conciencioterapéutica''.
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Parassemiologia. Os approaches analógicos, muitas vezes, se baseiam nos achados da paranamnese, ou seja, na iden¬tificação das principais características da mentalidade e do universo vivencial do evoluciente. O papel social, profissão, natu-ralidade, nacionalidade, faixa etária, gênero, aspectos culturais e mesológicos são importantes referenciais para a efetividade das abordagens do consciencioterapeuta, devido ao foco nos interesses e no uso da linguagem do evoluciente.
|TermoIngles=''Conscientiotherapeutical analogy technique''.
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Procedimentologia. Na prática, a técnica é aplicada quando o conscienciote-rapeuta identifica, em momento específico do atendimento, que abordar certo assun-to pela perspectiva analógica, metafórica, inusual ou indireta, aprimorará a compre-en¬são e explicitará melhor a ideia ao evoluciente do que a linguagem direta e denota-tiva, usada até então, mantendo sempre o mesmo conteúdo tarístico ou paraterapêu-tico em mente.
|TermoAlemao=''Technik der bewusstseinstherapeutischen Analogie,'' f.
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Experimentologia. São empregados termos, expressões e casuísticas do ho-lopensene do assistido, inclusive com uso de gírias e regionalismos. Também são di-daticamente apresentados paralelismos entre experiências do evoluciente e de outras pessoas ou personagens. Podem ser usadas, enquanto recurso analógico, as mais va-riadas formas de linguagens, expressões e narrati¬vas, abrangendo desde tropos técni-cos, hipérboles, metáforas, metonímias, máximas, até fábulas, lendas e contos.
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Parapercepciologia. Não é incomum o consciencioterapeuta receber inspira-ção parapsíquica para empregar certo tipo de linguagem acompanhada de histrionis-mo técnico e, por vezes, até bem diversa do repertório usual da própria manifestação cotidiana ou sem aparente conexão com a realidade do evoluciente. Esta ocorrência se dá igualmente em relação a lembranças espontâneas, vindo à mente de súbito, ca-sos, histórias e situações análogas a do assitido, as quais, por fim, acabam repercur-tindo além do esperado na sua intraconsciencialidade.
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Requisitologia. O cabedal mentalsomático, a polimatia, o dicionário analógi-co cerebral e a própria capacidade de raciocínio por analogia do consciencioterapeu-ta importam na aplicação da técnica, pois quanto maior a erudição tarística do assis-tente, mais recursos ele terá a oferecer ao assistido e melhor funcionará enquanto re-ceptáculo às achegas dos paraconsciencioterapeutas. Neste universo ideativo, impor-tam os mais variados conhecimentos sobre profissões, culturas, religiões, ciência e arte, por exemplo. As comparações exigem a inclusão das singularidades, das apro-ximações simples e complexas, e até das oposições, a fim de esclarecer os sobretons, nuanças e sutilezas dos fatos e parafatos.
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Parafisiologia. A abordagem analógica se fundamenta na capacidade do cé-rebro de formar padrões por associação a partir do conhecimento prévio do evoluci-ente, e assim, explicitar alguma ideia nova, neologismo ou verpon. As vias sinápticas e parassinápticas existentes são a base do acesso à cons¬cin assistida.
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Paradiagnosticologia. No entanto, o fato de o evoluciente somente conse-guir entender determinado assunto por meio de comparações denota certo nível de limitação cognitiva, pois entender algo novo somente com base em conhecimento prévio é ainda forma tímida de neofilia, fundamentada em apriorismos.
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Efeitologia. Sob o ponto de vista do consciencioterapeuta, o exercício do ra-ciocínio analógico evolui para o raciocínio enciclopédico, ampliando a cosmovisão paraterapêutica. As criações analógicas, a exemplo das metáforas técnicas eruditas, expandem
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o repertório mentalsomático assistencial, possibilitando a conexão e a intrusão sadia nos diferentes universos mentais dos assistidos. Representa um movimento do assis-tente em direção ao evoluciente. Sob a ótica do assistido, a analogia do interlocutor facilita ou possibilita a compreensão de nova ideia, favorecendo a proximidade e o acolhimento por parte deste.
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Discernimentologia. A analogia é a comparação entre dois objetos, ou sistemas de objetos, destacando entre eles os aspectos semelhantes, já o raciocínio analógico
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é qual¬quer tipo de pensamento que se baseia na analogia. Este tipo de raciocínio é indutivo, facilita a com¬¬preensão por ser mais simples, contudo é mais sujeito a erros e imprecisões. O raciocínio conscienciológico, mais difícil, é o de quem reflete sobre palavras, fatos e parafatos, é mais avançado comparado ao indutivo.
