Mudanças entre as edições de "Mágoa"

De Dicionário Terminológico Multilíngue de Consciencioterapia Clínica
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|Sinonimo=1. Ressentimento. 2. Rancor.  3. Melindre.
 
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|Especialidade=''Autassediologia.''
 
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Definido em 29/10/2020 (''online'').

Edição das 09h47min de 2 de novembro de 2020

Anexos: Verbete PDF

Mágoa.

Estado afetivo de amargura, ressentimento, rancor e decepção de quem se considera vítima por ter sido alvo de atitude indelicada, desrespeitosa, ofensiva ou injuriante.

Especialidade-chave: Autassediologia.

Sinonimologia:

1. Ressentimento. 2. Rancor. 3. Melindre.

Poliglotologia:

Anglofonia:

Francofonia:

Germanofonia:

Hispanofonia:

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Paraetiologia. Mágoas são causadas por frustrações de expectativas de ordem afetiva ou moral. Advêm, por exemplo, da percepção, real ou imaginária, de falta de consideração, desvalorização, deslealdade, traição, inveja, indignidade, injustiça ou rupturas de limites por outrem.

Psicossomatologia. São espécies de feridas psicossomáticas ou nódoas intraconscienciais constituídas por emaranhado indistinto de emoções desagradáveis, incluindo, desgosto, decepção, amargura, tristeza, pesar e raiva. Tais emoções frequentemente causam a sensação contínua de opressão cardiochacral e transparecem no semblante, palavras e atitudes da pessoa afetada.

Taxologia. Há minimágoas fugazes, por exemplo, a surgida na discussão entre os duplistas afeitos ao diálogo, capazes de resolver rapidamente as rusgas inter-pessoais, como também há megamágoas milenares, a exemplo da consciex assediadora ainda ressentida por evento ocorrido há muitos séculos, cobrando conscin ou consciex que julga ter lhe causado mal.

Autassediologia. A disposição egocêntrica de se magoar denota suscetibilidade emocional de quem ainda se permite afetar negativamente pelos comportamentos e atitudes dos outros. A decisão de guardar para si frustrações mal resolvidas intoxica energeticamente a conscin. Tais condições a colocam em posição de vulnerabilidade às intrusões pensênicas das consciexes heterassediadoras.

Parafisiopatologia. A pessoa magoada tende a reviver mentalmente a situação dolorosa, ressentindo as próprias emoções tóxicas e patopensenizando contra os supostos ofensores, em ciclo autassediador.

Memoriologia. No mecanismo de autassédio da mágoa há a tendência da fixação mnemônica apenas das experiências negativas relacionadas a conscin ofensora. O foco excessivo na própria ferida emocional não permite abertura para o heteroperdão, nem para o sentimento terapêutico de gratidão, o qual poderia advir com a lembrança de benesses recebidas, aspectos sadios do relacionamento interconsciencial ou o reconhecimento do crescimento evolutivo que, por vezes, surgem das dificuldades da vida. Há também as conscins insaciáveis, nunca satisfeitas com os aportes recebidos, reclamando por não receberem mais.

Demandologia. É frequente evolucientes procurarem a consciencioterapia por manterem durante décadas sentimentos autodestrutivos de mágoas em relação aos pais e a outros entes familiares, a cônjuges e amigos, alguns destes dessomados há décadas.

Vitimologia. Muitos passaram de fato por situações difíceis e traumatizantes, envolvendo abusos físicos, psicológicos e sexuais, não raro, impetrados por quem deveria ter sido responsável pela proteção da conscin vitimizada. As experiências traumáticas explicam a etiologia, porém não justificam a manutenção do sentimento de mágoa, até porque, a principal vítima é quem sustenta tal estado afetivo, corroendo-se pensenicamente e abrindo brechas intraconscienciais para a heterassedialidade.

Interprisiologia. A falta da memória dos próprios atos interprisiológicos no ciclo multiexistencial leva a certas consciências ressentidas outorgarem-se o direito de cobrar o débito daqueles que julgam ter lhes prejudicado, aparentemente sem nenhum motivo, transmutando-se, mais uma vez de vítima, em algoz.

Etologia. Além da cobrança, do desejo de vingança e da hostilidade franca, a indiferença afetiva, o distanciamento deliberado, o tratamento do silêncio, o corte da comunicação, a negação do perdão ou da possibilidade do ofensor se desculpar e redimir, se incluem entre as reações retaliatórias e interprisiológicas do magoado.

Seriexologia. A consciencioterapia clínica auxilia na autoconscientização da conscin que hoje se encontra na condição de vítima, instando-a a considerar que outrora pode ter estado na posição de algoz, não raro, junto com os ofensores do presente. A cognição quanto aos débitos pessoais adquiridos no ciclo multiexistencial auxilia na assunção da responsabilidade pela busca da liberação da interprisão grupocármica, tendo na assistência fraterna às vítimas e algozes pessoais, a melhor terapêutica evolutiva.

Paraterapeuticologia. A superação da mágoa demanda higiene mnemônica para eliminar a evocação das lembranças mais arraigadas e a disposição íntima de perdoar erros, dívidas ou injustiças alheias, mas para isso também é preciso generosidade.

Paraproflaxiologia. Tendo em vista a profilaxia, ao invés de conservar má-goas, o melhor é praticar o diálogo franco, aberto, direto e esclarecedor para dissipar imediatamente malentendidos, incômodos e frustrações e, se for o caso, estabelecer limites saudáveis para a relação interpessoal.

Paraiatrogenia. A consecução das tarefas libertárias do voluntariado conscienciológico exige o sobrepujamento de mágoas e suscetibilidades quanto aos colegas da equipe multidimensional, intra e extrafísica. Tal sentimento seria brecha nas defesas do trabalho interassistencial, não conjuminando, por exemplo, com o exercício das atividades paraterapêuticas e desassediadoras da função de consciencioterapeuta.

Holoprescriciologia

Remissiologia: Autassédio emocional. Antiofensividade interconsciencial. Autointoxicação energética. Credor grupocármico. Técnica da higienização mnemônica. Técnica da tela mental. Técnica do abrandamento do megadrama.

Bibliografia Específica:

Anexos:

Definido em 29/10/2020 (online).