Autodiagnóstico Consciencioterápico

De Dicionário Terminológico Multilíngue de Consciencioterapia Clínica
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Autodiagnóstico Consciencioterápico.

Ato ou efeito de o evoluciente diagnosticar o próprio distúrbio, patologia ou parapatologia, abrangendo a elucidação do respectivo mecanismo de funcionamento parafisiopatológico.

Especialidade-chave: Autodiagnosticologia.

Sinonimologia:

1. Diagnóstico autoconsciencioterápico. 2. Autoparadiagnose.

Poliglotologia:

Anglofonia: conscientiotherapeutic self-diagnosis.

Francofonia: autodiagnostic conscientiothérapeutique.

Germanofonia: bewusstseinstherapeutische Selbstdiagnose, f.

Hispanofonia: autodiagnóstico conciencioterápico.

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Objetivologia. O objetivo do autodiagnóstico consciencioterápico é a determinação do distúrbio, patologia, parapatologia, patopensenidade ou qualquer outra problemática pessoal a ser tratada em autoconsciencioterapia, com ou sem a heterajuda especializada. Nesse escopo, inclui-se a descrição do mecanismo de funcionamento consciencial capaz de explicar os sintomas, parassintomas e dificuldades vivenciadas pela conscin, autoconsciencioterapeuta ou evoluciente.

Ciclologia. O autodiagnóstico é a segunda etapa do ciclo autoconsciencioterápico e representa o apíce do procedimento autoinvestigativo. Na prática, durante a autexperi- mentação de todas as etapas do ciclo obtém-se dados importantes para compor e qualificar o próprio diagnóstico.

Requisitologia. Para nominar emoções desequilibradoras, patologias, parapatologias e conceitos relacionados ao caso pessoal, é necessário já possuir determinadas autocognições, as quais funcionam ao modo de pré-requisitos para a precisão diagnóstica. Durante a consciencioterapia clínica, é função do consciencioterapeuta auxiliar o evoluciente nesse processo de autoinstrumentalização conceitual.

Parafisiologia. As primeiras hipóteses autodiagnósticas, em geral, são simples, tais como dar o nome de ansiedade à sensação recorrente de taquicardia e nervosismo indistinto. Contudo, para avançar no autodiagnóstico, a conscin deve avaliar as variáveis multidimensionais, multiexistenciais, cosmoéticas, holossomáticas e bioenergéticas relativas ao caso, e considerando sua condição de consciência integral, em evolução. Nessa abordagem, procura-se definir, por exemplo, a qualificação da autopensenidade, as características das companhias intrafísicas e extrafísicas, as conexões com certos bolsões holopensênicos nosográficos e os meandros das interprisões grupocármicas ainda existentes.

Parassintomatologia. Para destrinchar os próprios diagnósticos, pode-se recorrer à literatura conscienciológica e científica, bem como à observação e cotejo com outras conscins de manifestação semelhante ou suposto compartilhamento do mesmo problema em análise. Contudo, sempre haverá idiossincrasias e aspectos personalíssimos, sendo pouco provável duas consciências apresentarem exatamente os mesmos sinais, sintomas e parassintomas de determinada doença consciencial.

Discernimentologia. O autodiagnóstico é aperfeiçoado pelo diagnóstico diferencial e exclusão de outras hipóteses antes aventadas. Por exemplo, ao mapear o mecanismo de funcionamento do orgulho, a conscin pode admitir a manifestação de arrogância intelectual em alguns contextos, porém não identificar o traço da jactância.

Efeitologia. Na conclusão do autodiagnóstico, chega-se à visão de conjunto mais estruturada dos fatores intra e extraconscienciais determinantes da condição nosográfica pessoal. Nesta fase é feita a reperspectivação dos dados coletados na autoinvestigação, elucidando ocorrências, sintomas e reações pessoais, inclusive algumas delas aparentemente fora de contexto até então.