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Evitaciologia. Deve-se evitar o enfoque analógico, excessivo, com determi-nado assunto monopolizador do espaço mental do consciencioterapeuta, por exem-plo, por estar lendo certo livro, assistindo série ou filme, realizando pesquisa ou vi-venciando algo envolvente na vida pessoal. A eventual insistência em tal abordagem, em tese, contrária ao objetivo da técnica de ir em direção à realidade do evoluciente, resulta em esvaimento do campo consciencioterápico e perda da conexão com a equipex.
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Paraiatrogeniologia. Deve-se ainda atentar para o uso nosográfico do recur-so das analogias, por exemplo, daquelas com potencial de reforçar negativamente al-go patológico relacionado ao holopensene do evoluciente, ou mesmo infantilizá-lo.
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Contrapontologia. Tendo em vista a referida limitação do raciocínio por analogia, não é recomendável o uso de tal abordagem quando o evoluciente se mos-tra apto ao raciocínio conscienciológico direto, autocientífico. No caso, indica-se avaliar se há de fato dificuldade do evoluciente, ou do próprio consciencioterapeuta, em elaborar a argumentação paraterapêutica sem precisar recorrer ao raciocínio ana-lógico.
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|Sinonimo=1. Técnica da metáfora consciencioterapêutica.
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2. Técnica da comparação tarística.
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Coloquiologia: técnica da analogia.
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|Especialidade=Paraterapeuticologia.
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|TermoIngles=conscientiotherapeutical analogy technique.
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|TermoAlemao=Technik der bewusstseinstherapeutischen Analogie, f.
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|Remissiva=1. Autocognição (Homeostaticologia).
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2. Erudição tarística (Homeostaticologia).
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3. Heterabordagem consciencioterápica (Heteroconsciencioterapeuticolo-gia).
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4. Histrionismo técnico (Paraterapeuticologia).
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5. Linguagem do evoluciente (Parassemiologia).
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6. Técnica da circularidade consciencioterapêutica (Paraterapeuticologia).
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7. Técnica do acolhimento paraterapêutico (Paraclinicologia).
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|ReferenciaBibliografica=Balona, Málu; Neologismo Paraterapêutico; verbete; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vol. 19; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videogra-fias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscien-ciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-5-8477-118-9; páginas 15.610 a 15.615
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2. Fernandes, Pedro; Metáfora Conscienciológica; Thesaurus Cerebral; verbetes; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revi-sores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vols. 19 e 26; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Asso-ciação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacio-nal Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-5-8477-118-9; páginas 15.108 a 15.115 e 22.066 a 22.071.
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3. Vieira, Waldo; Associação Didática; Aula Terapêutica; Dicionário Cerebral Analógico; Metáfora Técnica; verbetes; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da EN-CYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vols. 4, 11 e 19; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-5-8477-118-9; páginas 1.946 a 1.949, 2.179 a 2.182, 8.610 a 8.612, 15.116 a 15.120.
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2.  Idem; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.665 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 69, 341 e 354.
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Webgrafia  Específica:
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1. Balona, Málu; Teática do Neuroléxico Analógico; verbete; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; verbete N. 5.371, apresentado no Tertuliarium / CEAEC, Foz do Iguaçu, PR; 18.10.2020; dis-ponível em: <http://encyclossapiens.space/buscaverbete>; acesso em: 16.03.21; 15h30.
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2. Fernandes, Pedro; Neuroléxico Analógico e Evolução; Apresentação; Canal Tertuliarium;  Tertúlia Matinal 209; Foz do Iguaçu, PR; 26.01.2020; disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=nv2lXBRXz_Y; acesso em 16.03.2021; 15h.
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Definido em 10/01/2018 (OIC); Publicado na Conscientiotherapia de 2018, N.7.
 
