Mudanças entre as edições de "Subsunção Holopensênica Ectópica"

De Dicionário Terminológico Multilíngue de Consciencioterapia Clínica
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|Entrada=Engolimento holopensênico.
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|Entrada=Subsunção holopensênica ectópica.
|Definicao=É quando o consciencioterapeuta incauto, permite-se dominar pela atmosfera pensênica do evoluciente, levando a redução do discernimento e da crítica, passando a pensar e agir temporariamente de acordo com o padrão patológico do assistido, com potencial prejuízo da performance enquanto consciencioterapeuta.
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|Definicao=Condição evitável de o consciencioterapeuta se submeter à atmosfera pensênica do evoluciente, passando a pensar, sentir e agir, temporariamente, com evidente redução do autodiscernimento e acriticidade, de modo reativo ao padrão patopensênico do assistido, impactando negativamente a assistência paraterapêutica.
|Complementum=O acoplamento áurico entre consciencioterapeuta e evoluciente é prática rotineira nos atendimentos, permitindo ao terapeuta, em um primeiro momento, a realização do paradiagnóstico e, na sequência, às intervenções de tratamento. Esta invasão cosmoética do microuniverso do assistido é essencial para o funcionamento da consciencioterapia.  
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|Complementum=""Coloquiologia:"" engolimento holopensênico.
O engolimento representa o desvirtuamento desta abordagem, quando o consciencioterapeuta não percebe os limites da assimilação - confunde ''o que é seu com o que é do do outro'', ou não está atilado para as influências do padrão do evoluciente sobre si mesmo, reagindo automaticamente.  
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No primeiro caso, o holopensene patológico decorrente da exposição das patologias do evoluciente, natural à consciencioterapia, obnubila o terapeuta, podendo exercer influência sutil e subreptícia ou dominar momentâneamente o atendimento, chegando a inversão do ''mando de campo''. O atendimento em duplas, no entanto, permite a profilaxia desta condição.  
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Paraclinicologia. O acoplamento áurico entre consciencioterapeuta e evoluciente é prática rotineira nos atendimentos, permitindo ao terapeuta, em um primeiro momento, a realização do paradiagnóstico e, na sequência, às intervenções de tratamento. Esta intrusão cosmoética do microuniverso do assistido é essencial para o funcionamento da consciencioterapia.  
Na segunda situação o consciencioterapeuta pouco atento, reage a pensenosfera do evoluciente sem perceber, podendo agir de modo complementar a doença do assistido: comporta-se de modo maternal com o evoluciente infantilizado, condescendente com o evoluciente corrupto, de maneira autoritária com o submisso, agressivamente com o evoluciente bélico, de modo preconceituoso com o moralista, penalizado com o vitimizado.  
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Parafisiopatologia. O engolimento representa o desvirtuamento desta abordagem, quando o consciencioterapeuta não percebe os limites da assimilação, confunde o que é seu com o que é do do outro, ou não está atilado para as influências do padrão do evoluciente sobre si mesmo, reagindo automaticamente. No primeiro caso, o holopensene patológico decorrente da exposição das patologias do evoluciente, natural à consciencioterapia, obnubila o terapeuta, podendo exercer influência sutil e subreptícia ou dominar momentâneamente o atendimento, chegando a inversão do mando de campo.
Outra forma de reação inconsciente é a aversão ao evoluciente - ver verbete.  
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Paraprofilaxiologia. O atendimento em dupla, no entanto, permite a profilaxia desta condição. Na segunda situação o consciencioterapeuta pouco atento, reage a pensenosfera do evoluciente sem perceber, podendo agir de modo complementar a doença do assistido: comporta-se de modo maternal com o evoluciente infantilizado, condescendente com o evoluciente corrupto, de maneira autoritária com o submisso, agressivamente com o evoluciente bélico, de modo preconceituoso com o moralista, penalizado com o vitimizado. Outra forma de reação muitas vezes inconsciente é a aversão ao evoluciente.  
É importante frisar o ponto crucial do engolimento: a redução do senso crítico e da lucidez. Existem diversas abordagens técnicas nas quais o consciencioterapeuta pode propositalmente refletir, antagonizar ou aquiescer com a conduta patológica do evoluciente, de acordo com o objetivo consciencioterapêutico.
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Parassemiologia. É importante frisar o ponto crucial do engolimento: a redução do senso crítico e da lucidez. Existem diversas abordagens técnicas nas quais o consciencioterapeuta pode propositalmente refletir, antagonizar ou aquiescer com a conduta patológica do evoluciente, de acordo com o objetivo consciencioterapêutico.  
Este fenômeno também pode ocorrer durante as reuniões paraclínicas, quando o caso é evocado para assistência grupal. Os assistentes presentes devem estar atentos às suas manifestações, podendo inclusive tirar daí ''insights'' sobre o quadro. 
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Paraprofilaxia. O mapeamento prévio do autotrafares e ambientes pensênicos desfavoráveis pelo consciencioterapeuta, serve de medida profilática, diminuindo a susceptibilidade a este desvio durante a prática clínica. Outro fator crucial a ser considerado pelos assistentes é a presença de consciências extrafísicas afins ao holopensene do evoluciente e sua interação com as mesmas.
O mapeamento prévio do autotrafares e ambientes pensênicos desfavoráveis pelo consciencioterapeuta, serve de medida profilática, diminuindo a susceptibilidade a este desvio durante a prática clínica. Outro fator crucial a ser considerado pelos assistentes é a presença de consciências extrafísicas afins ao holopensene do evoluciente e sua interação com as mesmas.
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Paraterapeuticologia. Embora o engolimento possa ocorrer durante a reunião paraclínica esta geralmente funciona enquanto profilaxia e tratamento para a situação.
|Sinonimo=1. Subjugação holopensênica.  2. Obnubilação pelo holopensene do evoluciente.
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|Sinonimo=1. Autossubjugação holopensênica do consciencioterapeuta3. Obnubilação pelo holopensene do evoluciente.  
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|Especialidade=''Paraclinicologia''.
 
