Técnica da Atualização do Autoneuroléxico

De Dicionário Terminológico Multilíngue de Consciencioterapia Clínica
Revisão de 14h40min de 24 de setembro de 2021 por Maximiliano.haymann (Discussão | contribs) (Criou página com '{{Verbete |Entrada=''Técnica da Atualização do Autoneuroléxico.'' |Definicao=Procedimento de o autoconsciencioterapeuta eliminar do próprio vocabulário as palavras, expr...')

(dif) ← Edição anterior | Revisão atual (dif) | Versão posterior → (dif)
Ir para: navegação, pesquisa

Anexos: Verbete PDF

Técnica da Atualização do Autoneuroléxico.

Procedimento de o autoconsciencioterapeuta eliminar do próprio vocabulário as palavras, expressões, frases características e figuras de linguagem associadas a holopensene nosográfico ou trafar em superação, substituindo-as por termos coerentes com a autorreciclagem, promovendo renovação cosmoética do dicionário cerebral pessoal.

Especialidade-chave: Autenfrentamentologia.

Sinonimologia:

1. Técnica da reciclagem do autodicionário cerebral. 2. Técnica da renovação do vocabulário pessoal.

Poliglotologia:

Anglofonia:

Francofonia:

Germanofonia:

Hispanofonia:

