Plano Autoconsciencioterápico

De Dicionário Terminológico Multilíngue de Consciencioterapia Clínica
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Plano Autoconsciencioterápico.

Planejamento dinâmico e incremental de estratégias técnicas e esforços práticos prescritos pelo próprio evoluciente com finalidade de alcançar objetivo autoconsciencioterapêutico.

Especialidade-chave: Autoconsciencioterapeuticologia.

Sinonimologia:

1. Programação autoconsciencioterapêutica. 2. Planificação das autorreciclagens.

Poliglotologia:

Anglofonia: self-conscientiotherapeutic plan.

Francofonia: plan autoconscientiothérapeutique.

Germanofonia: selbstbewusstseinstherapeutischer Plan, m.

Hispanofonia: plano autoconciencioterápico.

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Autoconsciencioterapeuticologia. A conscin lúcida, interessada na autevolução, tem na autoconsciencioterapia instrumento valioso para aceleração da história pessoal. A abordagem permite a reciclagem técnica, estruturada e desencadeada pela própria vontade.

Autexperimentologia. Conforme ocorre em todo processo científico, a experimentação da autoconsciencioterapia demanda certo nível de organização e planejamento. A autorganização quanto às próprias reciclagens é importante em todas as fases do ciclo autoconsciencioterápico, destacando-se onde está, aonde quer chegar e o que precisa ser feito. O plano em questão é recurso técnico utilizado com esse intuito.

Indicaciologia. Indicado de modo geral aos praticantes da autoconsciencioterapia, tanto na condição de evolucientes quanto de autoconsciencioterapeutas.

Objetivologia. Objetiva o aumento da eficácia autoconsciencioterápica.

Autodiagnosticologia. Fundamenta-se na autocognição sobre a patologia a ser superada, os trafores ou forças disponíveis para fazer o enfrentamento e na condição mais saudável a ser desenvolvida, sendo essas peças-chave para a construção de um bom planejamento. No entanto, para o evoluciente iniciando o processo autoconsciencioterápico é comum tais informações não estarem claras. Nesse caso utilizam-se as queixas e anseios mais incipientes: o malestar ou conflito geradores da crise e o alívio buscado. Tais informações já permitem plano embrionário com potencial para ampliação e aprofundamento posterior.

Procedimentologia. Definir o objetivo autoconsciencioterapêutico e delinear meios para obtê-lo, tendo como base os autodiagnósticos. Registrar de modo sistemático e progressivo os recursos técnicos, as ações práticas, os resultados derivados, as metas de reciclagem e os indicadores de superação. Propor estimativa de tempo para as metas, criando cronograma quando pertinente. Revisitar periodicamente acrescentando os progressos, identificando as conquistas e fracassos, realizando os ajustes necessários e analisando o andamento geral da autoconsciencioterapia.

Exemplologia. O procedimento acima explicita o planejamento completo, envolvendo todo o processo de reciclagem. Na prática, a extensão do plano varia de acordo com a fase autoconsciencioterápica na qual o evoluciente se encontra. Nas fases autodiagnósticas, vai ser constituído principalmente dos achados pesquisísticos, das hipóteses autodiagnósticas, das técnicas e procedimentos empregados para a autoinvestigação e planejamento cronológico, quando concernente – por exemplo: utilizar a técnica da checagem holossomática durante 1 mês. Conforme há a progressão da autoconsciencioterapia os dados referentes ao autenfrentamento são adicionados, e assim sucessivamente. No plano do evoluciente na autossuperação consta os indicadores alcançados, as profilaxias para evitar as recaídas e o planejamento dos próximos passos em relação a autorreciclagem.

Experimentologia. O ideal é acessar o plano diariamente para evitar gaps longos e desconexão do trabalho. Outro ponto importante é criar o hábito de incluir rotineiramente as informações relevantes para o curso da autoconsciencioterapia. Os ajustes incluem, por exemplo, a revisão e detalhamento da hipótese diagnóstica e do objetivo final; a análise da adaptabilidade, aproveitamento e efetividade das abordagens; a substituição das técnicas quando necessário; os reaprazamentos; o aperfeiçoamento e especificação dos indicadores.

