Mudanças entre as edições de "Alta Consciencioterápica"

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o evoluciente está no fluxo autoconsciencioterápico, muitas vezes percebe, sincronicamente aos terapeutas, o momento propício para o encerramento da fase de atendimentos, reforçando a indicação de alta.
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Propositologia. Esta definição diz respeito a alta de modo geral, mais comumente encontrada no dia a dia dos atendimentos. Porém, devido à complexidade das situações existentes na prática consciencioterápica, o instrumento da alta pode ser utilizado com diferentes propósitos e em situações diversas.
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Taxologia. Assim, tem-se as seguintes classificações de alta: a consciencioterápica administrativa, quando o evoluciente poderia se beneficiar de mais sessões, mas para este tipo de alta existe o limite de tempo pré-determinado para o início e o fim, aos moldes da modalidade intensiva; a pedido e por abandono, ambas refletem a decisão unilateral do evoluciente em finalizar os atendimentos; a paraterapêutica, um tipo particular de alta, ao modo de técnica impactoterápica, aplicada em casos de estagnação do evoluciente no processo autoconsciencioterápico; a prematura e a atrasada, caracterizadas quando há imprecisões evitáveis dos consciencioterapeutas quanto à ocasião ideal para o término dos atendimentos; a cinco estrelas, considerada alta a maior, pois reflete o resultado do esforço evolutivo do assistido na autorreciclagem.
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Criteriologia. De modo prático, os principais critérios para a alta são as análises de satisfação às demandas, da fase autoconsciencioterápica na qual o evoluciente se encontra e do posicionamento e autocompromisso deste quanto à autoconsciencioterapia. Comumente, a fase mais propícia para a alta é a do autenfrentamento sustentado, ou seja, já com algum nível de autossuperação evidenciada.
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Demandologia. A principal pergunta a ser respondida em relação às demandas
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é se a necessidade prioritária, o que levou o evoluciente ao atendimento, já foi abordada de modo efetivo. Devem ser consideradas as demandas explícita – trazida pelo evoluciente – e a de trabalho – definida pelos consciencioterapeutas a partir das demandas explícita e a implícita, a qual é avaliada em campo paraconsciencioterápico otimizado. Às vezes não há a resolução ou satisfação completa da demanda, mas ela já foi trabalhada e adereçada de modo eficaz, podendo o evoluciente seguir com os enfrentamentos por si mesmo.
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Prognosticologia. Além da avaliação dos pré-requisitos listados, outros critérios podem ser considerados. A própria evolução clínica ou paraprognóstico da patologia de base deve ser levada em conta. Por exemplo, a amoralidade, patologia consciencial sobre a qual sabe-se da necessidade de tratamento de longo curso, porém, muitas vezes, realizado em várias fases de atendimentos.
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Profilaxiologia. O conhecimento do prognóstico das doenças conscienciais e do potencial de superação de cada evoluciente ajuda o consciencioterapeuta a calibrar as autexpectativas em relação aos resultados da consciencioterapia, evitando desvios de condução do caso, como ocorre com a alta em momento inoportuno.
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Procedimentologia. No fluxo normal dos atendimentos, em geral antes da alta,
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é realizado o balanço consciencioterápico com objetivo de revisar os posicionamentos do evoluciente, seu entendimento do ciclo autoconsciencioterápico vivenciado e confirmar as etapas na qual se encontra em relação à resolução da demanda explícita e autodiagnóstico identificado.
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Continuismologia. Qualquer modalidade de alta encerra uma fase de atendimentos do evoluciente, deste modo, caso volte a ser atendido, iniciará nova fase, mesmo se continuar o tratamento com a mesma demanda de fases anteriores.
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|TermoEspanhol=''alta conciencioterápica''.
 
|TermoEspanhol=''alta conciencioterápica''.
|DefinicaoEspanhol=El alta conciencioterapéutica es la finalización de una fase de consultas, idealmente sucede después del balance conciencioterapéutico evidenciando la conclusión de las demandas prioritárias y la experiencia del ciclo conciencioterapéutico por el evoluciente, denotando su capacidad de ser, en algún nivel, terapeuta de sí mismo. En general se acuerda entre los conciencioterapeutas y el evoluciente.
 
 
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|TermoAlemao=''Bewusstseinstherapiebeendigung'', f.
 
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|TermoFrances=''décharge conscientiotérapeutique''.
 
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|Remissiva=Alta consciencioterápica 5 estrelas (Paraterapeuticologia).
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Alta consciencioterápica a pedido do evoluciente (Paraterapeuticologia).
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Alta consciencioterápica atrasada (Paraiatrogeniologia).
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Alta consciencioterápica administrativa (Paraterapeuticologia).
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Alta prematura da consciencioterapia (Paraiatrogeniologia).
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Alta paraterapêutica (Impactoterapeuticologia).
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Autossuperação consciencioterápica (Autossuperaciologia).
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|ReferenciaBibliografica= VandenBos, Gary. R; Org.; Dicionário de Psicologia (APA – Dictionary of Psychology por American Psychological Association, Estados Unidos da América); Dicionário; verbete: alta; pref. Gary R. VandenBos; Revisores Rafael Padilha Ferreira et al.; revisoras Giana Bitencourt Frizzo et al.; trad. Daniel Bueno et al.; 1.040 p.; apênd.; ARTMED; Porto Alegre, RS; 2010; página 53.
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Definido em 17/03/2018 (OIC); Publicado na Conscientiotherapia em 2018, N.7.
 
Definido em 17/03/2018 (OIC); Publicado na Conscientiotherapia em 2018, N.7.

Edição das 20h41min de 4 de janeiro de 2021

Anexos: Verbete PDF

Alta consciencioterápica.

Conclusão do tratamento sobrevindo, idealmente, pelo acordo mútuo entre evoluciente e consciencioterapeutas, em função da constatação da realização de grau satisfatório de reciclagem do assistido.

Especialidade-chave: Paraterapeuticologia.

Sinonimologia:

1. Alta consciencioterapêutica. 2. Finalização de fase de atendimentos.

Poliglotologia:

Anglofonia: conscientiotherapy discharge.

Francofonia: décharge conscientiotérapeutique.

Germanofonia: Bewusstseinstherapiebeendigung, f.

Hispanofonia: alta conciencioterápica.

Consciencioterapeuticologia

Complementum: Paraclinicologia. O objetivo maior da consciencioterapia é ajudar o evoluciente a se tornar terapeuta de si mesmo, capaz de alcançar a autocura. A alta, na maioria dos casos, reflete a capacidade do evoluciente em seguir adiante com a autoconsciencioterapia de algum traço ou patologia, sem precisar mais do auxílio da heteroconsciencioterapia. Indicaciologia. É função do consciencioterapeuta estar ciente do momentum conscientiotherapicum do evoluciente para lhe indicar a alta oportunamente. Quando o evoluciente está no fluxo autoconsciencioterápico, muitas vezes percebe, sincronicamente aos terapeutas, o momento propício para o encerramento da fase de atendimentos, reforçando a indicação de alta. Propositologia. Esta definição diz respeito a alta de modo geral, mais comumente encontrada no dia a dia dos atendimentos. Porém, devido à complexidade das situações existentes na prática consciencioterápica, o instrumento da alta pode ser utilizado com diferentes propósitos e em situações diversas. Taxologia. Assim, tem-se as seguintes classificações de alta: a consciencioterápica administrativa, quando o evoluciente poderia se beneficiar de mais sessões, mas para este tipo de alta existe o limite de tempo pré-determinado para o início e o fim, aos moldes da modalidade intensiva; a pedido e por abandono, ambas refletem a decisão unilateral do evoluciente em finalizar os atendimentos; a paraterapêutica, um tipo particular de alta, ao modo de técnica impactoterápica, aplicada em casos de estagnação do evoluciente no processo autoconsciencioterápico; a prematura e a atrasada, caracterizadas quando há imprecisões evitáveis dos consciencioterapeutas quanto à ocasião ideal para o término dos atendimentos; a cinco estrelas, considerada alta a maior, pois reflete o resultado do esforço evolutivo do assistido na autorreciclagem. Criteriologia. De modo prático, os principais critérios para a alta são as análises de satisfação às demandas, da fase autoconsciencioterápica na qual o evoluciente se encontra e do posicionamento e autocompromisso deste quanto à autoconsciencioterapia. Comumente, a fase mais propícia para a alta é a do autenfrentamento sustentado, ou seja, já com algum nível de autossuperação evidenciada. Demandologia. A principal pergunta a ser respondida em relação às demandas é se a necessidade prioritária, o que levou o evoluciente ao atendimento, já foi abordada de modo efetivo. Devem ser consideradas as demandas explícita – trazida pelo evoluciente – e a de trabalho – definida pelos consciencioterapeutas a partir das demandas explícita e a implícita, a qual é avaliada em campo paraconsciencioterápico otimizado. Às vezes não há a resolução ou satisfação completa da demanda, mas ela já foi trabalhada e adereçada de modo eficaz, podendo o evoluciente seguir com os enfrentamentos por si mesmo. Prognosticologia. Além da avaliação dos pré-requisitos listados, outros critérios podem ser considerados. A própria evolução clínica ou paraprognóstico da patologia de base deve ser levada em conta. Por exemplo, a amoralidade, patologia consciencial sobre a qual sabe-se da necessidade de tratamento de longo curso, porém, muitas vezes, realizado em várias fases de atendimentos. Profilaxiologia. O conhecimento do prognóstico das doenças conscienciais e do potencial de superação de cada evoluciente ajuda o consciencioterapeuta a calibrar as autexpectativas em relação aos resultados da consciencioterapia, evitando desvios de condução do caso, como ocorre com a alta em momento inoportuno. Procedimentologia. No fluxo normal dos atendimentos, em geral antes da alta, é realizado o balanço consciencioterápico com objetivo de revisar os posicionamentos do evoluciente, seu entendimento do ciclo autoconsciencioterápico vivenciado e confirmar as etapas na qual se encontra em relação à resolução da demanda explícita e autodiagnóstico identificado. Continuismologia. Qualquer modalidade de alta encerra uma fase de atendimentos do evoluciente, deste modo, caso volte a ser atendido, iniciará nova fase, mesmo se continuar o tratamento com a mesma demanda de fases anteriores.

Holoprescriciologia

Remissiologia: Alta consciencioterápica 5 estrelas (Paraterapeuticologia). Alta consciencioterápica a pedido do evoluciente (Paraterapeuticologia). Alta consciencioterápica atrasada (Paraiatrogeniologia). Alta consciencioterápica administrativa (Paraterapeuticologia). Alta prematura da consciencioterapia (Paraiatrogeniologia). Alta paraterapêutica (Impactoterapeuticologia). Autossuperação consciencioterápica (Autossuperaciologia).

Bibliografia Específica: VandenBos, Gary. R; Org.; Dicionário de Psicologia (APA – Dictionary of Psychology por American Psychological Association, Estados Unidos da América); Dicionário; verbete: alta; pref. Gary R. VandenBos; Revisores Rafael Padilha Ferreira et al.; revisoras Giana Bitencourt Frizzo et al.; trad. Daniel Bueno et al.; 1.040 p.; apênd.; ARTMED; Porto Alegre, RS; 2010; página 53.

Anexos:

Definido em 17/03/2018 (OIC); Publicado na Conscientiotherapia em 2018, N.7.