Paraclinicologia. Os consciencioterapeutas ajudam tecnicamente o evoluciente a chegar à conclusão autodiagnóstica. Para isso, lançam mão, por exemplo, de omniquestionamentos, evidenciam fatos e parafatos relevantes para o caso, ressaltam e correlacionam aspectos da manifestação do assistido em atendimento ou dos relatos referentes à problemática em análise. Concomitantemente, realizam o desassédio interconsciencial e atuam sobre os redutores do autodiscernimento, objetivando a expansão da lucidez do evoluciente quanto à própria realidade consciencial.

Exemplologia. As técnicas projecioterápicas experienciadas no evolutiarium e no curso Imersão Projecioterápica, por exemplo, são poderosos recursos para o evoluciente para chegar ao autodiagnóstico, no caso com o auxílio mais direto da equipex de amparadores. Causa impacto para o próprio evoluciente, e não raro para os consciencioterrapeutas, quando obtém ao término desses experimentos, sem conflitos e com límpido autodiscernimento, a diagnose fundamental para o momento evolutivo pessoal.

Heterodiagnosticologia. O consciencioterapeuta, por vezes, opta por expor o heterodiagnóstico ao evoluciente, como ocorre em certos atendimentos consciencioterápicos pontuais, quando não se sabe se haverá oportunidade de novo contato junto ao assistido. Entretanto, esse procedimento é conduta-exceção na consciencioterapia clínica, pois ao receber o heterodiagnóstico pronto, é comum o assistido não assimilar com profundidade a ideia, visto ainda não ter realizado o autodesassédio preliminar, e nem adquirido as autocognições estruturantes necessárias para compreensão da própria realidade.

Parageneticologia. Há de se considerar a hipótese de o evoluciente intermissivista já ter a parainformação, obtida durante o Curso Intermissivo pré-ressomático, sobre as parapatologias ainda presentes na paragenética pessoal, mas ainda não ter fixado a parassinapse no cérebro físico. Sob tal perspectiva, o atendimento consciencioterápico pode ser entendido enquanto método de heterajuda para a recuperação de cons, ou unidades de lucidez, quanto à autoparagenética, e os consciencioterapeutas se apresentarem na qualidade de agentes retrocognitores.

Holoprescriciologia

Remissiologia: 1. Autodiagnóstico superficial (Autodiagnosticologia). 2. Doença consciencial (Parapatologia). 3. Mecanismo de funcionamento consciencial patológico (Parafisiopatologia). 4. Parapatologia (Holossomatologia). 5. Parassintoma (Parassemiologia). 6. Síndrome da banalização do autodiagnóstico (Parassindromologia). 7. Técnica da descrição do mecanismo de funcionamento consciencial (Autodiagnosticologia).

Bibliografia Específica: 1. Almeida, Marco Antônio; Síndrome da Banalização dos Auto-diagnósticos; Artigo; Anais do I Congresso de Verponologia; Foz do Iguaçu, PR; 13 a 15.07.07; Conscientia; Revista; Trimestral; Vol. 11; Suplemento 2; Seção: Painéis; 6 enus.; 1 microbiografia; 8 refs.; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Consciência (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; Julho, 2007; páginas 98 a 102.

2. Idem; Síndrome da Banalização do Autodiagnóstico; verbete; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vol. 25; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-85-8477-118-9; páginas 20.496 a 20.501.

3. Takimoto, Nário; Princípios Teáticos da Consciencioterapia; Artigo; Proceedings of the 4th Consciential Health Meeting; Journal of Conscientiology Revista; Trimestrário; Vol. 9; N. 33-S; 29 enus.; 1 microbiografia; 3 tabs.; 29 refs.; International Academy of Consciousness (IAC); Londres; September, 2006; páginas 17 e 18.

4. Vieira, Clara Emilie; Autodiagnóstico Equivocado; verbete; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vol. 5; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-85-8477-118-9; páginas 3.043 a 3.047.

5. Idem, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 40 seções; 100 subseções; 700 caps.; 147 abrevs.; 1 cronologia; 100 datas; 1 E-mail; 600 enus.; 272 estrangeirismos; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.; 28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994; página 686.

Anexos: Media:25._Autodiagnóstico_Consciencioterápico.pdf

Definido em 15/05/2016 (OIC); Publicado na Conscientiotherapia de 2016.