|Especialidade=''Paraclinicologia''.
|TermoEspanhol=''Engullimiento holopensénico''.
 
|TermoAlemao=''Hologegefebezogenes Schlucken'', m.
 
 
|ReferenciaBibliografica=Vieira, verbete Holopensene, In: Vieira, 2013.
 
|ReferenciaBibliografica=Vieira, verbete Holopensene, In: Vieira, 2013.
 
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Definido em 17/01/2020 (Holociclo).
 
Definido em 17/01/2020 (Holociclo).

Edição das 12h03min de 21 de julho de 2020

Anexos: Verbete PDF

Subsunção holopensênica ectópica.

Condição evitável de o consciencioterapeuta se submeter à atmosfera pensênica do evoluciente, passando a pensar, sentir e agir, temporariamente, com evidente redução do autodiscernimento e acriticidade, de modo reativo ao padrão patopensênico do assistido, impactando negativamente a assistência paraterapêutica.

Especialidade-chave: Paraclinicologia.

Sinonimologia:

1. Autossubjugação holopensênica do consciencioterapeuta. 3. Obnubilação pelo holopensene do evoluciente.

Poliglotologia:

Anglofonia:

Francofonia:

Germanofonia:

Hispanofonia:

Consciencioterapeuticologia

Complementum: ""Coloquiologia:"" engolimento holopensênico.

Paraclinicologia. O acoplamento áurico entre consciencioterapeuta e evoluciente é prática rotineira nos atendimentos, permitindo ao terapeuta, em um primeiro momento, a realização do paradiagnóstico e, na sequência, às intervenções de tratamento. Esta intrusão cosmoética do microuniverso do assistido é essencial para o funcionamento da consciencioterapia. Parafisiopatologia. O engolimento representa o desvirtuamento desta abordagem, quando o consciencioterapeuta não percebe os limites da assimilação, confunde o que é seu com o que é do do outro, ou não está atilado para as influências do padrão do evoluciente sobre si mesmo, reagindo automaticamente. No primeiro caso, o holopensene patológico decorrente da exposição das patologias do evoluciente, natural à consciencioterapia, obnubila o terapeuta, podendo exercer influência sutil e subreptícia ou dominar momentâneamente o atendimento, chegando a inversão do mando de campo. Paraprofilaxiologia. O atendimento em dupla, no entanto, permite a profilaxia desta condição. Na segunda situação o consciencioterapeuta pouco atento, reage a pensenosfera do evoluciente sem perceber, podendo agir de modo complementar a doença do assistido: comporta-se de modo maternal com o evoluciente infantilizado, condescendente com o evoluciente corrupto, de maneira autoritária com o submisso, agressivamente com o evoluciente bélico, de modo preconceituoso com o moralista, penalizado com o vitimizado. Outra forma de reação muitas vezes inconsciente é a aversão ao evoluciente. Parassemiologia. É importante frisar o ponto crucial do engolimento: a redução do senso crítico e da lucidez. Existem diversas abordagens técnicas nas quais o consciencioterapeuta pode propositalmente refletir, antagonizar ou aquiescer com a conduta patológica do evoluciente, de acordo com o objetivo consciencioterapêutico. Paraprofilaxia. O mapeamento prévio do autotrafares e ambientes pensênicos desfavoráveis pelo consciencioterapeuta, serve de medida profilática, diminuindo a susceptibilidade a este desvio durante a prática clínica. Outro fator crucial a ser considerado pelos assistentes é a presença de consciências extrafísicas afins ao holopensene do evoluciente e sua interação com as mesmas. Paraterapeuticologia. Embora o engolimento possa ocorrer durante a reunião paraclínica esta geralmente funciona enquanto profilaxia e tratamento para a situação.

Holoprescriciologia

Remissiologia:

Bibliografia Específica: Vieira, verbete Holopensene, In: Vieira, 2013.

Anexos:

Definido em 17/01/2020 (Holociclo).