Autencapsulamento Energético Patológico

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Autencapsulamento Energético Patológico.

Ato ou efeito anticosmoético e egocentrado de o evoluciente isolar-se energeticamente, tornando-se indisponível para interações energéticas e pensênicas com o meio e demais consciências.

Especialidade-chave: Energoparapatologia.

Sinonimologia:

1. Autalienação energética patológica. 2. Autossegregação energética.

Poliglotologia:

Anglofonia: pathological energetic self-encapsulation.

Francofonia: auto-encapsulage énergétique pathologique.

Germanofonia: pathologische energetische Selbsteinkapselung, f.

Hispanofonia: autencapsulamiento energético patológico.

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Encapsulamentologia. A consciência tem a capacidade de encapsular-se energéticamente, de modo natural e espontâneo, de acordo com a pensenidade. O autencapsulamento, dessa maneira, faz parte da parafisiologia consciencial, consistindo em reação, muitas vezes automática, aos estímulos do meio, sendo inconsciente ou pouco notado pelo evoluciente.

Tecnologia. O encapsulamento técnico, instalado e desinstalado pela conscin lúcida por meio da vontade, ainda é conduta exceção na atualidade. A técnica do autencapsulamento consiste em manobra paraprofilática e paraterapêutica importante no repertório de autodefesa energética.

Taxologia. O autencapsulamento pode ser classificado em homeostático – quando com finalidade assistencial e cosmoética –, ou patológico – quando decorrente de trafar ou distúrbio consciencial. Do ponto de vista da taxologia das patologias e parapatologias, não constitui entidade específica, mas sim parafenômeno ou comorbidade, isto é, ocorrência associada a outras doenças conscienciais. A timidez, a introversão e as síndromes da ectopia afetiva, do ostracismo e do estrangeiro são exemplos.

Paraetiologia. Muitas são as causas do encapsulamento patológico, mas, de modo geral, todas têm em comum o autocentramento egoístico, com fechamento para o mundo ao redor e isenção ou distanciamento da realidade. A etiologia ou fator causal dessa fuga geralmente é de origem psicossomática, podendo ser trauma ou bloqueio emocional desta vida ou de pluriexistencial.

Parapatologia. Quando considerado mecanismo de esquiva da realidade, são classificados funcionalmente em 3 tipos: o encapsulamento pela fuga imaginativa, o isolamento, por estar alheado nos próprios pensamentos, e o afastamento, devido à aversão ou antagonismo.

Casuisticologia. Exemplificando os autencapsulamentos patológicos do primeiro tipo, tem-se as conscins sonhadoras e devaneadoras, utilizando da imaginação na criação de mundo paralelo, fantasioso e mais prazeroso, com fins de escapar da realidade. As conscins monoidêicas, mantendo solilóquio patológico acrítico, acabam por alienar-se, ficando presas dentro da própria mente. As conscins com antagonismo ou aversão ao meio ou a outras consciências constroem barreira energética ao redor de si mesmas, aos moldes de proteção ou bunker energético.

Parafisiopatologia. Do ponto de vista parafisiológico, o pensene patológico ou autassédio com componente de fechadismo, especialmente quando mantido, gera ensimesmamento e formação de cápsula ou bolha energética, isolando o indivíduo do ambiente. O autoinsulamento, por sua vez, tende a concentrar e reforçar o autoholopensene patológico, funcionando enquanto mecanismo de retroalimentação.

Assediologia. Ao autassédio sobrevém o heterassédio, contribuindo para o fortalecimento do bloqueio. A cunha mental facilita heterencapsulamentos e ocorrências de possessões e semipossessões interconcienciais malignas pelos assediadores.

Discernimentologia. Tendo em vista ser o heterencapsualmento patológico recurso empregado pelos assediadores, é difícil delimitar ou separar o nível de contribuição da própria pessoa – autassédio – ou do heterassédio para instalação do encapsulamento patológico, sendo a rigor sempre fenômeno misto. Deve-se ressaltar, no entanto, ser a consciência a responsável pelo início do processo e, também, de eliminá-lo.

Parassemiologia. A primeira abordagem parassemiológica, o evoluciente encapsulado mostra-se refratário às intervenções energéticas e tentativas de acoplamento. A ausência de troca energética é passível de dar a sensação de campo energeticamente vazio. Há a percepção de o evoluciente estar distante ou inacessível e, comumente, com a presença de assediadores extrafísicos em sua psicosfera. No aprofundamento diagnóstico, observa-se holosfera densa, impregnada de pensenes disfuncionais, por vezes chegando a configurar morfopensenes na perspectiva extrafísica, e a presença de bloqueios energossomáticos, em especial encefálicos. Tem-se relatos de visualização, pela clarividência facial, de turvação, aos moldes de neblina ou nuvem opaca, envolvendo o evoluciente.