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Comunicologia. Embora a linguagem seja influenciada pela mesologia, é, em última análise, fruto direto da pensenidade da consciência, refletindo a realidade do microuniverso consciencial. Autoconsciencioterapeuticologia. Dessa maneira, as mudanças intraconscienciais frequentemente inferem em renovação da linguagem. Ao mesmo tempo, o inverso também é verdadeiro, sendo a modificação planejada da linguagem ponto de partida para reciclagens mais profundas. Esse mecanismo de interação entre a expressão da consciência e a intraconsciencialidade faz o estudo do pensamento, da fala, da escrita e do gestual tema relevante para a consciencioterapia, tanto no âmbito parassemiológico quanto paraterapêutico. Parafisiopatologia. De acordo com a Holofisiologia, as recins desencadeiam naturalmente adaptações e ajustes na comunicação, mantendo a autocoerência na manifestação consciencial. O uso de vocabulário incoerente com a autorreciclagem denuncia, assim, a necessidade de a conscin autoconsciencioterapeuta seguir com o autenfrentamento ou ampliar a autopercepção na busca de pontos cegos e automatismos não diagnosticados. Indicaciologia. A técnica em questão é indicada enquanto instrumento inicial de autenfrentamento, principiando a reciclagem do trafar expresso na linguagem. Aplica-se também em casos de o vocabulário pessoal estar incoerente e anacrônico em relação às autossuperações conquistadas, evidenciando ainda remanescentes patológicos. Objetivologia. Objetiva a renovação do autoneuroléxico e a coerência entre a expressão do autoconsciencioterapeuta e o novo patamar homeostático. Procedimentologia. Identificar nos pensamentos, solilóquios, falas e escritos, palavras e expressões relacionadas ao traço ou holopensene patológico em reciclagem. Eliminar ou substituir prontamente por termo coerente ao novo ego homeostático objetivado.Autenfrentamentologia. Para escolher o novo termo é útil pensar no alvo ou objetivo da reciclagem – como me expressar, nessa situação, manifestando o trafor almejado? Também pode-se estudar outra conscin portadora do traço em desenvolvimento e observar o seu vocabulário. Outro recurso é consultar o dicionário em busca de novos vocábulos. Autodiagnosticologia. O diagnóstico dos termos a reciclar é feito por meio da auto e heterobservação, analisando a própria linguagem ou a de outras conscins com o mesmo trafar. É interessante redigir lista pessoal de vocábulos obsoletos identificados para facilitar a consulta e emprego durante a técnica. Exemplologia. Exemplos de holopensenes regressivos, e vocábulos relacionados, são o bélico: arma, defesa, armadura, batalha, a vida é uma luta constante, sempre alerta, matar 2 coelhos com uma só cajadada; o religioso: acreditar, fé, confessar, piedade, infernizar, aleluia, minha nossa, que Deus te proteja; o monárquico: rei e rainha, princesa e príncipe, palácio, corte, subordinado, meu reino por um cavalo, quem é rei nunca perde a majestade; o artístico: fã, tietagem, paixão, show, teatro, performance, espetáculo, admiradores, celebridade, aplaudir de pé, o show tem que continuar, a vida é uma festa, luz- -câmera-ação, amo de paixão, segue o baile, dançar conforme a música; e o místico: sorte, mistério, destino, salvador, feitiço, encantado, amuleto, como em um passe de mágica, me veio uma ideia. Parapercepciologia. É comum durante a aplicação da técnica o autoconsciencioterapeuta perceber a variação do conteúdo e forma do próprio linguajar de acordo com o ambiente ou companhias. Além do fator intrafísico e mesológico, é interessante nesses momentos observar as companhias extrafísicas presentes e influência na autopensenidade, inclusive quanto a deslizes ou atos falhos linguísticos, com o súbito reavimento do uso de termo há muito esquecido. Experimentologia. Um aprofundamento é o pesquisador não se ater apenas à linguagem falada ou pensada, mas reciclar também componentes da linguagem não verbal, por exemplo, as expressões faciais, gestos e postura corporal, tal como o nariz empinado, em caso de soberba aristocrática, e o olhar cabisbaixo, na submissão religiosa. Uso ainda mais específico é identificar pensamentos e falas ligados à própria patologia, mas sem as palavras ou expressões-chave características e comumente usadas. Seriam, por exemplo, frases relacionadas a não ser capaz, no caso da conscin com baixa autoconfiança; à autodepreciação, daquela com baixa autestima; ou mesmo à fala empolada, do erudito jactante. Pensenologia. Observam-se situações nas quais não só a palavra, mas também a manifestação da conscin é anticosmoética. Por exemplo, ao utilizar expressão para dramatizar um fato, ou incitar os ânimos, causando revolta. Nesses casos não há necessidade de substituição linguística, mas sim, mudança do comportamento. Parafisiologia. A técnica funciona enquanto recurso de higiene consciencial, eliminando resquícios nosográficos e bagulhos pensênicos. Ao mesmo tempo, a integração dos neotermos incita a criatividade, a flexibilidade mental, a criação de neossinapses e a ampliação do autorrepertório lexical. Desassediologia. O uso de termo evocativo, mesmo quando inocente, não deve ser banalizado no contexto autoconsciencioterápico, pois a palavra tem força, carrega ideia, sentimentos e energia, funcionando enquanto link ou senha patológicos, conectando a conscin com consciências e bolsões holopensênicos. A revisão da própria linguagem consiste, portanto, em recurso de autodesassédio mentalsomático. Discernimentologia. A técnica diz respeito ao mau emprego e uso prescindível da palavra do ponto de vista da autocosmoética, podendo haver a substituição por outra com a mesma eficácia, mas sem a nuança patológica. No entanto, existem inúmeras situações nas quais o termo não deve ser mudado, sendo exato e preciso. Por exemplo, ao falar de desarmamento, é necessário usar a palavra arma. Mas ao redigir texto sobre soluções para a fome no mundo, a conscin belicista evitaria o título armas contra a fome. Paraprofilaxiologia. Estratégia para ajudar na profilaxia dessa situação é usar mais a linguagem denotativa, na qual as palavras são utilizadas pelo sentido original, objetivo e literal, ao invés da linguagem conotativa, a qual é subjetiva, tem sentido indireto, variando de acordo com o contexto; é muito usada no sentido figurado: o termo arma, por exemplo, enquanto argumento para vencer uma discussão; no seu sentido literal, é instrumento de defesa e ataque, utilizada em lutas e guerras. Evitaciologia. Assim sendo, a técnica não é para uso de eufemismos, acepções preconceituosas de vocábulos, nem visa à criação de lista de termos proibidos ou palavras tabu, afinal, o problema muitas vezes não está na palavra em si, mas no significado para determinada consciência e no seu emprego. O objetivo é evitar as evocações desnecessárias e comumente impensadas. Paraterapeuticologia. Em sentido amplo, a abordagem em questão pode ser considerada categoria da lexicoterapia, ao intrumentalizar o dicionário cerebral com finalidade autoconsciencioterápica. O objetivo final é o desenvolvimento da linguagem mais cosmoética e mentalsomática, instrumento da tares, quando não há mais necessidade de adaptação egoica, mas sim de acordo com as necessidades do assistido.

Holoprescriciologia

Remissiologia:

Bibliografia Específica:

Anexos: