Autodiagnóstico Superficial

De Dicionário Terminológico Multilíngue de Consciencioterapia Clínica
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Autodiagnóstico Superficial.

Ato ou efeito de a conscin diagnosticar de maneira vaga e imprecisa a própria condição patológica, esquivando-se de aprofundar na autoinvestigação, comprometendo a capapacidade de determinação de prescrições de autenfrentamento com potencial real de autocura.

Especialidade-chave: Autodiagnosticologia.

Sinonimologia:

1. Autodiagnóstico amador. 2. Autodiagnóstico esquivante. 3. Autossuperficialidade diagnóstica.

Poliglotologia:

Anglofonia: superficial self-diagnosis.

Francofonia: autodiagnostic superficiel.

Germanofonia: oberflächliche Selbstdiagnose, f.

Hispanofonia: autodiagnóstico superficial.

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Paraetiologia. A superficialidade das autabordagens diagnósticas é causada pela falta de autorreflexão maior, sendo esta devido à fatores como a baixa autocognição, baixa autopercepção, medo da autorrealidade, impulsividade, preguiça e apriorismose.

Parafisiologia. Os primeiros achados autodiagnósticos são naturalmente menos precisos e, até certo ponto, superficiais. A realidade consciencial é complexa, holobiográfica e multidimensional, e o mesmo ocorre com as possíveis derivações e ramificações da maioria das parapatologias conscienciais. Sob essa perspectiva, como se observa em qualquer tipo de autopesquisa, sempre haverá a possibilidade de um crescendo homeostático do autodiagnóstico.

Parafisiopatologia. O diagnóstico superficial se torna problemático quando a conscin identifica algum sintoma, a exemplo de emoção desagradável ou sensação de malestar, e evita se aprofundar na investigação de suas reais causas, seja por qual motivo for. Com base nessa autavaliação simplista, tira conclusões precipitadas e toma decisões importantes de destino, ou apenas paliativas a tamponarem temporariamente a sintomatologia, postergando o enfrentamento do real problema pessoal, o qual ressurgirá, não raro, com maior gravidade.

Autoconsciencioterapeuticologia. Essa condição traz efeitos complicadores para as fases posteriores do ciclo autoconsciencioterápico, ao modo da determinação, também superficial ou equivocada, das autoprescrições, com envolvimento em atividades não prioritárias para o autenfrentamento, resultando na manutenção ou acobertamento dos sinais e sintomas parapatológicos e a postergação da autorremissão.

Experimentologia. Conscins com perfil operacional, impulsivo e com dificuldade de autorreflexão tendem a se engajar em atividades consumidoras do tempo e espaço mental. Tal operacionalidade ectópica é considerada, precipitadamente, como solução ou terapêutica para problemática pessoal. A percepção compensatória de autoprodutividade, nestes casos, é usada para acobertar a sensação indistinta de malestar, a qual reaparece quando o projeto da vez é finalizado. Personalidades multívolas, com a síndrome da dispersão consciencial, também tendem a apresentar esse tipo de mecanismo parapatológico.

Proexoterapeuticologia. Quando a conscin intermissivista toma decisões de destino com base em diagnósticos superficiais, por exemplo mudando de emprego, profissão ou terminando o relacionamento afetivo da dupla evolutiva em construção, corre o risco de comprometer a consecução da autoproéxis em função da perda de tempo e das companhias evolutivas, pelo desviacionismo. As realizações mais significativas e prioritárias, particularmente para o intermissivista, a exemplo das cláusulas pétreas da proéxis, demandam tempo, continuísmo, esforço, profundidade e recins múltiplas.

Casuisticologia. O problema incide no âmbito da psicossomática da conscin com carência afetiva crônica mal diagnosticada. O monopólio do cardiochacra distorce-lhe a percepção através do mecanismo da generalização, ou seja, ela começa a sentir-se insatisfeita com outras áreas da vida sem relação direta com a problemática pessoal. É o caso da pessoa carente por não estar em relacionamento afetivo-sexual fixo há alguns anos, sentindo-se insatisfeita com o trabalho profissional e o voluntariado, áreas das quais, de fato, as coisas estão se desenvolvendo de modo satisfatório e não são as verdadeiras causas da carência pessoal.

Parassindromologia. Reação análoga ocorre às conscins portadoras da síndrome do ostracismo, diagnosticando, de modo superficial, que a causa da insatisfacão é a perda da posição de poder, por meio da qual poderia realizar algo significativo e com repercussão grupal ou social mais ampla. De fato, sofrem com orgulho ferido, a falta do heterorreconhecimento e da validação externa do valor pessoal e da autestima. O autodiagnóstico impreciso leva a conscin a tentar reconquistar alguma forma de poder, enquanto o prioritário evolutivamente para ela seria se dedicar ao aprofundamento da compreensão e superação das carências afetivas e inseguranças pessoais, o que seria favorecido, paradoxalmente, pelo ostracismo sadio da condição pessoal de mais 1 na multidão.

Diagnosticologia. Apesar da superficialidade do autodiagnóstico não ser exatamente o mesmo problema da distorção autodiagnóstica ou do erro diagnóstico, os fenômenos são passíveis de gerar efeitos nocivos similares, comprometendo o avanço da consciencioterapia do evoluciente, notadamente a efetividade paraterapêutica.

Discernimentologia. O procedimento homeostático de aprofundamento do autodiagnóstico difere da conduta patológica de manter-se interminavelmente no processo da autoinvestigação dilatada. No primeiro, os diagnósticos parciais já permitem à conscin a tomar as medidas¬ de autenfrentamento possíveis e adequadas; no segundo, o evoluciente estende-se na fase parassemiológica, esquivando-se dos autenfrentamentos.

Holoprescriciologia

Remissiologia: 1. Alívio parassintomático (Paraterapeuticologia). 2. Autoinvestigação dilatada (Autoinvestigaciologia). 3. Monopólio bioenergético chacral (Energoparapatologia). 4. Síndrome da dispersão consciencial (Parassindromologia). 5. Síndrome do ostracismo (Parassindromologia). 6. Técnica da autavaliação da satisfação com as áreas da vida (Autodiagnosticologia). 7. Técnica do enfrentamento do malestar (Autoinvestigaciologia).

Bibliografia Específica: 1. Haymann, Maximiliano; Síndrome do Ostracismo: Mecanismos e Autossuperação; pref. Waldo Vieira; 218 p.; 24 cap.; 130 enus.; 2 fluxogramas; 2 tabs.; glos.: 152 termos; 202 refs.; geo.; ono.; 23,5 x 16,2 cm; br.; alf.; Associação Internacional Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; páginas 1 a 218.

2. Vieira, Waldo; Autodecisão Crítica; Cláusula Pétrea; Erro Digno; Erro Evolutivo Crasso; Síndrome do Ostracismo; verbetes; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vols. 5, 8, 13 e 25; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-5-8477-118-9; páginas 2.901 a 2.904, 5.791 a 5.794, 9.887 a 9.889, 9.890 a 9.893 e 20.700 a 20.704.

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