Técnica da Exposição dos Acobertamentos

De Dicionário Terminológico Multilíngue de Consciencioterapia Clínica
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Técnica da Exposição dos Acobertamentos.

Abordagem impactoterápica desassediadora de explicitar, expor e trazer às claras, de modo franco e direto, escondimentos, acobertamentos, ocultações, constrangimentos, pudores, melindres, situações nebulosas e condutas anticosmoéticas veladas do evoluciente.

Especialidade-chave: Impactoterapeuticologia.

Sinonimologia:

1. Técnica do desvelamento dos escondimentos. 2. Técnica da explicitação dos acobertamentos.

Poliglotologia:

Anglofonia: cover up exposition technique.

Francofonia: technique de l'exposition des dissimulations.

Germanofonia: Technik des Lüftens der Verschleierung, f.

Hispanofonia: técnica de la exposición de los encubrimientos.

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Indicaciologia. Indicada quando o evoluciente oculta fatos e parafatos relativos ao seu presente ou passado, geralmente por motivo de medo, vergonha ou orgulho, funcionando enquanto foco de auto e heterassédio.

Objetivologia. Objetiva realizar a desdramatização e o desassédio da situação por meio da explicitação ou aeração dos segredos anticosmoéticos do evoluciente.

Procedimentologia. Abordar de modo franco o assunto-problema, sem meias palavras ou eufemismos. Questionar o evoluciente se tem alguma vivência em relação ao tema o ou o porquê do desconforto ao abordá-lo. Quando necessário, realizar esclarecimentos, desmistificações e desdramatizações. O bom humor e o histrionismo técnico são empregados para aliviar a tensão e quebrar o gelo.

Experimentologia. Apenas o questionamento direto ao evoluciente da existência de ocultações, é considerado variação da técnica. Algumas perguntas aplicadas a estes casos, são: Existe algum tipo de escondimento? Algo que considere importante que não esteja conseguindo falar? As reações holossomáticas do evoluciente, por exemplo de acanhamento ou reclusão, são pontuadas pelo terapeuta e utilizadas enquanto substrato para o trabalho. O mesmo pode ser feito em relação às modificações do campo e das companhias extrafísicas. A aplicação após projecioterapia ou trabalho energético de desassédio parece otimizar o experimento.

Exemplologia. Exemplo de emprego da técnica é a abordagem da culpa relacionada a supostos erros do passado, no caso do evoluciente ocultando aborto na juventude. Ou o questionamento sobre infidelidade na ocasião de campo denso, com presença de assédio extrafísico relacionado à promiscuidade sexual.

Parafisiopatologia. A consciência que mantém dentro de si caixa de Pandora ou quarto escuro, detentores de segredos inconfessáveis, precisa estar sempre atenta, vigilante, defendida e ressabiada quanto à ameaça de ser descoberta, gastando boa quantidade de energia no processo. O medo do segredo vir a público escraviza a conscin, prejudicando sua autonomia.

Heterassediologia. Do ponto de vista multidimensional, o escondimento funciona aos moldes de vulnerabilidade, estando à disposição dos assediadores intra e extrafísicos para ser utilizado enquanto munição ou vantagem (leverage) em ameaças, acusações, inculcações, chantagens e manipulações em geral.

Autassediologia. O mais comum, no entanto, é o evoluciente inicialmente não perceber a relevância da manutenção do segredo para sua própria saúde: não reconhece a sua natureza anticosmoética, não o correlaciona com a demanda atual, não discrimina as repercussões negativas e não distingue o assédio relacionado. Do ponto de vista parafisiopatológico, esse autengano deriva de mecanismo de autescondimento.

Parafisiologia. A técnica em questão vai direto ao fulcro do autassédio, oportunizando ao evoluciente posicionar-se multidimensionalmente, retomar o controle da situação e promover o autodesassédio.

Parassemiologia. A hipótese da existência de escondimentos pode ser suspeitada pelo consciencioterapeuta quando o evoluciente esquiva-se ou fecha-se ao serem mencionados determinados assuntos. O mais comum é haver primeiro o paradiagnóstico, pelo consciencioterapeuta, de segredo ou tema tabu por meio do acoplamento energético ou de fenômenos projetivos, para depois haver a confirmação intrafísica junto ao evoluciente.

Trafarologia. Ainda quanto ao aspecto parassemiológico, é importante lembrar da possível conexão entre o segredo anticosmoético e traço fardo oculto, ou criptotrafar.

Paraclinicologia. O autassédio velado funciona enquanto travão e é uma das causas de estagnação do processo consciencioterápico – caso parado. A abordagem da nódoa patológica, muitas vezes veio ou problema prioritário, destrava a consciencioterapia. Do ponto de vista da Demandologia, é considerada demanda acobertada.

Requisitologia. Para emprego da técnica em questão, é necessário o consciencioterapeuta ter estabelecido rapport e vínculo de confiança, e o evoluciente demonstrar sinais de predisposição ou abertismo para abordar o tema-problema.

Evitaciologia. No caso da percepção de fechadismo, resistência ou desinteresse do assistido em trabalhar a questão, a técnica não é indicada, evitando-se estupros evolutivos.

Paradoxologia. O aspecto paradoxal quanto aos escondimentos é o fato de, pelo paradigma consciencial, não existirem a rigor segredos. Para fins conscienciométricos, o evoluciente acreditar verdadeiramente na possibilidade de acobertar algo denota primarismo quanto à autoconscientização multidimensional

Holoprescriciologia

Remissiologia: 1. Acobertamento de demanda (Parassemiologia). 2. Autodesassédio (Autodesassediologia). 3. Autopusilanimidade (Autassédio). 4. Caso paraclínico parado (Paraclinicologia). 5. Heterassédio extrafísico (Heterassediologia). 6. Histrionismo técnico (Paraclinicologia). 7. Técnica da desdramatização (Paraterapeuticologia).

Bibliografia Específica: 1. Lopes, Adriana; Histrionologia; verbete; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vol. 15; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-5-8477-118-9; páginas 11.970 a 11.974.

2. Musskopf, Tony; Autenticidade Consciencial; pref. Kátia Arakaki; revisores Claudio Lima; Tamara Cardoso; Erotildes Louly; & Helena Araújo; 376 p.; 6 seções; 107 caps.; 71 abrevs.; 22 E-mails; 155 enus.; 81 estrangeirismos; 1 microbiografia; 1 questionário da autenticidade consciencial com 10 perguntas e 10 respostas; 3 tabs.; 19 websites; glos. 237 termos; glos. 11 termos (neológico especializado); 6 filmes; 508 refs.; 1 anexo; 23,5 x 16,5 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2012; páginas 104 a 106.

3. Quintela, Ellen; Histrionologia; Artigo; VII Simpósio de Autoconsciencioterapia; Foz do Iguaçu, PR; 07-08.09.13; Saúde Consciencial; Revista; Anuário; Ano 2; N. 2; Seção Consciencioterapia Clínica; 1 E-mail; 19 enus.; 1 microbiografia; 25 perguntas; 4 siglas; 1 tab.; 14 refs.; Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC); Foz do Iguaçu, PR; Setembro, 2013; páginas 3 a 14.

4. Vieira, Waldo; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.572 p.; 1 blog; 21 E-mails; 551 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 18 fotos; glos. 650 termos; 19 websites; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 248, 547 e 548.

Anexos:

Definido em 14/09/2018 (Holociclo); Publicado na Conscientiotherapia em 2019, Edição Especial.