Definido em 10/01/2018 (OIC); Publicado na Conscientiotherapia de 2018, N.7.

Edição das 17h59min de 20 de abril de 2021

Anexos: Verbete PDF

Técnica da analogia consciencioterapêutica.

Abordagem realizada pelo consciencioterapeuta por meio de argumentação analó-gica, me¬tafórica, imagética ou comparativa para acessar a mentalidade do evoluci-ente e ampliar-lhe a autocog¬nição conscienciológica sobre alguma realidade intra-cons¬cien¬cial, intercons¬ci¬en¬¬cial ou extraconsciencial, fato ou parafato.

Especialidade-chave: Paraterapeuticologia.

Sinonimologia:

1. Técnica da metáfora consciencioterapêutica. 2. Técnica da comparação tarística. Coloquiologia: técnica da analogia.

Poliglotologia:

Anglofonia: conscientiotherapeutical analogy technique.

Francofonia:

Germanofonia: Technik der bewusstseinstherapeutischen Analogie, f.

Hispanofonia:

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Principiologia. Analogias, comparações, conotações, metáforas e outras fi-guras de lin¬guagem são frequentemente usadas, de modo calculado, na interlocução consciencioterápica. Indicaciologia. Tal recurso linguístico técnico, aplicado para ampliar a com-preen¬são sobre alguma ideia, é também alternativa quando a linguagem direta, deno-tativa ou neologística não repercute na intraconsciencialidade do assistido, fato evi-denciado, por exemplo, pela dificuldade em compreender um tema específico, acompanhar o raciocínio do consciencioterapeuta ou fazer associações ideativas a partir dos conteúdos abordados. As analogias são igualmente aplicadas para realizar desambiguações, contrapor apriorismos, preconceitos e até para gerar impacto cons-ciencioterapêutico. Objetivologia. A abordagem por analogia é bastante empregada na conscien-cioterapia com o objetivo de facilitar o rapport, a receptividade e a compreensão do evoluciente à determinada ideia, conceito ou princípio importante no processo tera-pêutico. Parassemiologia. Os approaches analógicos, muitas vezes, se baseiam nos achados da paranamnese, ou seja, na iden¬tificação das principais características da mentalidade e do universo vivencial do evoluciente. O papel social, profissão, natu-ralidade, nacionalidade, faixa etária, gênero, aspectos culturais e mesológicos são importantes referenciais para a efetividade das abordagens do consciencioterapeuta, devido ao foco nos interesses e no uso da linguagem do evoluciente. Procedimentologia. Na prática, a técnica é aplicada quando o conscienciote-rapeuta identifica, em momento específico do atendimento, que abordar certo assun-to pela perspectiva analógica, metafórica, inusual ou indireta, aprimorará a compre-en¬são e explicitará melhor a ideia ao evoluciente do que a linguagem direta e denota-tiva, usada até então, mantendo sempre o mesmo conteúdo tarístico ou paraterapêu-tico em mente. Experimentologia. São empregados termos, expressões e casuísticas do ho-lopensene do assistido, inclusive com uso de gírias e regionalismos. Também são di-daticamente apresentados paralelismos entre experiências do evoluciente e de outras pessoas ou personagens. Podem ser usadas, enquanto recurso analógico, as mais va-riadas formas de linguagens, expressões e narrati¬vas, abrangendo desde tropos técni-cos, hipérboles, metáforas, metonímias, máximas, até fábulas, lendas e contos. Parapercepciologia. Não é incomum o consciencioterapeuta receber inspira-ção parapsíquica para empregar certo tipo de linguagem acompanhada de histrionis-mo técnico e, por vezes, até bem diversa do repertório usual da própria manifestação cotidiana ou sem aparente conexão com a realidade do evoluciente. Esta ocorrência se dá igualmente em relação a lembranças espontâneas, vindo à mente de súbito, ca-sos, histórias e situações análogas a do assitido, as quais, por fim, acabam repercur-tindo além do esperado na sua intraconsciencialidade. Requisitologia. O cabedal mentalsomático, a polimatia, o dicionário analógi-co cerebral e a própria capacidade de raciocínio por analogia do consciencioterapeu-ta importam na aplicação da técnica, pois quanto maior a erudição tarística do assis-tente, mais recursos ele terá a oferecer ao assistido e melhor funcionará enquanto re-ceptáculo às achegas dos paraconsciencioterapeutas. Neste universo ideativo, impor-tam os mais variados conhecimentos sobre profissões, culturas, religiões, ciência e arte, por exemplo. As comparações exigem a inclusão das singularidades, das apro-ximações simples e complexas, e até das oposições, a fim de esclarecer os sobretons, nuanças e sutilezas dos fatos e parafatos. Parafisiologia. A abordagem analógica se fundamenta na capacidade do cé-rebro de formar padrões por associação a partir do conhecimento prévio do evoluci-ente, e assim, explicitar alguma ideia nova, neologismo ou verpon. As vias sinápticas e parassinápticas existentes são a base do acesso à cons¬cin assistida. Paradiagnosticologia. No entanto, o fato de o evoluciente somente conse-guir entender determinado assunto por meio de comparações denota certo nível de limitação cognitiva, pois entender algo novo somente com base em conhecimento prévio é ainda forma tímida de neofilia, fundamentada em apriorismos. Efeitologia. Sob o ponto de vista do consciencioterapeuta, o exercício do ra-ciocínio analógico evolui para o raciocínio enciclopédico, ampliando a cosmovisão paraterapêutica. As criações analógicas, a exemplo das metáforas técnicas eruditas, expandem o repertório mentalsomático assistencial, possibilitando a conexão e a intrusão sadia nos diferentes universos mentais dos assistidos. Representa um movimento do assis-tente em direção ao evoluciente. Sob a ótica do assistido, a analogia do interlocutor facilita ou possibilita a compreensão de nova ideia, favorecendo a proximidade e o acolhimento por parte deste. Discernimentologia. A analogia é a comparação entre dois objetos, ou sistemas de objetos, destacando entre eles os aspectos semelhantes, já o raciocínio analógico é qual¬quer tipo de pensamento que se baseia na analogia. Este tipo de raciocínio é indutivo, facilita a com¬¬preensão por ser mais simples, contudo é mais sujeito a erros e imprecisões. O raciocínio conscienciológico, mais difícil, é o de quem reflete sobre palavras, fatos e parafatos, é mais avançado comparado ao indutivo. Evitaciologia. Deve-se evitar o enfoque analógico, excessivo, com determi-nado assunto monopolizador do espaço mental do consciencioterapeuta, por exem-plo, por estar lendo certo livro, assistindo série ou filme, realizando pesquisa ou vi-venciando algo envolvente na vida pessoal. A eventual insistência em tal abordagem, em tese, contrária ao objetivo da técnica de ir em direção à realidade do evoluciente, resulta em esvaimento do campo consciencioterápico e perda da conexão com a equipex. Paraiatrogeniologia. Deve-se ainda atentar para o uso nosográfico do recur-so das analogias, por exemplo, daquelas com potencial de reforçar negativamente al-go patológico relacionado ao holopensene do evoluciente, ou mesmo infantilizá-lo. Contrapontologia. Tendo em vista a referida limitação do raciocínio por analogia, não é recomendável o uso de tal abordagem quando o evoluciente se mos-tra apto ao raciocínio conscienciológico direto, autocientífico. No caso, indica-se avaliar se há de fato dificuldade do evoluciente, ou do próprio consciencioterapeuta, em elaborar a argumentação paraterapêutica sem precisar recorrer ao raciocínio ana-lógico.

