Voliciopatia
Anexos: Verbete PDF
Voliciopatia.
Estado mórbido, deficiência ou enfermidade relacionada às manifestações doentias ou anticosmoéticas da vontade, capazes de reduzir o autodiscemimento e atravancar a evolução pessoal.
Especialidade-chave: Parapatologia.
Sinonimologia:
1. Parapatologia da vontade. 2. Disfunção volitiva. 3. Vontade débil.
Poliglotologia:
Anglofonia: volitiopathy.
Francofonia: volitiopathie.
Germanofonia: Volitionpathie, f.
Hispanofonia: voliciopatía.
Consciencioterapeuticologia
Complementum: Paraetiologia. A disfunção volitiva apresenta diversas formas de manifestações e inúmeras causas, pois é idiossincrática ao perfil e ao currículo multiexistencial da consciência.
Parafisiologia. A vontade livre e homeostática se expressa de modo cosmoético, potencializada por motivações consonantes às ações, sem bloqueios holossomáticos, intraconscienciais ou extraconscienciais.
Parafisiopatologia. Alterações em qualquer um desses fatores tornam a vontade disfuncional, em maior ou menor grau, com manifestações distintas, conforme o fator causal preponderante.
Casuisticologia. A volição é alterada por pensamentos irracionais, falta de foco, emocionalismos, bloqueios energéticos, biologia somática, influência do ambiente externo ou de conscins e consciexes, e geralmente pela associação de mais de um destes.
Exemplologia. Exemplo comum de manifestação da voliciopatia é a conscin desistir da escrita conscienciológica por achar-se incompetente ou por medo da autexposição.
Parassemiologia. Quando analisada a Parassemiologia em diversos casos voliciopáticos, foram identificados alguns padrões mais consolidados e repetitivos de manifestações e, até mesmo, algumas síndromes conscienciais mais diretamente relacionadas com a volição.
Paradiagnosticologia. Na prática consciencioterápica, os evolucientes em geral apresentam uma ou mais voliciopatias predominantes, por exemplo: acídia; acrasia; autoderrotismo; autovitimização; compulsividade; decidofobia; dependência; dispersividade; impulsividade; marasmo existencial; procrastinação; voliciolinopatia; vontade totalitária.
Autassediologia. Os autopensenes são emitidos e estruturados pela vontade da consciência. A voliciopatia acarreta invariavelmente em autopensenizações patológicas, caracterizando-se, em geral, pela condição da autassedialidade cronicificada. Esta, por sua vez, predispõe aos heterassédios, os quais prejudicam a volição e reforçam as voliciopatias da conscin, ao modo de um ciclo vicioso voliciopático.
Prognosticologia. As manifestações voliciopáticas podem ser mais simples, menos enraizadas, sem maiores tendências paragenéticas, com heteroassédios mais eventuais e menor tempo de duração e de comprometimento nos diversos aspectos da vida humana, a exemplo da dispersividade mesológica dos jovens na era da informática e da internet.
Parageneticologia. Porém, há manifestações mais complexas, com raízes paragenéticas, heteroassédios crônicos e semipossessões patológicas, dificuldade de autodesassédio, pior prognóstico, maior tendência às recaídas, comprometimento mais sério da evolução consciencial. É o caso da acrasia associada à adicção ao álcool e às substâncias químicas e da vontade totalitária em situações de poder temporal anticosmoético e ditaduras.
Taxologia. Classifica-se como debilidade volitiva quando a conscin apresenta baixo desempenho e nível insuficiente de voliciolina, por exemplo, a acídia; ou ao modo de ectopia volitiva, exacerbada e anticosmoética, com intensidade voliciolínica elevada, porém deslocada, tal como a vontade totalitária e a compulsividade.
Paraterapeuticologia. O tratamento da voliciopatia é feito conforme os mecanismos intraconscienciais de manifestação parapatológico, no entanto passam invariavelmente pela volicioterapia, ou seja, pela qualificação cosmoética e aplicação técnica da vontade no ciclo autoconsciencioterápico.
Holoprescriciologia
Remissiologia: 1. Autassédio (Autassediologia). 2. Autodesassédio (Autodessediologia). 3. Complexo nosofráfico (Parassemiologia). 4. Redutor do autodiscernimento (Parapatologia). 5. Voliciolinopatia (Energoparapatologia). 6. Volicioterapia (Volicioterapeuticologia). 7. Vontade (Parafisiologia).
Bibliografia Específica: 1. Caporali, Cathia; Reflexões Iniciais sobre a Parapatologia da Vontade; Artigo; Anais do I Simpósio de Autoconsciencioterapia: Autossuperação através da Autoconsciencioterapia; 10 enus.; 1 microbiografia; 18 refs.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 27-28.10.07; páginas 99 a 111.
2. Daou, Dulce; Vontade: Consciência Inteira; revisores Equipe de Revisores da Editares; 288 p.; 6 seções; 44 caps.; 23 E-mails; 226 enus.; 1 foto; 1 minicurrículo; 1 seleção de verbetes da Enciclopédia da Conscienciologia; 3 tabs.; 21 websites; glos. 140 termos; 1 nota; 133 refs.; 17 webgrafias; 1 apênd.; alf.; ono.; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2014; página 97 a 123.
3. Peres, Christovão; Volicioterapia: Vontade Aplicada à Autoconsciencioterapia; pref. Maximiliano Haymann; revisores Eliana Manfrói, et al.; 334p.; 4 Seções; 17 caps.; 157 enus.; 1 foto; 1 microbiografia; 1 pontoação; 5 tabs.; 72 técnicas; 5 apênds; 89 refs.; 23 webgrafias; alf.; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2021; páginas 107 a 154.
Anexos:
Definido em 27/09/2017 (OIC); Publicado na Conscientiotherapia de 2018, N.7.