Rapport Interconsciencial

De Dicionário Terminológico Multilíngue de Consciencioterapia Clínica
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Rapport Interconsciencial

Ato ou efeito de o consciencioterapeuta afinizar-se com o evoluciente, construindo interconexão empática facilitadora do processo consciencioterapêutico.

Especialidade-chave: Heteroconsciencioterapeuticologia.

Sinonimologia:

1. Vínculo empático interconsciencial. 2. Sintonização interconsciencial. 3. Interconexão empática.

Poliglotologia:

Anglofonia: interconsciential rapport.

Francofonia: rapport interconscientiel.

Germanofonia: interbewusstheitliches Rapport, n.

Hispanofonia: rapport interconciencial.

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Conviviologia. O rapport é a ligação amistosa entre duas consciências caracterizada pelo reconhecimento e entendimento mútuos. De modo prático, funciona aos moldes de canal de comunicação otimizado, no qual os interlocutores se compreendem com facilidade, beneficiando a convivência.

Omniterapeuticologia. Oportuniza ou facilita a interassistência, sendo assunto de relevância para a consciencioterapia.

Taxologia. É denominado espontâneo, quando resultante da interação natural entre duas ou mais consciências, ou técnico, sendo intencionalmente buscado e construído. Paragenético, se resultante preponderantemente de existências pretérias, ou genético, quando mais relacionado à vida atual. De acordo com a afinidade pensênica, pode ser predominantemente mentalsomático, psicossomático ou energético.

Exemplologia. No âmbito psicossomático, por exemplo, o rapport tende a ocorrer quando o padrão expresso pelo consciencioterapeuta é reconfortante e acolhedor para o evoluciente. Nesses casos, o padrão emocional em questão comumente se relaciona à carência afetiva do evoluciente. A técnica da maternagem consciencial exemplifica essa situação.

Cosmoeticoterapeuticologia. Quanto aos resultados classifica-se em cosmoético ou pró-evolutivo quando interassistencial, ou anticosmoético e antievolutivo quando reforçador de interprisões grupocármicas.

Parafisiologia. O rapport ocorre a partir de ponto ou elemento em comum a ambas as consciências. Esse elemento compartilhado é de natureza variada, a rigor, sendo relativo a qualquer tipo de vivência: interesse em algum esporte, mesma procedência, profissão afim, ter cursado a mesma faculdade ou superado problema semelhante. Porém, independentemente da natureza do elemento de identificação, o mecanismo intraconsciencial de funcionamento do rapport é a formação de conexão empática fundamentada na forma de pensenizar e muitas vezes de ver a realidade decorrente da experiência em comum: eu já vivenciei a mesma coisa que você, então eu consigo me colocar no seu lugar e compreender como você pensa, sente e se comporta.

Efeitologia. Enquanto efeitos, o rapport gera abertismo, confiança e receptividade quanto às abordagens, aumentando a assertividade na intercomunicação. O efeito retrocognitivo, por sua vez, se dá quando há recuperação holomnemônica desencadeada pelo rapport.

Paraclinicologia. A afinização entre consciencioterapeuta e evoluciente é importante para o desenvolvimento da consciencioterapia. Embora normalmente exista certo nível de reconhecimento bilateral instantâneo decorrente da convivência pretérita e afinidade holopensênica, o consciencioterapeuta deve ser agente ativo, fazendo o movimento de aproximar-se do evoluciente e desenvolver o rapport técnico.

Procedimentologia. De modo didático, o esforço do consciencioterapeuta para criar rapport é constituído por 3 movimentos: assumir postura autêntica, aberta e amigável; identificar por meio da paranamnese holossomática as aproximações e, por fim, moldar-se de acordo com as necessidades do assistido. A postura acolhedora faz parte da abordagem padrão do consciencioterapeuta e os demais movimentos muitas vezes ocorrem de modo automático. No entanto, a anatomização desse processo pode ajudar o consciencioterapeuta a entender onde está a falha quando há dificuldade de desenvolver o rapport.

Experimentologia. É frequente a existência de vários pontos de aproximação, podendo ser reforçado pelo consciencioterapeuta o ponto mais positivo ou útil para o momento do evoluciente, ou aquele com o qual ele próprio tem maior representatividade e autoridade moral. O esforço de moldar-se às necessidades do evoluciente diz respeito não apenas à afinização pensênica, mas também ao uso de histrionismo técnico, ajustando comportamento, postura, linguagem e até mesmo vocabulário. Esse movimento camaleônico é análogo ao ocorrido na assistência extrafísica na qual o amparador transfigura-se em personalidade familiar para criar rapport e ajudar o assistido.

Cogniciologia. A erudição tarística vem suprir o gap quando o consciencioterapeuta não identifica background em comum com o evoluciente. Nesse caso, usa do cabedal de conhecimento acumulado para fazer o rapport.

Paraconsciencioterapeuticologia. Ainda do ponto de vista consciencioterápico, o rapport entre consciencioterapeuta e paraconsciencioterapeuta e demais amparadores de função ajuda a sobrepujar as dificuldades de interação iniciais durante os trabalhos.

Paraconexiologia. Embora importante e até mesmo essencial nas interrelações, o rapport constitui apenas nível inicial de interconexão, funcionando aos moldes de porta de entrada no âmbito das interfusões conscienciais.

Paratecnologia. Existem técnicas consciencioterápicas específicas para desenvolvimento da conexão consciencioterapeuta-evoluciente, tal como a técnica do acolhimento paraterapêutico. Porém, o incremento do rapport é consequência ou efeito secundário em grande parte das abordagens consciencioterápicas. O acoplamento energético, por exemplo, gera interfusão das psicosferas, oportunizando conexão profunda entre evoluciente e consciencioterapeuta, potencializando as afinizações. Ainda do ponto de vista técnico, accesss point é o ponto específico e exato de interconexão, permitindo acesso ao evoluciente.

Holoprescriciologia

Remissiologia: 1. Access point interconsciencial (Parassemiologia). 2. Assim paradiagnóstica (Parassemiologia). 3. Linguagem do evoluciente (Parassemiologia). 4. Megainteresse pró-evolutivo (Homeostaticologia). 5. Técnica da maternagem consciencioterápica (Paraterapeuticologia). 6. Técnica do acolhimento paraterapêutico (Paraclinicologia). 7. Vínculo consciencioterápico (Paraclinicologia).

Bibliografia Específica: 1. Nader, Rosa; Autodesrepressão: Reflexões Conscienciológicas; pref. Kátia Arakaki; revisores: Cristina Arakaki; et al.; 294 p.; 3 partes; 4 caps.; 117 enus.; 1 tab.; 33 filmes; 37 refs.; 17 webgrafias; alf.; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; páginas 65 e 153.

2. Tornieri, Sandra; Mapeamento da Sinalética Energética Parapsíquica; pref. Hernande Leite; Revisora Kao Pei Ru; 296 p.; 4 seções; 12 abrevs.; 92 enus.; 1 formulário; 2 gráfs.; 4 ilus.; 6 siglas; 1 tab.; glos. 210 termos; 75 refs.; 6 filmes; 2 apênd.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2.015; página 124.

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4. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 cronologia; 100 datas; 1 E-mail; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; páginas 203 e 760.

5. Idem; Afinidade Cognitiva; Amigo Comum; Amizade Interativa; Amizade Raríssima; Paravínculo; Princípio da Empatia Evolutiva; Vínculo Consciencial; verbetes; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vols. 2, 21, 22 e 27; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-5-8477-118-9; páginas 434 a 437, 738 a 741, 778 a 785, 803 a 806, 16.923 a 16.925, 18.007 a 18.009 e 22.775 a 22.777.

6. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.665 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; página 660.

7. Idem; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vols. II; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 1.267 e 1.386.

Anexos: