Descoincidência Vígil Patológica

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Descoincidência Vígil Patológica

Condição de o evoluciente estar com o psicossoma fora do estado normal de coincidência ou de justaposição ao holossoma, durante a vigília física, em decorrência de estado antiparafisiológico.

Especialidade-chave: Parapatologia psicossomática.

Sinonimologia:

1. Semidescoincidência vígil parapatológica. 2. Desencaixe holossomático vígil nosográfico. 3. Semidesprendimento patológico acordado.

Poliglotologia:

Anglofonia: pathological waking discoincidence.

Francofonia: descoïncidence en état de veille pathologique.

Germanofonia: pathologische wache Deskoinzidenz, f.

Hispanofonia: descoincidencia de vigilia patológica.

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Projeciologia. A consciência manifesta-se no intrafísico por meio dos 4 corpos funcionando de modo integrado. A descoincidência holossomática é o fenômeno de desencaixe ou desalinhamento de 1 ou mais paracorpos desse conjunto. Assim, toda descoincidência constitui, a rigor, fenômeno projetivo, mesmo quando o desencaixe é parcial ou incompleto.

Taxologia. A descoincidência psicossomática acontece em diferentes graus, variando de mini a maxidescoincidência. A minidescoincidência é aquela na qual há desprendimento de parte do paracorpo, por exemplo o parabraço ou paracabeça, ou quando há desencaixe mínimo, tal como na exteriorização energética menor. A maxidescoincidência refere-se ao desacoplamento total do psicossoma – projeção da consciência propriamente dita. Pelo viés da consciencioterapia, o parafenômeno é classificado como sadio ou patológico. Quando o desencaixe ocorre com a conscin acordada é denominada descoincidência vígil.

Experimentologia. A descoincidência vígil patológica (DVP) constitui vivência desagradável e prejudicial à consciência, estando associada geralmente a auto e heterassédio.

Paraetiologia. Quanto à etiologia, a DVP pode ser desencadeada por motivos intraconscienciais ou extraconscienciais e intrafísicos ou extrafísicos. Reação emocional intensa corresponde a exemplo de causa intrínseca. A intoxicação exógena do soma por drogas e o heterassédio são exemplos de fatores etiológicos extrínsecos e, respectivamente, de origem intrafísica e extrafísica.

Parafisiologia. A descoincidência de algum paracorpo favorece a manifestação mais ostensiva de atributos do veículo a partir da intrafisicalidade. No caso da descoincidência vígil, devido à predominância do psicossoma, há expansão das paraperceções, facilitação de parafenômenos em geral e percepção maior das emoções.

Parafisiopatologia. No quadro patológico, no entanto, a conscin não tira proveito dessa ampliação do sensoriamento extrafísico, pois há concomitantemente rebaixamento do nível de lucidez e do discernimento devido à etiologia nosográfica e a influência de assediadores. Quanto ao mecanismo fisiopatológico, hipotetiza-se haver impedimento para a interiorização do psicossoma ou dificuldade deste se alinhar ao corpo físico.

Parapatologia. A DVP prolongada foi observada em casos de distúrbios mentais graves, com sintomas psicóticos, podendo funcionar enquanto agravador da confusão mental, sendo impossível para o indivíduo discernir entre parapercepções e alucinações.

Assediologia. Nesses e nos demais casos de DVP é frequente a presença de assédio extrafísico. O assédio desencadeia ou mantém o processo por meio das intrusões e bloqueios energéticos, especialmente na cabeça da vítima e a formação de cunhas mentais. As possessões interconscienciais malignas e as semipossessões, durante a vigília, são fenômenos associados à descoincidência patológica e incorporação. Nessas circunstâncias, há a dominação temporária do assediador sobre a vítima, com vampirização energética e possíveis danos ao soma – conexões cerebrais.

Autodiagnosticologia. A conscin acometida dessa condição percebe a intensificação das parapercepções e da ocorrência de fenômenos energéticos e parapsíquicos. Quanto à parassintomatologia, há o efeito de balonamento, com sensação de insuflação do corpo, leveza e caminhar no vazio; impressão de estar mais alto ou em posição um pouco atrás do próprio soma e do ambiente ao redor estar expandido e mais iluminado. Os objetos parecem estar menores, mais distantes, sendo circundados por luminosidade brilhante, por vezes com perda da solidez. Na ocorrência de ectoplasmia, pode ser percebida sinalética específica, com bocejos, arrepios, contrações e outros. Ao recoincidir, é possível sentir solavanco, sensação de estômago na boca ou de pequena queda. Devido a não compreensão do fenômeno, despreparo ou ao contexto nosográfico e nocivo, muitas conscins sentem malestar, angústia ou até mesmo medo.

Parassemiologia. O paradiagnóstico pode ser feito pelo acoplamento áurico ou por meio da clarividência, a qual possibilita visualizar a expansão da psicosfera. O evoluciente, por vezes, apresenta-se confuso, obnubilado ou fora do seu estado normal, relatando sintomatologia típica. É essencial a paraprospecção da presença de assédio extrafísico e a sua tipificação de modo o mais preciso possível.

Paraterapeuticologia. A terapêutica é, quando possível, encerrar o episódio, eliminando os impedimentos para a coincidência. As abordagens energéticas, em especial com foco na cabeça e chacras encefálicos do evoluciente, têm primazia. Dessa maneira, o arco voltaico craniochacral é bastante utilizado, com finaldiade parassemiológica e paraterapêutica. Nos quadros de longa duração, decorrentes de alterações anatômicas e funcionais e de assédio crônico, muitas vezes a volta total à coincidência pode não ser efetiva, podendo, contudo, o evoluciente beneficiar-se de limpezas energéticas e dos desassédios possíveis. Muitos evolucientes encontram-se defasados energeticamente, sendo necessária doação extensa de energia visando a compensação holochacral.

Paraprofilaxiologia. Importante ajudar o evoluciente a entender o mecanismo parapatológico envolvido no parafenômeno, determinando elementos gatilhos, fatores precipitantes, traços e atributos relacionados, e as reciclagens necessárias para evitar a reincidência.

Paraprognosticologia. Do ponto de vista da Intrafisicologia, constitui momento de vulnerabilidade, sendo fator de risco para acidentes de percurso e macro-PK. Durante o atendimento, o consciencioterapeuta deve esclarecer o evoluciente sobre a gravidade da condição, objetivando serem implantadas medidas de segurança e cuidados.

Homeostaticologia. A descoincidência vígil sadia prolongada é parafenômeno avançado e, quando vivenciado pela conscin, mesmo em condição de extrapolacionismo evolutivo, denota novo patamar de desenvolvimento parapsíquico. A experimentação diuturna desse estado, caracterizando evolução parabiológica do soma e irrompimento do psicossoma, faz parte da condição de semiconsciexialidade.

Holoprescriciologia

Remissiologia: 1. Acidente de percurso parapsíquico (Heterassediologia). 2. Autodesassédio (Autodesassediologia). 3. Cunha mental (Heterassediologia). 4. Heterassédio extrafísico (Heterassediologia). 5. Holossoma (Holossomatologia). 6. Possessão Interconsciencial Maligna (Heterassediologia). 7. Técnica do estado vibracional (Autoprofilaxiologia).

Bibliografia Específica: 1. Vieira, Waldo; Agudização do Autoparapsiquismo; Irrompimento do Psicossoma; verbetes; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vols. 2, 17 e 22; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-5-8477-118-9; páginas 618 a 622, 13.572 a 13.576 e 17.975 a 17.979.

2. Idem; 200 Teáticas da Conscienciologia: Especialidades e Subcampos; revisores Alexander Steiner; et al.; 260 p.; 200 caps.; 15 E-mails; 8 enus.; 1 foto; 1 microbiografia; 2 websites; 13 refs.; alf.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 1997, pág. 77.

3. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; revisores Ana Maria Bonfim; Everton Santos; & Tatiana Lopes; 1.088 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 blog; 1 cronologia; 100 datas; 20 E-mails; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 1 fórmula; 1 foto; 1 microbiografia; 56 tabs.; 57 técnicas; 300 testes; 21 websites; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. rev. e amp.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2013; páginas 93, 177 e 208.

4. Idem; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.572 p.; 1 blog; 21 E-mails; 551 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 18 fotos; glos. 650 termos; 19 websites; alf.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014, página 981.

5. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.665 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004, página 198.

6. Idem; Léxico de Ortopensatas; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 2 Vols.; 1.800 p.; Vols. 1 e 2; 1 blog; 652 conceitos analógicos; 22 E-mails; 19 enus.; 1 esquema da evolução consciencial; 17 fotos; glos. 6.476 termos; 1.811 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 20.800 ortopensatas; 2 tabs.; 120 técnicas lexicográficas; 19 websites; 28,5 x 22 x 10 cm; enc.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; páginas 218, 601 e 602.

7. Idem; Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano; revisores Alexander Steiner; et al.; 1.254 p.; 18 seções; 525 caps.; 150 abrevs.; 17 E-mails; 1.156 enus.; 1 escala; 1 foto; 3 gráfs.; 42 ilus.; 1 microbiografia; 1 sinopse; 2 tabs.; 15 websites; glos. 300 termos; 2.041 refs.; alf.; geo.; ono.; 28 x 21 x 7 cm; enc.; 10a Ed.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2009; páginas 88, 202 a 204 e 255 a 257.

Anexos:

Definido em 13/07/2019 (Holociclo).