Autoinvestigaciologia. Diferentemente do autoencapsualmento homeostático, pelo qual a consciência vivencia a sensação de silêncio, clareza de pensamento, tranquilidade e bem-estar, na vertente nosográfica é comum experiências de falta de concentração, dificuldade de pensar, ou pensamentos repetidos e fixados – batopensenes –, dificuldade de mudança de bloco pensênico, sentir a cabeça cheia ou ruídos mentais, estafa e esgotamento energético e intensificação das emoções negativas, por exemplo ansiedade e medo.

Paraclinicologia. Embora o autencapsulamento curse com a autexclusão, podendo inclusive sobrevir pretenso efeito de invisibilidade temporária, paradoxalmente, no campo consciencioterápico o encapsulado se destaca, chamando a atenção do consciencioterapeuta aos moldes de corpo estranho. Uma hipótese para tal fato é o efeito contrastante do campo bioenergético homeostático, fazendo sobressair o patológico.

Paraterapeuticologia. Ainda que em última análise esteja a critério do livre arbítrio da própria consciência permanecer encapsulada e alheia às abordagens, raramente o evoluciente encapsulado constitui caso de inabordabilidade do ponto de vista consciencioterápico. As intervenções energéticas, com limpeza da cabeça e das energias gravitantes, formadoras do invólucro patológico, podem ser feitas pelo arco voltaico craniochacral. Quando a aproximação se faz difícil, a exteriorização vigorosa para o evoluciente e a iscagem de consciexes é a melhor opção. É frequente a necessidade de desbloqueios e desintoxicações seguidas de exteriorizações revigorantes, pois é comum a condição de esgotamento energético pela presença de vampi-rização. As abordagens cognitivas têm função de realizar o esclarecimento e o autodesassédio definitivo. Algumas vezes, o evoluciente pode perceber o momento do desassédio ou quebra da bolha, relatando alívio ou leveza, aos moldes de retirada de peso dos ombros.

Prognosticologia. A condição patológica cronicificada de autencapsulamento patológico pode, hipoteticamente, ser considerado fator de risco para pararapsicose pós-dessomática pelas aproximações fisiopatológicas entre ambas as situações.

Holoprescriciologia

Remissiologia: 1. Autassédio (Autassediologia). 2. Evoluciente fechado (Paraclinicologia). 3. Desassim profilática (Parassepsiologia). 4. Monoideísmo (Autassediologia). 5. Técnica do autencapsulamento energético parassanitário (Paraprofilaxiologia). 6. Técnica do estado vibracional (Autoprofilaxiologia). 7. Técnica do heteroencapsulamento energético parassanitário (Paraprofilaxiologia).

Bibliografia Específica: 1. Almeida, Júlio; Qualificações da Consciência; pref. Waldo Vieira; revisores Alexandre Zaslavsky; et al.; 260 p.; 14 seções; 135 caps.; 14 E-mails; 185 enus.; 46 estrangeirismos; 1 foto; 1 microbiografia; 2 tabs.; 7 websites; glos. 210 termos; 403 refs.; alf. ono.; 21 x 14 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2005; página 91.

2. Nader, Rosa; Autodesrepressão: Reflexões Conscienciológicas; pref. Kátia Arakaki; revisores: Cristina Arakaki; et al.; 294 p.; 3 partes; 4 caps.; 117 enus.; 1 tab.; 33 filmes; 37 refs.; 17 webgrafias; alf.; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; página 122.

3. Vieira, Waldo; Alienação; Ausência Energértica; Autassédio; Encapsulamento Consciencial; Fechadismo Consciencial; Inconvivialidade; Imiscigenação; Microuniverso Intransitável; Mundo Imaginário; verbetes; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vols. 2, 4, 12, 14, 15, 16 e 19; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; ISBN 978-5-8477-118-9; páginas 681 a 683, 2.200 a 2.203, 2.268 a 2.270, 9.568 a 9.572, 10.942 a 10.944, 12.306 a 12.310, 12.479 a 12.482, 15.165 a 15.167 e 15.480 a 15.482.

4. Idem; Homo sapiens pacificus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 413 caps.; 403 abrevs.; 38 E-mails; 434 enus.; 484 estrangeirismos; 1 foto; 37 ilus.; 168 megapensenes trivocabulares; 1 microbiografia; 36 tabs.; 15 websites; glos. 241 termos; 25 pinacografias; 103 musicografias; 24 discografias; 20 cenografias; 240 filmes; 9.625 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21,5 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2007; pág. 581.

5. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; revisores Equipe de Revisores do Holociclo; 1.584 p.; 24 seções; 479 caps.; 139 abrevs.; 12 E-mails; 597 enus.; 413 estrangeirismos; 1 foto; 40 ilus.; 1 microbiografia; 25 tabs.; 4 websites; glos. 241 termos; 3 infográficos; 102 filmes; 7.665 refs.; alf.; geo.; ono.; 29 x 21 x 7 cm; enc.; 3ª Ed. Gratuita; Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguaçu, PR; 2004; páginas 117 e 435.

Anexos: