Técnica do Paradoxo Assistente-Assistido

De Dicionário Terminológico Multilíngue de Consciencioterapia Clínica
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Técnica do Paradoxo Assistente-Assistido.

Procedimento utilizado pelo candidato a consciencioterapeuta durante a formação, constituído de alternância ágil e discernida entre os papéis, aparentemente opostos e concorrentes, de heteroconsciencioterapeuta e autoconsciencioterapeuta, colo-cando-se ora na posição de assistente heterodesassediador, ora na de assistido au-todesassediador.

Especialidade-chave: Paraclinicologia.

Sinonimologia:

1. Técnica das posições opositivas interassistenciais. 2. Técnica da inversão dos papéis interassistenciais.

Poliglotologia:

Anglofonia: assistant-assisted paradox technique.

Francofonia: technique du paradoxe assistence- assisté.

Germanofonia: Technik des Assistent-Assistierter-Paradoxes, f.

Hispanofonia: técnica de la paradoja asistente-asistido.

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Omniterapeuticologia. O consciencioterapeuta vivencia no decorrer da for-mação consciencioterápica o crescendo evoluciente-autoconsciencioterapeuta-heteroconscien-cioterapeuta: experimenta a consciencioterapia na posição de assis-tido, aprende a abordagem autoconsciencioterápica empregando-a para fins autevo-lutivos e, por fim, direciona os conhecimentos e labcon pessoal em benefício das outras consciências. Autoconsciencioterapeuticologia. Embora exista a progressão funcional, o consciencioterapeuta nunca deixa de ser terapeuta de si mesmo, sendo a autoconsci-encioterapia continuada condição sine qua non para sustentação da prática paraclíni-ca. Paraclinicologia. Os papéis de autoconsciencioterapeuta e heteroconscienci-oterapeuta são complementares e interdependentes, contudo, na prática consciencio-terápica, mostram-se opositivos ou mesmo concorrentes quando o terapeuta ainda não sabe transitar entre os diferentes egos, gerando confusão e desvios assistenciais. Parapatologia. São exemplos de conflitos relacionados a essa limitação: a egocentragem patológica, ao constatar ser portador de patologia similar à do evoluci-ente, havendo a possibilidade de autovitimização ou assimilações patológicas; o des-vio do foco do atendimento para si, ao perceber informação útil à própria autocons-ciencioterapia; e a personalização dos parafenômenos, durante o atendimento, le-vando à distorção parapsíquica. Ainda no caso do candidato a consciencioterapeuta, a omissão deficitária ao não se assumir consciencioterapeuta, permanecendo regre-dido na condição de assistido, e a falta de protagonismo consciencioterápico na as-sistência aos colegas configura-se também como condição patológica. Indicaciologia. Indicada sistematicamente no processo formativo conscien-cioterápico. Objetivologia. Objetiva a qualificação interassistencial do conscienciotera-peuta pelo desenvolvimento da capacidade de mudança de foco consciencioterápico de si próprio para o assistido, e deste para si. Procedimentologia. Experimentar sucessivamente as posições de evolucien-te e consciencioterapeuta. Atentar para as mudanças de posição assistencial. Focar em si mesmo nas situações para aprofundamento da autoconsciencioterapia. Centrar a atenção totalmente no outro quando o foco é a heterassistência. Experimentologia. Inicialmente, é importante perceber, discriminar e enfati-zar a mudança de intuito, atitude, postura, condutas e holopensene ao alternar as diferentes funções. As técnicas de higiene consciencial, em especial as de desassimi-lação, a exemplo do EV, ajudam a evitar a contaminação entre os holopensenes e o prejuízo à assistência. Grupoconsciencioterapeuticologia. O Curso para Formação do Conscienci-oterapeuta (CFC) é fundamentalmente modalidade de consciencioterapia grupal, na qual o candidato tem oportunidade de experimentar, de modo dinâmico e recorrente, as posições de evoluciente, autoconsciencioterapeuta e heteroconsciencioterapeuta, sendo o momento crucial da formação para emprego lúcido da técnica e desenvol-vimento dessa habilidade assistencial. Parafisiologia. A técnica visa ao treinamento da mudança de foco assisten-cial e bloco pensênico, separando o momento da autoconsciencioterapia daqueles nos quais o ponto central é a interassistência. Favorece a distinção das interações com equipex, enquanto assistido e assistente. O continuum assistencial também oportuniza o aperfeiçoamento da habilidade do terapeuta em usar com maior desen-voltura o laboratório pessoal em favor do evoluciente e, ao mesmo tempo, as expe-rimentações em campo para o autodesenvolvimento. Homeostaticologia. A separação estanque entre os momentos assistenciais proposta na técnica é de cunho didático, com objetivo de facilitar o aprendizado. Com a experimentação, o consciencioterapeuta desenvolve a habilidade de conciliar as posições de modo fisiológico e fluido, sem dificuldades, percalços ou comprome-timento da qualidade da assistência prestada. Paraterapeuticologia. Para tanto, é importante estar ciente da existência de área de interseção entre o próprio microuniverso e o do evoluciente, na qual existem conteúdos, vivências e demandas comuns a ambos. Essa zona de sobreposição entre as personalidades deve ser usada a favor do processo consciencioterapêutico, por exemplo, ampliando o rapport, a compreensão dos mecanismos de funcionamento do assistido ou a força presencial do terapeuta. Evitaciologia. Essa postura evita o desvio da atenção para si mesmo ou a obnubilação por reações emocionais redutoras do discernimento, a exemplo de fas-cínio, espanto ou vitimização. Interassistenciologia. Com o autodesenvolvimento, há a assunção da função de consciencioterapeuta de modo diuturno, funcionando enquanto segunda nature-za, passando o foco prioritário a ser a heterassistência, e dela derivando espontane-amente as autorreciclagens.

Holoprescriciologia

Remissiologia: 1. Consciencioterapeuta (Heteroconsciencioterapeuticologia). 2. Consciencioterapeuta preceptor (Paraclinicologia). 3. Consciencioterapia clínica (Paraclinicologia). 4. Curso para Formação do Consciencioterapeuta (CFC) (Paraclinicolo-gia). 5. Formação do consciencioterapeuta (Paraclinicologia). 6. Raciocínio paraclínico (Paraclinicologia). 7. Veste consciencioterápica (Paraclinicologia).

Bibliografia Específica: Vieira, Waldo; Antagonismologia Ambígua; Antagonismologia Sadia; Interassistenciologia; Minipeça Interassis-tencial; verbetes; In: Vieira, Waldo; Org.; Enci¬clopédia da Conscienciologia; apres. Coordenação da EN-CYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCY¬CLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vols. 3, 16 e 19; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; páginas 1.079 a 1.081; 1.092 a 1.096; 13.152 a 13.155 e 15.254 a 15.256. 2. Hajjar, Vera; Teática Assistencial; verbete; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciolo-gia; apres. Coordenação da ENCYCLOSSAPIENS; revisores Equipe de Revisores da ENCYCLOSSAPIENS; 27 Vols.; 23.178 p.; Vol. 26; 1.112 citações; 11 cronologias; 33 E-mails; 206.055 enus.; 602 especialidades; 1 foto; glos. 4.580 termos (verbetes); 701 microbiografias; 270 tabs.; 702 verbetógrafos; 28 websites; 670 filmes; 54 videografias; 1.087 webgrafias; 13.896 refs.; 9ª Ed. rev. e aum.; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); & Asso¬cia¬ção Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2018; pági-nas 21.433 a 21.438.

Anexos: