Técnica do Silêncio Paraterapêutico

De Dicionário Terminológico Multilíngue de Consciencioterapia Clínica
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Técnica do Silêncio Paraterapêutico.

Recurso impactoterápico de os consciencioterapeutas ficarem sincronicamente em silêncio total, criando momento solo para o evoluciente ampliar a autocognição por meio da ausculta e percepção de si mesmo e das reverberações geradas no campo consciencioterápico.

Especialidade-chave: Impactoterapeuticologia.

Sinonimologia:

1. Técnica da autobservação forçada. 2. Técnica do silêncio impactoterapêutico.

Poliglotologia:

Anglofonia: paratherapeutical silence technique.

Francofonia: technique du silence parathérapeutique.

Germanofonia: technik des paratherapeutischen Schweigens, f.

Hispanofonia: técnica del silencio paraterapéutico.

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Indicaciologia. Indicada mais especificamente nos casos de prolixidade, quando o evoluciente está em processo de justificativa e defesa verbal das próprias autocorrupções ou se utiliza do debate enquanto mecanismo de manipulação para fugir do aprofundamento na autoconsciencioterapia. De modo mais amplo pode ser empregada em incoerências e autocorrupções em geral, bem como para aprofundamento da autorreflexão sobre aspecto crítico, desconhecido, da própria realidade.

Objetivologia. Objetiva o aumento da autopercepção e da autocrítica, em especial quanto ao próprio discurso e seus efeitos multidimensionais. O autoconstrangimento cosmoético é efeito comumente observado.

Procedimentologia. Permanecer em silêncio, ambos os consciencioterapeutas, sem esboçar reações. Demonstrar tranquilidade e segurança. Manter a atenção centrada nas reações e parafisiologia do evoluciente e nas movimentações do campo consciencioterápico. O tempo de duração do silêncio varia caso a caso e é comum ocorrer a intensificação do campo e das demandas multidimensionais para aumentar o trabalho energético.

Experimentologia. Normalmente o assistido para de falar quando percebe o silêncio dos consciencioterapeutas, aprofundando a conexão com o campo e voltando-se para a autorreflexão. Mas, no geral também, ele quem quebra o silêncio trazendo informações importantes para a autoconsciencioterapia. O consciencioterapeuta deve quebrar o silêncio apenas quando julgar ser benéfico para o evoluciente, observando se não é por ansiedade da sua parte interromper o experimento.

Parafisiologia. O mecanismo de funcionamento da técnica tem vários efeitos, mas o prioritário indica ser a reconexão do evoluciente com o campo consciencioterápico e amparadores. O campo passa a funcionar aos moldes de câmara de autorreflexão momentânea, com efeito de ampliação da autocognição. A mudez dos consciencioterapeutas causa impacto, desconforto e deixa o evoluciente sem opções de interlocução. À vista disso, volta naturalmente a atenção para si mesmo, podendo ampliar as auto e heteropercepções, inclusive das companhias extrafísicas. Por esse viés, o mecanismo de funcionamento da técnica pode ser comparado, de modo metafórico, ao momento do monólogo do ator, quando, sozinho em cena, todos os holofotes estão voltados para si e ouve apenas a própria voz.

Requisitologia. A aplicação da técnica pode ser combinada pelos consciencioterapeutas no período pré-atendimento. Porém, isso não é pré-requisito. Em grande parte das vezes os terapeutas aplicam a abordagem simultaneamente sem combinação prévia, evidenciando sincronia entre a dupla de atendimento com a equipex e o momentum consciencioterápico do evoluciente.

Paradoxologia. A rigor, embora consista em procedimento heteroconsciencioterápico, o silêncio ocorre enquanto consequência do posicionamento anticosmoético reiterado do evoluciente, aos moldes de esgotamento das argumentações – não há mais nada a ser dito. O silêncio dos terapeutas reflete, assim, o respeito em relação à escolha do evoluciente.

Discernimentologia. O emprego técnico do silêncio com finalidade impactoterápica difere dos momentos fisiológicos de pausa e silêncio durante o atendimento, nos quais naturaralmente o evoluciente se silencia para refletir sobre as experiências.

Holoprescriciologia

Remissiologia: 1. Autocognição (Homeostaticologia). 2. Autocorrupção (Autassediologia). 3. Autopercepção (Homeostaticologia). 4. Baixa autocognição (Autassediologia). 5. Impactoterapia (Impactoterapeuticologia). 6. Momento do atendimento consciencioterápico (Paraclinicologia). 7. Tergiversação (Autassediologia).

Bibliografia Específica: 1. Seno, Ana; Comunicação Evolutiva nas Interações Conscienciais; pref. Málu Balona; revisores Equipe de Revisores da Editares; 342 p.; 4 seções; 29 caps.; 36 citações; 1 diagrama; 22 E-mails; 70 enus.; 2 esquemas; 2 fluxogramas; 1 foto; 4 ilus.; 1 microbiografia; 1 planilha; 9 tabs.; 20 websites; glos. 181 termos; 17 filmes; 183 refs.; 2 apênds.; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2013; página 168.

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Anexos:

Definido em 21/09/18 (Holociclo).