Holoprescriciologia

Remissiologia: 1. Autocognição (Homeostaticologia). 2. Erudição tarística (Homeostaticologia). 3. Heterabordagem consciencioterápica (Heteroconsciencioterapeuticolo-gia). 4. Histrionismo técnico (Paraterapeuticologia). 5. Linguagem do evoluciente (Parassemiologia). 6. Técnica da circularidade consciencioterapêutica (Paraterapeuticologia). 7. Técnica do acolhimento paraterapêutico (Paraclinicologia).

Bibliografia Específica: Balona, Málu; Neologismo Paraterapêutico; verbete; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vol. 19; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videogra-fias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscien-ciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-5-8477-118-9; páginas 15.610 a 15.615 2. Fernandes, Pedro; Metáfora Conscienciológica; Thesaurus Cerebral; verbetes; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revi-sores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vols. 19 e 26; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Asso-ciação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacio-nal Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-5-8477-118-9; páginas 15.108 a 15.115 e 22.066 a 22.071. 3. Vieira, Waldo; Associação Didática; Aula Terapêutica; Dicionário Cerebral Analógico; Metáfora Técnica; verbetes; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da EN-CYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vols. 4, 11 e 19; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-5-8477-118-9; páginas 1.946 a 1.949, 2.179 a 2.182, 8.610 a 8.612, 15.116 a 15.120. 2. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.665 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 69, 341 e 354.


Webgrafia Específica: 1. Balona, Málu; Teática do Neuroléxico Analógico; verbete; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; verbete N. 5.371, apresentado no Tertuliarium / CEAEC, Foz do Iguaçu, PR; 18.10.2020; dis-ponível em: <http://encyclossapiens.space/buscaverbete>; acesso em: 16.03.21; 15h30. 2. Fernandes, Pedro; Neuroléxico Analógico e Evolução; Apresentação; Canal Tertuliarium; Tertúlia Matinal 209; Foz do Iguaçu, PR; 26.01.2020; disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=nv2lXBRXz_Y; acesso em 16.03.2021; 15h.

Anexos:

Definido em 10/01/2018 (OIC); Publicado na Conscientiotherapia de 2018, N.7.