Instrumentariologia. A tabela dividida em colunas, conforme as fases da autoconsciencioterapia – autoinvestigação, autodiagnóstico, autenfrentamento, autossuperação, pode ser empregada enquanto instrumento para a confecção do plano autoconsciencioterápico, pois a divisão didática facilita a visualização e a autorganização. Porém, a planilha em questão constitui apenas sugestão e o autopesquisador é livre para redigir o autoplanejamento de diferentes maneiras, de acordo com a preferência e estilo pessoais. Deve haver, no entanto, forma padrão ou método para a escrita, facilitadores da ordenação e visualização dos dados. O texto corrido, sem estruturação, é evitado. Sugere-se o formato digital devido a acessibilidade e facilidade de arquivamento.

Autossuperaciologia. Ponto crucial nas análises é verificar se foram atingidas as metas ou superações propostas. Nesse momento o plano sofre reestruturação mais profunda, incluindo novas prioridades e objetivos. A técnica do balanço autoconsciencioterápico pode ser associada enquanto recurso complementar, com intuito de realizar levantamento mais aprofundado.

Parafisiologia. O plano amplia a eficiência autoconsciencioterápica de diversas maneiras: propiciando a atualização periódica dos autodiagnósticos; detectando mais precocemente as estratégias falhas, atrasos ou estagnações, áreas esquecidas e pontos cegos; criando prazos e assim tornando os autodesafios mais palpáveis e realísticos; expondo de modo mais claro os objetivos autoconsciencioterapêuticos, favorecendo assim o foco evolutivo, a automotivação e a aditivação da vontade.

Paraprognosticologia. Outro efeito é a expansão da autocosmovisão. A cognição conscienciométrica, em especial quanto à capacidade e estofo para o autenfrentamento, são úteis na autoprognosticação e autopredelineamento, oportuniza a proposição de desafios evolutivos mais coerentes e dosificados.

Grafoconsciencioterapeuticologia. O centramento das informações mais relevante em um único registro atua enquanto profilaxia da dispersão e perda de dados anotados em locais diferentes.

Taxologia. O plano autoconsciencioterápico pode variar não só na forma de registro, mas também quanto ao conteúdo: superficiais e minimalistas ou profundos e detalhados. Quanto ao ciclo autoconsciencioterápico, são de curta duração quando servem a um ciclo autoconsciencioterápico. Já o plano de longa duração envolve proposta mais avançada, incluindo planificação de reciclagens mais extensas ou escalonadas e crises consciencioterápicas programadas.

Proexoterapeuticologia. Quando duradouro, em especial, é instrumento auxiliar para a organização e execução da programação existencial – proéxis.

Autoparaprofilaxiologia. Além dos benefícios já elencados, ter plano atualizado previne ou detecta precocemente desvios no processo autoconsciencioterápico a exemplo da autoinvestigação dilatada, autoestigmatização patológica e banalização do autodiagnóstico.

Evitaciologia. Conforme ocorre com qualquer planejamento, incluindo a própria programação existencial, a execução na íntegra, sem adaptações, correções ou incrementos é improvável, senão inexistente. Assim, é necessário manter a mente aberta, sem fixações apriorísticas ou mesmo teimosias e renunciar ao que não está funcionando, sem melindres ou autovitimizações.

Paratecnologia. Do ponto de vista metodológico o plano autoconsciencioterápico é considerado o resumo das autopesquisas e autexperimentações visando a autocura, aos moldes de caderno de campo.

Holoprescriciologia

Remissiologia: 1. Abordagem autoconsciencioterápica (Autoconsciencioterapeuticologia). 2. Autoconsciencioterapia (Autoconsciencioterapeuticologia). 3. Ciclo autoconsciencioterápico (Autoconsciencioterapeuticologia). 4. Experimento autoconsciencioterápico (Autoconsciencioterapeuticologia). 5. Objetivo autoconsciencioterapêutico (Autoconsciencioterapeuticologia). 6. Plano consciencioterápico (Paraclinicologia). 7. Técnica autoconsciencioterápica (Autoconsciencioterapeuticologialogia).

Bibliografia Específica:

Anexos: